Opinião > Estamos indiferentes às mortes por Covid? Voltar
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No inÃcio da pandemia escrevi por aqui: a Economia recupera , vidas perdidas não. Não imaginava que em 31 de dezembro a vida que seria perdida era minha irmã.Uma pena que a morte leva gente que faz falta no coração da gente.
Nessa altura da crise sanitária, estou convicto: a indiferença em relação às mortes por Covid parte de uma concepção tóxica de que na vida, em qualquer circunstância, há vencedores e vencidos. Fica claro isso nos "e da�"," não sou coveiro ", " o que tu queres que eu faça", "lamento, mas todos nós vamos morrer" , " eu não vou tomar vacina" ..... . Enquanto e por isso, somos recordistas mundiais em mortes.
A questão, do ponto de vista da manutenção desse comportamento - e, pior, daquele de incentivo ao descuido - é a ausência de consequências. Nego fala barbaridades e tudo permanece tal e qual ele tivesse comentado sobre o clima...
No meio de todas as incoerências, uma das piores são as previsões vãs. Agora, o atual ministro da Saúde prevê vacinação de todos, "to-dos", os brasileiros até dezembro. Em quatro meses foram vacinados 8% da população. Sem delongar, vão ter que triplicar, quadruplicar a quantidade de vacinados por dia. A cada dia que esse percentual não for atingido, o número de vacinado precisa aumentar para a meta ser atingida. É abusar demais das expectativas dos brasileiros.
CarÃssimo Gerson, que prazer ouvi-lo e à sua clareza intelectual. Há décadas, aprendi com você - então um jovem docente, e eu, doutorando - e a Maria Amélia Matos e a Dona Carolina Bori o que era o Desamparo Aprendido. Parece-me que também esse fenômeno se instalou no paÃs: não há o que se faça, não cedem nem a pandemia nem as forças polÃticas irracionais que nos conduzem ao abismo da Terra Plana. Entretanto, para os bÃpedes convictos, a resposta insurgente não decairá: a Bozofrenia será contida
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