Opinião > 1º de Maio: o que comemorar? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
ERRATA: Cometamos equÃvoco ao gravar 38 mil votos, pois Jair Bolsonaro foi eleito com quase 38 milhões de votos nas eleições de 2018.
O 1º de Maio, além de ser um dia de luto e de luta, é um dia de finados pelos mais de 400 mil mortos pelo CORONAVÃRUS e milhões de infectados. O Presidente da República que nesse dia, historicamente, sempre fala à nação se manteve silente. No entanto, sobrevoou de helicóptero com alguns generais de seu Comando manifestantes que em BrasÃlia faziam concentrações perigosas para disseminação do vÃrus sob o mote: AUTORIZAMOS O PRESIDENTE. Não se sabe pra quê diante do 38 mil votos recebidos por ele.
Seu Ricardo, infelizmente ontem meu fÃgado não foi suficientemente resistente para que eu chegasse a esse seu artigo, uma pena. Sintético e preci(o)so, o delineamento do caos que vivemos dá um mal-estar desgraçado; eu gostaria muitÃssimo de ouvir, de quem tem estofo, uma análise sobre a construção do "demônio da esquerda", muito bem feitinha pelo bando de hienas da alta grana. Pena que você é apenas um contribuinte esporádico nesse espaço, dificulta o diálogo. Agradeço a lucidez que nos empresta
Bolsonaro apoia os grileirosfazendeiros porque estes são como a milÃcia no RJ (se apropriam das APA para contruir e vender para incautos).
Ricardo Antunes, autor do clássico ''Adeus ao Trabalho'', não deixa de enfiar o dedo na ferida da Era Dilma. Resgata a polÃtica econômica de Joaquim Levi lastreada no 'neoliberalismo de esquerda' de Dilma II que produziu 17.000.000 de desempregados. O fato social é o flagelo do mundo do trabalho e a moagem da classe-que-vive-do-trabalho. O quadro laboral remete à profecia da Hannah Arendt: ''Existe maior horror social do que uma sociedade de trabalhadores sem trabalho? Não existe!''.
E a falta de estudo de muitos continua dizendo que foi "o PT que destruiu o paÃs". O PT nem de longe igualou a sanha criminosa e destruidora dessa horda que empesta o Planalto, que conseguiu trazer de volta a fome, as doenças quase erradicadas, a estupidez glorificada, o nacionalismo torpe, a miséria...em resumo, o projeto do fascismo modernizado. Partisanos nessa vara!!!
Prof Ricardo, objetivo, claro e preciso. Mentes crÃticas e dispostas a examinar nossa realidade entenderão. A desigualdade e injustiça social brasileiras são de espantar os olhares incautos.
Desde 2014 no Brasil perdemos direito com a justificativa de aumentar emprego. Nada mais enganoso. Quanto mais perdemos, mais querem retirar.
Os comentários, no geral, tem caráter retrógrado. Até hoje (2021)aparece mentes distorcidas reclamando do neoliberalismo. Emprego, produção e capital estão ligados de modo indissociável. Com a inteligência artificial e as inovações, a maioria dos empregos formais vão desaparecer. Novos trabalhos surgirão, mas muito restritos e altamente especializados.
Você sabe quem foram os principais apoiadores do Trump quando venceu a eleição? Não foram os desempregados mas os perdedores da globalização, milhões de trabalhadores que faziam parte da classe média e viram o seu padrão de vida arruinar-se vivendo dos novos trabalhos precarizados, tendo que trabalhar o dobro de antes para ganhar a metade. Se fossem poucos não elegeriam um presidente.
Corrigindo "empregos desaparecerão". "A máquina completa dispensa o homem porque, num fenômeno de partenogênese mecânica, chega a máquina até a produzir a própria máquina; o trabalho humano inventivo sobe de ponto, é fato; mas os trabalhos de compreender e dirigir, que, até então, constituÃam especialidade humana, passam a ser melhor executados pelas máquinas automáticas." (Pinto Antunes). Desde 1957, pelo menos, existe este papinho neoliberal.
O comentário "Com a inteligência artificial e as inovações, a maioria dos empregos formais vão desaparecer. Novos trabalhos surgirão, mas muito restritos e altamente especializados no geral, tem caráter retrógrado" é que é retrógrado. Soa tão 1957, vide "O 'Robot' e as conseqüências econômico jurÃdicas da sua utilização" (Pinto Antunes). Mentes distorcidas semprem dizem que empregados deseparecerão (numa sociedade capitalista), mas nunca dizem a data em que isto ocorrerá.
Professor Ricardo Antunes, artigo excelente, que mostra que enquanto os trabalhadores empobrecem, essa pobreza e calculada e planejada para que os do andar de cima fiquem cada vez mais ricos.
Renate Carlu do... você não sabe a asne ira que está falando.
Como sempre, o Prof. Antunes é preciso e didático. O descalabro pelo qual passa o mundo do trabalho é assustador. A pandemia apenas acelera um processo que já estava em curso.
A destruição da proteção trabalhista vinha vindo, vindo, no princÃpio timidamente, avançando intermitentemente. O neoliberalismo devorando o trabalhador, incensando o capital e rentismo, promovendo obscena concentração de renda. Lavagem cerebral estarrecedora, trabalhador achibatado votou freneticamente no algoz. Agora seguem sem contestações, as privatizações ferozes do que resta do paÃs.
Ja se vão 5 anos e nada de melhora no emprego e na renda. Na Espanha as reformas trabalhistas no mesmo sentido produziram um desemprego de mais de 20% e uma década de estagnação econômica. No Chile o receituário levou 30 anos para acordar a população, que parecia não acreditar que o resultado seria uma vida de submissão permanente aos desÃgnios do capital e uma velhice miserável.
Excelente artigo. Parabéns pela matéria e escancarar que o trabalhador já vem perdendo direitos básicos desde antes da pandemia.
As reformas antitrabalhistas começaram no governo golpista do chefe do quadrilhão do PMDB, deixou o serviço quase pronto para o Paulo AÃ-5 Guedes. Os ataques ao meio ambiente e desmonte das polÃticas ambientais também começaram ali, inclusive com tentativas de redução de áreas de preservação, desmates e aumento de queimadas.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > 1º de Maio: o que comemorar? Voltar
Comente este texto