Anulei o voto! Anularia de novo!A senhora tem que cobrar dos políticos,de quem pensa apenas em si, em seu projeto pessoal de poder. Começando a me arrepender(e até me sentir culpa), quando em maio/20, um Político, comemorou o surgimento do Covid19. À época existiam mais de 17 mil brasileiros mortos. Mais do que Brazópolis ! E a senhora culpa quem anulou? Quem votou em branco? Quem não foi votar? Poupe-me! Culpe quem pensa apenas em Si, em seu projeto pessoal de Poder.

O detalhe irônico é que o autor dessa letra, Roger, apoiou Bolsonaro...

A colunista inicia o texto trazendo para a reflexão dos leitores o pensamento de jovens alemães de hoje sobre o período sombrio da Alemanha sob Hitler. Instiga-nos a pensar o que os nossos netos pensarão sobre nossa atuação sob Bolsonaro. Guardadas as devidas diferenças temporais, históricas e temáticas, não sei dizer que tipo de avaliação poderão fazer de nossas inócuas repulsas. Por quê esperar deles qualquer aplauso no futuro, se muitos jovens do passado clamam hoje pela volta da ditadura?

Eu anulei meu voto. Nunca votaria no Bolsonaro. Mas também nunca votei e jamais votaria no Lula ou no PT. Não voto e jamais votaria em qualquer regime extremista. Seja à direita, seja à esquerda. Pelo seu texto, você considera que todos que não votaram no Haddad teriam culpa nessa desgraça que está aí. Se minha interpretação está correta, acho que você errou.

Geladeiras e máquinas de lavar roupas são úteis para nós. Nós somos sim inúteis para o planeta. Prefiro coisas inúteis como uma flor, sexo por razões de prazer e não para reproduzir. Só a beleza salvará o mundo paras os humanos. Se o humano for extinto para um Universo neutro não fará nenhuma diferença. Nós existimos somente há 350 mil anos. Os dinossauros reinaram na Terra por milhões de anos e sumiram provavelmente devido a um grande asteroide

Não somos só a gente que votemos errados os curpados. Temo que incluí pelos menos algumas instituição: STF, PGR e Comgresso Nacional. Sem falar nas Força Armada, que, de início, se aliou ao genocida.

Trabalhei a vida inteira com Alemães e outros Europeus e não concordo que o remorso dos mais jovens pelo Holocausto se inspire necessariamente numa demonstração de empatia pelo próximo, mas é uma medida de autodefesa que encontraram para minimizar a rejeição. Está longe de ser algo generalizado haja vista a existência de vários grupos de supremacia branca no país. É uma bobagem a ideia de que seremos julgados pelas próximas gerações. Em cem anos ninguém mais se lembrará do sofrimento atual.

Você culpa os eleitores pelo holocausto? Quer dizer, então, quer dizer, que vós sois os verdadeiros culpados pela ladroeira do PT . Com tais pensamentos sois inútil.

Não tenho conhecimentos para comparar a índole dos alemães com a nossa, apenas intuo que nosso passado escravocrata tem algo a ver com a bovina submissão nacional. O que me chama a atenção é a vergonhosa omissão das instituições, que se limitam todas, até aqui, a posicionar-se com valentia e altivez - em notas de repúdio. Levantar o braço que é bom para mandar o quadrúpede-em-chefe para o buraco de onde veio, não tem. As mesmas forças armadas que agiram no passado hoje se omitem e se aproveitam.

Desde ano passado venho coletando textos da Folha, dos mais diversos autores, e postando num grupo que intitulei #elenão, #outronunca #sobrouquem? E te confesso que pela primeira vez na vida votei em branco numa eleição. Sempre acreditei que temos opções, nem que for a menos pior, mas na última eleição achei por bem, não lavar as mãos, mas fazer esse voto de protesto. Mas devo concordar "fomos inúteis, impotentes, incapazes, fracassados, fracos, covardes e culpados" por chegar onde estamos.

Para fazer um paralelo com o caso dos alemães, nossa grande chaga é o extermínio dos americanos nativos e a escravização dos africanos. Como nossos antepassados fizeram essas coisas? E ao contrário do alemães, parece que sentimos orgulho disso: é só ver o nome de rodovias em SP homenageando matadores e escravizadores - Bandeirantes, Fernão Dias e Raposo Tavares.

Mirian, concordo com seu artigo e já tinha pensado a mesma coisa sobre o assunto. Temos atrás li um artigo sobre o peso que descendentes de nazistas/ compactuadores carregam. Mas você foi infeliz ao citar o verso de música de um apoiador (!) de JMB; proposital ou ignorância?

Como judeu, brasileiro e antibolsonarista, tenho a mesma percepção.

Inútil é a grande mídia brasileira, que embarcou na destruição da política e da economia via lavajato, alimentou o antipetismo com mentiras e ódio cego e, com os escombros, abriu espaço para o monstro que ocupa a presidência. Os que estão aqui embaixo brigaram até com a família para tentar acordá-las do delírio bolsolinista, mas não conseguiram vencer o zap e o fundamentalismo religioso. Inútil é a nossa elite, o povo aqui embaixo trabalha e muito para sobreviver e superar sua gestão desastrada.

É bom lembrar do nazismo, quando se trata de ciência! Que não esqueçamos da grande contribuição cientifica legada pelos nazistas, as custas de experiências macabras...

Concordo com parte da matéria, e discordo de outras! Temos culpa de elegermos um presidente incompetente sim! Talvez tem mais culpa quem anulou e votou em branco, do que quem votou diretamente no sujeito! Quanto ao futuro, talvez sejamos culpados por acreditarmos numa ciência politiqueira! Bolsonaro não inventou o vírus! Guardadas as diferenças entre um simples leitor, e um presidente, eu também posso ser chamado de genocida por não crê em certas normas criadas para evitar o contágio ...

Quando o tal do Ernesto tentou se desvincular do Nazismo afirmando ser de de esquerda e muitos bolsominions acreditaram e a mídia não negou apenas acalolorou o debate eu percebi que já tinha algum de muito errado. O óbvio e o ululante deixava de ser verdade. Eles temiam desde já no início essa profunda analogia: nazismo=bozismo.

Por quê?

“Eles achavam que Hitler era autêntico, porque usava uma linguagem popular e prometeu resolver a crise econômica.”. Qualquer semelhança com um atual presidente de um país do hemisfério sul não é mera coincidência, mas repetição da história!