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Talvez o plano seja esse, ou seja, proibir autores que machucam a sensibilidade dessa geração parva e infantilizada. DaÃ, nas prateleiras parvas de nossas livrarias parvas atenderão com eficiência nossas parvas leitoras.
As obras da inteligência e criatividade humana devem ser preservadas, independentemente dos "antecedentes" de seus progenitores. Elas são o "sopro divino" da especie humana na Terra, aquilo que nos move, o elã vital.
Tema de premente importância hodiernamente. Precisamos retomar as rédeas da sociedade, e para isso é urgente que o Estado de Direito se imponha aos justiçamentos nessa nova Ãgora, que são as redes sociais. Ou isso, ou a degeneração corroerá a sociedade (até que ponto eu não sei). Quanto ao dilema "autor/obra", é evidente que a criação deve se sobrepor à criatura, o que não implica em salvo conduto para que autores se safem de seus crimes, em absoluto.
nenhum.
Perfeitas colocações!! Concordo plenamente! Parabéns pelo texto!!
Concordo!! O Coutinho é sempre muito sensacional!!
Se fizermos um paralelo com a música, o argumento vai no mesmo sentido. Richard Wagner foi tido como um homem de péssimo caráter, mas nem por isso deixou de ser um dos maiores gênios musicais que a humanidade jamais viu (ouviu).
Perfeita argumentação !
... Nelson Rodrigues que o dia!
Concordo com o meu xará portuga e digo mais: Se tirar das estantes todos os escritores machistas, racistas, pedófilos, homicidas, adúlteros ou tudo isso junto, o que sobraria? Só escritores religiosos e olhe lá....
Me empresta!
Houve uma época em que as pessoas tomavam vacinas e ninguém perguntava de onde elas vinham e quem as produzia. Como resultado da tecnologia hoje as pessoas têm mais informação, perguntam mais além de ter mais opções. O mesmo ocorria com os artistas no passado. A única coisa que conhecÃamos deles era a obra, pois o ser humano por trás da obra não se fazia presente. Ainda assim a relação do artista com a sua obra deve ser avaliada de acordo com o foro Ãntimo de cada um.
Por outro lado, cada caso é um caso. Os comentários racistas do Eistein contra Chineses e Japoneses são por demais conhecidos, assim como o tratamento machista que ele dispensava à sua primeira mulher, Mileva Mari. Algumas más lÃnguas até insinuam que Eistein se apropriou das ideias da mulher. Todavia dificilmente alguém irá diminuir as suas contribuições à FÃsica devido a alguns desvios de conduta. Nem os erros cometidos arranharam a sua reputação, como a tese da constante cosmológica.
Se houvesse teste de pureza ética os identitários canceladores seriam os primeiros a serem cancelados, banidos, ostracizados. MedÃocres! Seita de medÃocres.
Este teste parece ser um drama. Feito para ser encenado e com unidade de ação, espaço e tempo. Muda conforme cada um (ou todos) variam. Tem tudo para ser condenado futuramente.
Um pouco de luz sobre as trevas medievais que nos carregam aos calabouços digitais
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