Hélio Schwartsman > Vida de touro Voltar
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A felicidade plena não existe. Existem sim poucos momentos felizes.
Boa reflexão, Hélio. O que fica para mim, na contabilidade das dores e prazeres, é se, ao longo da vida, conseguirei compensar um sofrimento muito intenso que tive (acho que não, viu?). Mas no frigir dos ovos, se eu tiver uma vida morna com algumas satisfações, já está de bom tamanho.
Artigo interessante. É bom tirar o foco dos problemas de momento de vez em quando.
Interessante a correlação.
Inteligente analogia. Obrigado pelo belo texto, Hélio.
Discordo do Hélio: o final de ambos não é igualmente horrÃvel. O boi de corte é abatido, supostamente, da forma mais indolor e rápida possÃvel; o de tourada é ferido intencionalmente com varas e banderilhas e sofre mais logo antes de morrer. Criar um animal deste tamanho num espaço de 9 m2 é um crueldade que provavelmente será proibida em alguma época futura, quando as pessoas se perguntarão como é que as pessoas do século 21 podiam ser tão indiferentes ao sofrimento dos animais.
Depois da 'sabedoria dos peixes e ' vida de touro', sei que pequenas parcelas do cérebro autobiográfico,(aquele que retém imagens ao longo da vida e das eras, formando os 'mapas'), estão presentes em lobos e elefantes. Quanto à felicidade, sei lá, os budistas dizem que caminhar é também 'ir, deixando o caminho para trás'. .../Claudia F.
Segundo o ponto de vista dos jovens filósofos da atualidade, música, dança, paquera, bebida, fumar narguile, sem se preocupar com o amanhã, são os requisitos para a verdadeira felicidade
As touradas, resquÃcios de tempos antigos, de maneiras de pensar diferentes, nos ensinando sobre o que somos e a vida. Boa reflexão.
Ai, ai, caro Hélio, de vida de boi, sei não. Mas a de Silósofo, é Soda; e as das esposas de filósofos, então, pode ser bem sodinha, haja vista os dilemas que estes devem botar para sua apreciação. Mais uma vez, baixo meu rabo e sigo bovinamente sua reflexão, concordando: tô mais pra média aritmética. Não será a glória de um sorriso global que fará valer a pena a dor dos implantes, senão a mastigação posterior dos amendoins, anos a fio. (E isso sim é autobiográfico...)
Grana, não a tenho, caro Vanderlei; contudo, muito mais útil, tenho esposa implantodontista ;-) Digo-te um negócio: a cirurgia é o de menos, porque sofrimento pontual, muitÃssimo abatido pela eficácia da anestesia. Ocorre que não é sem ônus posterior que se faz um buraco e se atarracha um parafuso no osso. O efeito estético, conquanto impecável, move-me menos do que o funcional: nunca defenderei lipoaspiração; já os implantes dentário e pppeniano, são outra coisa... 8-D
Muito boa! Eu também não fiz implante dentário. Até tenho grana, mas e o medo da microcirurgia?
Pois eu se fosse o marido da vaca, caso não houvesse uma terceira opção, eu preferiria viver apena 18 meses, do que ser ser torturado para divertir um ser que se diz racional! Vai torturar a m.ã.e!
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