Antonio Prata > O 'aerosol' tá 'mutado' Voltar
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Que delÃcia de crônica!
Você tem toda razão, Antônio, ao incorporarem esses neologismos, anúncios tinham tinham que ser feitos nos jornais, como quando, uma década atrás, o "incluso" foi incluÃdo na nossa lÃngua sem aviso prévio.
Amo palavras. Desde sempre. Fiquei imensamente feliz quando percebi que aerossol havia, enfim, conquistado sua pronúncia correta. Mutar, deletar, acessar, tudo vem chegando e agregando. Ficarei melhor quando alguns deixarem de falar sopetão, em vez de supetão. E quando, no futuro, lembrarem de preposição: daqui dois meses? Não. Daqui a... No entanto, nem sempre tudo se acerta e muitas vezes o erro dá num acerto espetacular. Português sem pai nem mãe. Vale nossa lÃngua crioula e bela.
E aeróbio, vc já ouviu? Caiu o C de aeróbico e ninguém fala nada sobre isso!
Agora sim, pensei que eu fosse um ser aeróbico ou aeróbio. Já não sou mais? Passei a ser só aeróbio e nem sabia?
Não creio! O C só aeróbico? Daqui a pouco, tiram o assento e põem um Ú, tipo aerobicú!
Texto fraco e meio forçado. Mas eu gosto do Prata mesmo assim.
O pior é que esses atentados contra nossa lÃngua são cometidas por várias milhões de pessoas (pois agora a concordância é essa, depois que aplicaram UMA milhão de vacinas, ou DUAS, em UM milhão de brasileiros e MEIA milhão de crianças)... Nunca pensei que fôssemos "vivenciar" (pra que viver, né?) uma época tão debilóide, mas é preciso respeitar os DIFERENCIAIS (diferença já era). Cataclismo de forma e fundo...
Õ Prata. É só consultar o vocabulário da ABL. Ademais vem de solubilizado. Não de zolubilizado.
Querido Prata: sou cego e portanto não tenho como usar mouse. Uso o teclado. Para ligar o microfone, pressione contro D ao mesmo tempo. Para desligar a câmara um control E e para sair desesperado do papo nada que um alt f4 (a telca f4) não resolva. Todos os problemas neste aspecto acabam.
Se eu começo a elogiar o Prata eu me perco. Ri alto algumas vezes com esse texto. ImpossÃvel não me ver nele... parabéns!
O papinho constrangedor da "distante vida em live-action'' vale por uma coluna. Melhor, um pouco mais desenvolvido daria um conto, uma cena de comédia stand-up, enfim o que sua inteligência poder criar. Pense nisso, Antonio.
Pratúrfio, Pratectônio, Pratayewsky: só um cronista mundano e comuna pode estar bem nessa pandemia. Além de fútil, pois nessas horas de choro e gemido, só nos é permitido sofrer. Na onda dessa máxima, fiz três imprante - tudo nos dente, para que não se pense mal da minha virilidez. E sofro sem o zoom: nunca usei o estrupÃcio. Pra mal dos meus pecados, estou com horror ao ziriguidum digital, em contraste com 49 anos passados de vida hi-tech; só e quie, não padeço das pequenas agonias da despedida
E a sensura folhetinesca tolheu-me a continuidade! Herda!
Cara, sou uma besta: esqueci do principal, a marvada da nova ortografia. Como não tenho compromissos profissionais, resolvi meus problemas com a NO (veja só, já é uma negativa) ligando um solene Soda-fe: uso quando quero, quando me apraz; serve também para quando tenho dúvidas sobre como escrever alguma coisa que possa ser obscurecida pela niu-ortografia. Por ex.: para dizer que o Bozo é o antigozo, a nova ortografia ótima. Na velha, tenho que deformar, Anti-Ggozzo, ou a censura da folha corta.
Conseguiu*
Genial, Prata. Aliás, como sempre. Mas, e aÃ, já consegui vender o barquinho de teto? Hahaha.
Ótima coluna, Prata. Nesse momento em que a chamada de vÃdeo nos assombra e nos liberta, é bom ler um crônica que trata o terrÃvel cotidiano com a leveza de um aerosol. Prefiro a pronúncia tradicional da consoante entre duas vogais.
Obrigado, AP.
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