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  1. jarbas cabral

    Desde que eu me entendo por gente existe o termo "levar para viagem".

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  2. Neli de Faria

    Amei! Aí, certa época, li aqui na Folha: publisher. Fiquei com um pulguedo atrás das orelhas e mandei um e-mail para a ombudsman: o que é publisher? A ombudsman não me respondeu. . E todos os dias repisava. O que é publisher? E ela respondeu com uma frase(queria ler o seu pensamento...!), dono da Folha. Acho que deveria estar com ódio mortal da apedeuta aqui. Era mais bonito colocar: Neli dona da Folha.Ah, só respondi hoje, porque estava comemorando meu niver: 29 de abril.

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  3. JOSE CAMPOS

    Quando comecei a ler pensei logo no Aldo Rebelo que depois foi citado de maneira grosseira. Mas a essência do texto é a mesma pretendida pelo ex Ministro da Defesa, só que disfarçada com humor.

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  4. Francisco Mendes

    Maravilha de coluna! Eu tinha lido a reportagem sobre a tradução do "take away", e tinha ficado pasmo. Reli umas duas vezes para ter certeza que não tinha entendido errado ou que era uma brincadeira...

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  5. Expedito Paz

    Esse artigo foi maravilhoso, pra lavar a alma. Das piores manias de certas classes brasileiras é o abuso de expressões desnecessárias em inglês. Seguiremos pedindo comida pra viagem mesmo, nada de grab and go ou pick up, amém.

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  6. Nilton Silva

    Somos um povo jeca, mesmo. Se não sabemos nem pedir comida em português, imagina votar.

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  7. José Cardoso

    Se o aprendizado do inglês fosse mais amplo, talvez essa mania fosse até menor. É como aquele chefe Nhambiquara de que fala Levi-Strauss em Tristes Trópicos: associando a ascendência cultural do antropólogo com o domínio da leitura e escrita, desenhava uns rabiscos num bloco e "lia" para os demais, dando a entender que não estava apenas falando da própria cabeça...

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  8. Alexandre Camilo Fernandes Viana

    Jeca é “take away “, na minha terra sempre foi “para viagem ou para levar “, BH/MG. Aliás, para facilitar: embrulha pra mim .... Risos

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  9. Nelson de Paula

    Take away se usa para as comidas que estão na moda. Para viagem serve para marmita. A tentativa (cafona) é valorizar o prato. Lembro da primeira vez que ouvi "para viagem", achei que era para comer em outra cidade. Até respondi: não, é para comer aqui perto, não precisa embrulhar tanto.

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  10. Thiago Cury Ribeiro da Silva

    Quando faço cursos pela empresa, vejo que quanto mais termos em inglês se usa, mais marketing é e menos conteúdo prático posssui

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  11. Victor Kenji Oikawa

    Coincidentemente, ontem escrevi reclamando de um artigo de um jornalista desse jornal, que leio há muito tempo, cujo texto era de construções de prédios em periferias, próximos a corredores viários. Foi até onde aguentei...Skyline? O que é isso? Reclamei, mas não foi publicado. Deve ser por causa da palavra m---a. È demais os próprios jornalistas se renderem a esses palavreados "modernos". Cafonice sem tamanho. Quem escreve é o pai do Victor, q deixou de comprar jornais em banca devido a pande.

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  12. Sylvia Alves Corrêa

    Eu me rendo. Desisto de achar que há excesso na adoção de palavras e expressões em inglês para nomear uma grande variedade de nossas atividades. Não há como evitar. De repente elas tomam conta de nosso cotidiano e lá se vão "liquidação", "apagar", "para viagem", "meia diaria" e entram "sale", "delete", "take away", "day use" e tantas outras. Algumas até que são aceitáveis, mas a demência coletiva deve explicar a incorporação acrítica de milhares de outras. Acho que sou careta purista.

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  13. Arthur Augusto Rotta

    Muito bom, esses dias fui pegar uma pizza "pra viagem", e a expressão não me veio a cabeça para pedir a atendente. Ela logo se de deu conta e perguntou "pra viagem?". A pizzaria fica em Taguatinga, no DF. A demência coletiva já tava me pegando. Mas fui salvo pela atendente. Parabéns pelo artigo.

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  14. EDUARDO GUILHERME PIACSEK

    Excelente artigo! Esses estrangeirismos doem mesmo. Tigela agora é "bowl" e liquidação "sale". O orçamento, coitado, é reduzido a "budget". Fora o paraolímpico, convertido em "paralímpico" para se aproximar de "paralympic". Interessante que no mundo do futebol houve alguns casos inversos: o "corner" virou escanteio, o "keeper" goleiro, o "back" zagueiro e até o "speaker", faz tempo, é narrador. O que irrita não é a assimilação cultural, mas a subserviência cega e, como o autor apontou, demente.

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  15. Estevão Carmo

    Muito bom! No entanto, tenho uma hipótese para a dúvida levantada no texto. Talvez a expressão "para viagem" evoque uma situação específica já bastante comum no Brasil, que consiste basicamente em pedir que embalem a comida, estando a pessoa já no local anteriormente. A expressão " take away" manifesta, por outro lado, outra situação: a pessoa passa no local para pegar a comida já pronta. São situações distintas. Em tempo: já vi restaurantes usando a expressão "passe e pegue".

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  16. Adriana Ramos

    Concordo

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  17. Marion Brepohl

    Excelente o artigo!

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  18. Francisco Almeida

    Obrigado, Sérgio. Alguém precisa jogar o holofote do ridículo nessa turma.

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  19. Rodrigo Tupinambá Carvão

    Genial

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  20. Diogo Costa

    E como tem gente que acha bacana essa breguice de importar palavras...

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  21. Juarez Borges

    Excelente artigo. Trabalho em uma área propensa ao uso de expressões inventadas....seja em inglês ou em português mesmo! Stand off; asset; pay back... Uma que vem sendo muito usada ultimamente é, acredite, RACIONAL! Usada de maneira completamente errada: - "Vou preparar um RACIONAL para o cliente!" - "Mostra esse RACIONAL! Assim irão entender nossa proposta!" Estão usando racional como explicação, demonstrativo ou coisa parecida.

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  22. Maurizio Ferrante

    Não sei... lembro que Mussolini proibiu todas as palavras estrangeiras; não se podia falar táxi, bar, coquetel, etc, substituídos por expressões ridículas. Mas nada contra o “pra viage” que insinua o romantismo de longas viagens, mesmo que for de dois quarteirões.

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  23. João Ramos de Souza

    O colunista acertou na mosca. Sem xenofobia, penso que algumas expressões importadas de outros idiomas são desnecessárias. Quase 200 anos independente, o País não tem um projeto sério de desenvolvimento, boa parte da população padece de analfabetismo funcional e ainda vêm uns sujeitos com 'complexo de vira-lata', como os qualificaria Nelson Rodrigues, com 'take away', em prejuízo do nosso expressivo, sonoro e bem comunicativo 'pra viagem'. Acorda Brasil!

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  24. Ayer Campos

    Muito oportuno o conceito de 'demência coletiva', nesta quadra de captura dos cérebros pelas repetições frenéticas das redes. Já manifestei meu inconformismo com o 'neologismo' mídia, especialmente 'a' mídia (em vez de os mídia). Acho que é inútil, agora implico com 'bike' (baique), ainda mais ante o simpático 'bici'. Para não dizer que não entendo os diminutivos 'cordiais' (Sérgio Buarque), quero assinalar que aceito e gosto de 'pet'...

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