Samuel Pessoa > Queda da taxa de juros Voltar
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Desafio o colunista pró- Faria Lima e pró-banqueiro provalentente tucano, apresentar aqui alguma solução para tirar milhares de brasileiros da miséria, gerar desenvolvimento e emprego para os milhares de desempregados e principalmente reverter a carga tributária de regressiva como o é atualmente para progressiva inclusive tributado lucros e dividendos em percentuais franceses e noruegueses. Sugerir reformas e aroxo sobre quem ganha até cinco salários mÃnimos é coisa de covarde.
Ouço muito falar que a tx de juros tem que ser baixa, há paÃses em que ela é negativa. Vivemos num regime capitalista, expliquem-me: tx negativa de juros, tx neutra, combatem os rentistas! Todos precisam sobreviver, ter lucro não pode ser um escárnio. O que não deve existir é expoliação! Mas o mundo econômico é selvagem, existe muito pouco de humano. Precisamos de crescimento com mais emprego e menos pobreza. Peço ao articulista que sugira uma saÃda viável.
O aumento da carga tributária de 22,4% do PIB, antes do Real, em 1994, para 33,1% do PIB, em 2002, tem a ver com a substituição da 'inflação' por 'dÃvida', disseminada pela 'narrativa' conhecida como 'fim do imposto inflacionário'. A 'espiral inflacionária' foi trocada pela 'espiral monetária'. O trade off da inflação por dÃvida foi equacionado pela combinação tóxica de juros reais bem mais altos e impostos reais mais altos. O resultado foi carga fiscal, dÃvida e inflação bem mais altas.
Didático. Como dizes, por meio de queda de gastos e subsÃdios ou aumento de receita? Os miseráveis, famintos e mortos estão aumentando e o orçamento corta gastos com saúde e educação! Que tal, politicamente, optarmos por aumentar receitas ainda que temporariamente? Acredito que és otimista, mas que sejam 250 bilhões, e tenhamos que eleger prioridades. São 360 bilhões em subsÃdios! Cortarias quais subsÃdios? Taxarias onde proporcionalmente se paga menos impostos? E onde não se paga impostos?
Reúna-se um grupo de executivos de uma área de uma empresa que tem a meta de reduzir seus custos. Eles examinam o que pode ser cortado, e quem pode ser demitido. Mas entre esses certamente não estão os presentes à reunião. É o que ocorre entre nós, onde militares, policiais, professores, partidos polÃticos, juÃzes, procuradores estão sempre na reunião, decidindo onde cortar.
Sensacional o trabalho do articulista, quando o suor conjuga a inspiração. Samuel, como voce enxerga a questão do paradigma inflacionário atualmente, muito menos atrelado ao volume da base monetária e mais a saúde fiscal de um pais ? Como voce enxerga os crÃticos de eventual "fiscalismo" desnecessário ?
sera se este cara administrasse uma padaria ela sobreviveria?
A Dilma tentou uma loja de 99 centavos e não conseguiu.
Como ele é um economista de livro texto, só faz o que está no livro texto, talvez ganhasse uns trocos. Ocorre que administrar uma padaria é diferente de administrar um paÃs com a quantidade de gente miserável que temos. Livro texto não funciona muito bem nesse caso.
Por que será que os articulistas de renome, como é o caso aqui, não fazem o caminho inverso? Como membros da sociedade deveriam, juntamente com o poder executivo, liderar campanhas para que seja feito um ajuste na estrutura dos gastos imorais com benefÃcios ( chamados penduricalhos). O efeito fiscal e principalmente psicológico seria muito importante no ajuste das contas publicas. Falta coragem?
A macroeconomia é uma ferramenta muito poderosa para a compreensão do funcionamento das diversas variáveis nos modelos propostos. Foi ela que balizou a movimentação do mercado pelas pautas bombas no Congresso, retirada da presidente e retorno a uma condição social de miséria, provendo uma reserva de mão de obra submetida a qualquer salário, atingindo dessa forma ganho na produtividade. Agora temos um paÃs em austeridade fiscal e com juros baixos e mão de obra a preço irrisório. Perfeito.
Li so o titulo, ja da pra perceber que este artigo e um li.xo.
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