Esse é o típico artigo que enquanto está sendo escrito, duas pessoas entendem, o autor e Deus, mas quando acaba, só Deus. Entre cada frase há um abismo de contradições. Fica a pergunta se o sujeito não fica com vergonha quando é publicado. Esse é o Magnoli que todos conhecemos. Durou pouco seu momento de algum vislumbre do real.

Esse é o típico artigo que em enquanto está sendo escrito, duas pessoas entendem. O autor e Deus. quando acaba, só Deus. Entre cada frase há um abismo de contradições. Fica a pergunta se o sujeito não fica com vergonha quando é publicado. Esse é o Magnoli que todos conhecemos. Durou pouco seu momento de algum vislumbre do real.

O articulista está cavando uma boquinha no Palácio do Planalto como relações públicas. Triste Brasil.

"O patriotismo é o último refúgio dos canalhas", mas, segundo Millôr Fernandes, no Brasil é o primeiro.

Texto excelente do Demétrio. Consciente. O vírus é verde e amarelo e carregado de ideologia apocalíptica. Faz parte do delírio, o Brasil ter a imagem (produzida) de ser o reservatório do vírus. Niilismo que se manifesta nas espirais de uma política mal conduzida e negacionista, mesclado com interesses oposicionistas que canibaliza o horror para exportá-lo. .../Claudia F.

O que o Brasil e a Índia tem em comum são governos negacionistas. Não há sentido no rótulo, mas quem tem números crescente crescente e recusa medidas de prevenção são os dois países. Não é correto, mas se o mundo se vacinar e ficar concentrado em dois países emergentes, pode apostar que seremos isolados. Os EUA foram espalhandores e nada aconteceu. Não somos os EUA.

Bolsonaro, cria do golpe de 2016, aliado às configurações mundiais de desestabilização do quadro sócio-politico-antropologico que possibilitou a superação do ambiente das duas guerras mundiais, com o ressurgimento do nazi-facismo repaginado na nova direita, estreitam os laços com o ambiente pandemico selhante a gripe espanhola vintecentista.

Vamos aguardar para ver o que nos reserva a IndianVariant B 1.617 e suas mutações, expostas a uma população de 1,4 bilhão de habitantes, em um pais com grave desigualdade social e sistemas de saúde pública e sanitário precários, agora em uma escala muito maior do que o filme já visto em Manaus.

Com certeza, essa mania de distribuir culpas socialmente é moralmente perversa. Um processo biológico explicado pela epidemiologia tem base científica para torná-lo objetivável. Mas a carga de representação que ela carrega, pela maneira como uma sociedade representa e trata esse mesmo processo, facilita com que se cole a esse povo uma mazela. Com um presidente tão folclórico como o nosso, essa tarefa fica fácil.

O Brasil tem uma história milenar. Somos um povo inteligente, trabalhador e determinado. O problema é a auto-estima, sempre em frangalhos. Precisamos mudar isso. Um primeiro passo seria a revisão da "história do Brasil".

O Brasil tem uma história milenar. Somos um povo inteligente, trabalhador e determinado. O problema é a auto-estima, sempre em frangalhos. Precisamos mudar isso. Um primeiro passo seria a revisão da "história do Brasil".

Entendo que o articulista está equivocado. Há um fato, em meu entender: o vírus não tem Pátria. Identificado primeiramente na China e agora desenvolto em novas variantes, mas sua identidade é somente a de VÍRUS. Entretanto quanto ao risco que o país se inserta é diferente. O vírus propaga-se por aerossóis, portanto, diversamente de um contato intencional ou acidental, seu contágio dá-se por meio das relações humanas mais comezinhas: conversar pessoalmente, apertar mãos, abraçar, enfim

Ótimo texto, temos que apreender a separar quem governa do Estado e seu povo, ainda mais numa democracia, esse governo é passageiro, o país não. Mas essa passagem vai deixar feridas para sempre.

Como argumentar contra essa imagem e narrativa contra o Brasil no mundo, considerando esse governo negacionista? Em Três Lagoas/MS, por exemplo, um casal contaminado ameaçou de agressão física uma jovem médica, de 26 anos, quando esta se recusou a prescrever o "kit Covid". Esse "modo negação" da pandemia favorece o vírus e a multiplicação de variantes mais letais.

Mais uma pra conta do pior mandatário, sua figura alimentando a tal # e o que vem com ela.

O que está em alta no Brasil é jornalistas e desmamados da Rouanet falarem mal do próprio país no exterior! Pq nenhum país ou autoridade prega contra que iniciou esta pandemia: a China!? Não, né! Ai vem retaliação! Covardes FDP!

É impressionante como o Magnoli só fala bobagem. Em assunto tão simples, Demétrio insiste em saber mais que os outros. E sem ter nenhuma formação em epidemiologia ou infectologia, questiona nada mais nada menos que Pedro Hallal e Miguel Nicolelis. Esse é o bobo da corte televisiva. E já há muitos anos.

Magnoli critica um falso argumento. É muito óbvio que o uso de "Brasil" é metonímico. Além disso, falta muita, mas muita coisa à argumentação do articulista. O Brasil é um país que não figura nem entre os 70 países com maior número de idosos no mundo. A mortalidade por aqui é indicativa de um total descontrole na propagação do vírus. Não há qualquer contextualização séria no texto.

Demétrio Magnoli, sempre coerente. Num país como o nosso, onde todo “debate” é aparelhado ideologicamente, por isso mesmo é inútil quando não inexistente, a opinião do colunista é um bálsamo de racionalidade.

A diferença é que, no Brasil, a variante não surgiu espontaneamente. Foi resultado de uma política de Estado, baseada numa concepção errônea de "imunidade de rebanho". A "estratégia" do governo para combater o vírus foi estimular o contágio do máximo de gente possível, para que, assim, a população ficasse imune logo. Deu errado. Em vez de imunidade, gerou-se a variante brasileira. Acrescento que considero o Demétrio Magnoli o melhor articulista da Folha e um dos maiores pensadores do Brasil.

Dificilmente encontramos informações que não sejam tendenciosas. O artigo é bem objetivo na conceituação do vírus apátrida, um fruto da humanidade displicente com a vida e seu significado. É lamentável ver cérebros ilustres difamando o Brasil, o que eles ganham com isso. Deveriam estar unindo esforços para entender a praga e buscar soluções, mas querem aparecer e agradar aos poderosos e seus interesses.

Estranha essa sua coluna hoje seu Demetrio. Os comentários parecem mais esclarecedores do que as suas conjecturas.

Assusta o fato de que os próprios ‘especialistas’ brasileiros dão eco a uma bobagem dessas. No exterior nós já não somos bem-vistos. Bolsonaro vai passar, mas a pecha da variante brasileira vai permanecer. Obrigado, ‘especialistas’!

Demetrio: foi infetado pela covid-19? Deixou sequelas neurológicas? Este é o segundo artículo seguido que você escreve, digamos assim, “médio estranho”. Ocupar as laudas que ocupou para criticar o sentido dos críticas dos cientistas à gestão da pandemia feita pelo Brasil é perda total de tempo e nos obriga a todos seus leitores a perder também nosso tempo lendo suas extravagâncias. Faça mais uma coluna assim e nem sequer abrirei o artigo para ler.

Triste Demétrio! O Brasil não é Itália, nem Índia, e é sim, risco sanitário para o mundo. Porque? Porque está com um governo que faz de tudo para propagar ativamente o virus. É isto o que distingue o Brasil do resto do mundo. Melhor aceitar a realidade triste e ajudar de tirar o morador do planalto o quanto antes. Até o Trump foi menos ruim que ele no combate da pandemia. Este sem dúvida cometeu colossais mas pelo menos comprou vacinas em quantidade, enquanto o daqui se omitiu.

Caro Demétrio, digo-te: o Modi é um amador, em termos canalhísticos, comparado ao Bozo. As advertências têm um porquê microbiológico, e outros porquês se juntam a ele ao constituir nossa imagem deletéria lá fora: não faltaram Bozolices diversas, entre tolas e francamente perversas, pra se combinar com a biologia e produzir uma representação péssima de nós, e que perdurará, provavelmente, mais do que o merecido. Por que não "Indian Variant"? Porque #BozoEhBraziu....

Na minha modesta opinião, a imprensa brasileira e à esquerda magoada, denigre a imagem do Brasil perante aos estrangeiros em relação a condução da pandemia. Só falta dize que o coronavírus foi fabricado por Bolsonaro e o exército brasileiro! Está ridículo o oportunismo politico no Brasil Palavra de um ant- Bolsonaro...

A diferença do Brasil para os outros países onde o vírus grassou é que aqui o governo fez tudo para que a pandemia se alastrasse, escudado em bajuladores, empresários inescrupulosos e negacionistas que queriam aparecer (caso deste colunista).

Negacionistas e patrioteiros temos visto (e muito) em todos os lados neste país; portanto, não surpreende ler um artigo como esse nas folhas...