Demorei a introjetar, que a aparente e ilusória teimosia do ocupante da casa de vidro, em sabotar as medidas de enfrentamento da pandemia, constituí na realidade uma necropolítica visando à imunidade de rebanho. A fala dele "precisamos acostumar com o vírus", reverberada pelo ex-posto Ipiranga, que quanto mais mortes de velhos; portadores de comorbidades, síndrome de Down ou alguma outra incapacidade produtiva, como benéfica à Economia, é uma confissão explícita dos motivos mórbid do desgoverno.

Cara Cida, não perdi o amor da minha vida, minhas colegas de trabalho, sim. Não perdi uma irmã, minha outra colega sim, perdi as duas irmãs trabalhas , atendiam na farmácia do bairro, onde ia comprar um fitoterápico para, rezar, e dormir melhor, comprava mimos para sobrinhos netos, elas não estão mais lá para aquele papinho cordialidade , conforto, são duas irmãs que tinham um negócio que agregava, perfumava, curava. O senhores da morte não serão perdoados" (de Bolle em seu canal ).

Deixo pra você os meus sentimentos pela sua perda, Cida! Muito obrigado pela leveza do seu texto que aborda um assunto tão duro. Desigualdade, falta de empatia, desamor... regido pelas palavras frias de gente que se parecem robôs programados para a insensibilidade fria dos número, ao menos aos que lhes interessam. Resistiremos e viveremos para os novos tempos que se aproximam, de preferência sem esses milicianos ocupando o palácio do planalto.

Uso o Fedora, mas o Ubuntu é a versão mais difundida do Linux realmente.

Obrigado, Cida! Ainda bem que em contraponto aos senhores da morte podemos ler e sentir você, Cida, uma senhora da vida. Que bom!

Excelente!

Grata por suas palavras, Cida! Seu texto é um alento para os dias que seguem...