Muito relevante o estudo espacial. Se um punhado de elites se esforçam para manter a miséria e a ignorância em seus países, isso é outra estória.

Concordo com o teor da matéria, mas não com a infeliz expressão "fazemos oxigênio".

Seu Marcelo, vamos lá: o copo está cheio, 3/4, de Herda. Morre-se de fome nesse mundo, né? F O M E, num contexto de abundância e desperdício brutais. De um avanço técnico tamanho que nos permite chegar a Marte. É muito bizarro. É por essas e outras que a perspectiva de extermínio da espécie nem me parece muito ruim, o presente e sua continuidade são piores... Descupaê o pessimismo.

Por isso existe a tendência de privatizar pelo menos um pouco o programa espacial. Deveria ser pago pelo interesse e publicidade que consegue despertar e não pelos impostos (ou impressão de dinheiro).

Se me permite, acrescente a hiprocrisia da “Cúpula do Clima” fora de hora, patrocinada pelo maior consumidor do planeta e disparado o maior poluidor e agora com desperdício de vacinas.... Estamos em crise aguda sanitária, nossa prioridade deveria ser, salvar vida!

Temos no Universo um só lugar para viver: a Terra. As fortunas que se gastam explorando inutilmente a possibilidade de vida em Marte seriam muito melhor usada em projetos para salvar ou restaurar o meio ambiente. O centro da terra ou a área mais gelada dos polos são infinitamente mais habitáveis que qualquer planeta do sistema solar.

O cidadão considerado por muitos o gênio mais fodástico do universo é um sul africano em busca de colonizar outros planetas, enquanto a África segue uma terra alienígena para a bem-aventurada civilização terráquea. A humanidade e suas peculiaridades...

Marcelo Leite, o tema levantado por você na coluna deveria ser melhor explorado. Há empresários investindo bilhões para tornar possíveis viagens espaciais aos muito ricos e colônias em Marte, enquanto quase 2 bilhões de seres humanos passam fome e outros tanto bilhões vivem em insegurança alimentar. Há alguma coisa muito, mas muito errada nesta história!