Tati Bernardi > Falar é perigoso Voltar
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Ei Tati, sou nova aqui. Vim do calcinha :-) Medo de falar com você. rsrsrs Adorei seu texto. Sou mãe de dois adolescentes 15 e 16 e todas as noites nas refeições fico obeservando eles conversarem e vejo o tanto de palavra da "moda" eles falam. Sempre julguei ser coisa de adolescentes. Seu texto me fez ver que não são os únicos. Eu que estava me achando o Guimarães. Vou parar urgente!!! hahahaha
Mais uma coluna incrÃvel! Hahahhhahahahahah ninguém aguenta mais esses modismos afz
Quando eu tinha 18 anos, e trabalhava em uma corretora de seguros, a Tati era minha válvula de escape para dias insossos, seus textos do cotidiano, dos amores, dos problemas de sua vida, eram espelho para os meus. Sou da época de "Adios Amigos" um texto recheado de preconceitos, porém que eu amava, hoje não vejo com bons olhos. Tati ainda é minha escritora preferida e mais badalada, sabe se deliciar com as palavras como ninguém, como qualquer escritor não são todos os textos que agradam a todos
Sensacional, Tati. Ainda que, confesso, tenha ficado tentado a ler tua coluna com 3.500 vezes a palavra cu. Seria o ponto alto da nação.
Texto ruim hein Tati, desculpa mas ta bem de mau gosto. O que tem as pessoas falarem as palavras que quiserem no instagram? Ficou parecendo que você é quem sabe o que deve ser falado ou não...desculpe, mas ficou bem pedante seu texto....
Li a Tati e os comentários. Gostei e me diverti muito. Mas, além dos abomináveis "resiliência", "empatia", "inovação", "ressignificação", "novo normal" etc., tem a tal da "bolha", que me dá engulhos. Né, Tati Bernardi?!
Ahahaha. Vai saber de onde ela tirou isso do perigoso. Mas me fez lembrar um um livro do Tim Warnes chamado exatamente Perigoso! que, com uma garotinha aqui da mesma idade faz um sucesso danado. Fica aqui uma dica se livro de uma mãe que se identifica com muitas dessas (des)aventuras. d
O texto me lembra uma lenda dos tempos de faculdade. Em um exame oral, o Professor perguntou a um aluno: o que é Justiça?. Prontamente, o examinando respondeu: é a auréola onde se assenta a dignidade do homem. O Mestre redarguiu: o senhor acabou de definir o pinico.
E quem tatuou resiliência, então? Gosto de fantasiar com a ideia de que um belo dia uma pessoa hipster descobriu a tal palavra em um dicionário por aà e resolveu tatuar. Até que a foto foi parar no Pinterest. Agora temos o equivalente à população de alguma cidadezinha do interior com “resiliência” tatuado. Se eu fosse a pessoa que começou tudo isso estaria muito pistola.
Eu não aguento mais diáspora, território, narrativa, disrupção...
Em tempos de "cuestão" e talkei, é preciso muito cuidado!
Passamos por fases de frases. Já tivemos 'Com certeza' (certeza de quê, cara pálida?); do horroroso e incorreto 'a nÃvel de' (ahhrrrrr!!!!!); e agora o patético 'gratidão': o cara tá lascado, sem perspectiva, com um chefe possessivo e fala na reunião online 'gratidão'....
No meu tempo de estudante universitário, (hoje sou professor universitário), a palavra era olhar. Até eu que sou cego e pesquisei projetos agrários no Estado Novo, soltei o "Um Novo Olhar para a Roça: A questão Agrária no Estado Novo"
A Ritinha aprendeu a palavra certa, né? Não deixa as pessoas ficarem usando em tudo, não!
Sua sempre maravilhosa hahaha! Eu também me incomodo como o povo repete umas coisas ora com falta de criatividade, ora achando que tá arrasando rsrss. Como dizia a minha ex, que é uma figura criativÃssima como tu: "Pra ti é fácil, Tati Bernardi".
Gostei, vamos trocar minimizar por reduzir ou diminuir! Tem mais, mas não quero me delongar, a coluna é sua.
O Belchior cantava : "Palavras são navalhas, e eu não posso cantar como convém, sem querer ferir ninguém", por isso, sua filha esta certa , cuidado com as palavras. De resto, Tati sendo Tati, sempre.
Que texto divertido, Tati!! Que escuta e olhar atentos! Muito gostosa essa percepção dos termos da moda. Me libertou inclusive de usá-los achando que era Rosa, o Guimarães.
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