Hélio Schwartsman > O dia que o algoritmo errou Voltar
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Belo artigo. Só um comentário: pode não ser um erro. Hoje é tendência incluir recomendações aleatórias no meio das identificadas. É a solução atual para aumentar os interesses dos clientes (senão, as compras caem).
É por isso que sou sética ao que leio ou vejo nos noticiários/culunas/TV seja lá que raio, pois o velho Dines, dizia que muitas "noticias" eram propaganda e ainda: que muitos jornalistas eram donos de passes de jogadores, daà comecei a duvidar quando os mesmos começavam a criar novos pelés. O colunista algoritmo já vendeu pelo menos 1 livro.O slogan do observatório da imprensa era: você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito.
Bom, não verdade os algoritmos são muito mais precisos do que pensa, nobre colunista e conselheiro editorial. Eles acertam.
Esse Hélio lê de tudo mesmo, eu faço natação a diversos anos e nunca me passou pela cabeça ler um livro sobre o assunto
É assim mesmo? O mundo está ficando chato? Ou será eu que leio comentários, pensando: que gente grossa, que estupidez, pra quê?
CarÃssima Suzi, o "mundo chato" elicitaria outro tipo de comentário. Estes agressivos, grossos, boçais, vêm do mundo que ficou uma Herda.
Propaganda descarada. Algoritmos tem donos, assim como parece ter o colunista. O algoritmo facebookiano sugeriu votassem no Bolsonaro, tão aleatório quanto o livro de natação. Você sabia que o nadador se afogou? Cultura diversionista, completamente inútil.
Nem americana Amazon, nem seu afiliado colunista, vão sugerir, como exemplo, o recente livro Ideologia do capital de Thomas Piketty, que fala de afogamentos de nações inteiras, como resultado da coerção da dÃvida.
Isso não vale, Hélio! Agora vou ter que comprar o livro. Pra quê você foi falar dele? E cada vez eu gasto mais...
Não compro nada pela Amazon ou similares e nem leio os anúncios.
Errou o algoritmo? Ao contrário: acertou em cheio! E sabia até de um gosto que o próprio usuário desconhecia sobre si.
O algorÃtimo pode ter errado. Ou uma hipótese mais sinistra é conhece o cliente mais que ele mesmo, pois sabia que o livro iria agradar...
Caro José, como você e o PlÃnio deduzem, ele sabe muito. Mas não sabe mais, apenas não tem medo de errar e sugere; ocorre que, nas grandes massas de dados, nada é esquecido, e isso faz toda diferença. O problema é o dia em que isso for usado para nos colocar em cana: o algoritmo não tem medo de errar...
É assustador: mencionei aqui um livro que comprei numa livraria de esquina, e no dia seguinte a Amazon me 'sugeriu' o mesmo livro e vários outros com a mesma temática. Será que nossas 'alcovas' ainda são intimidades protegidas?
Compadre, em 2013, eu morava na zorópia. Conversando com um amigo norte-americano por Skype, num telefone Windows, falamos duns abajures, coisa de escritório. Quando eu loguei no computador, recebi um monte de propaganda do Ikea e duma outra, de coisas que mencionamos e outras nos arredores. Foi meu primeiro encontro com o grande irmão...
*Nada Como Peixe*, frase em loja de venda de peixe congelado. Mas, nadar ñ e meu negocio. Muito solitário pra um falante como eu. Depois, na piscina, se pensa perde a contagem se ñ o tempo ñ passa.- Bem a técnica, ou algoritmo, pode nos fazer perder intuição ou aperfeiçoá-la.
Hahaha, Hélio, meu caro, mas preciso seria dizê-lo inversamente: o dia em que acertou. Erram tanto, tantas vezes, que bons mecanismos artificiais de inferência nos surpreendem. Por óbvio, os melhores encontram-se na ponta da venda: a análise das contingências que nos levam a abrir o bolso vale o investimento em suas capacidades. De resto, tudo parece com o Bozoverno: grassam a mediocridade e a burrrice...
É pena que meu espÃrito de confraria com Marcos Benassi não tenha uma interseção com sua proficiência em querelas da websfera. Assim destituÃdo, atenho-me a curtir seu saber, suas agudas percepções e seu humor colorido em searas mais tradicionais da aflição humana...
Ah, dois adendos: não somente o algoritmo importa, também a interface é decisiva. A forma como são apresentados os resultados da predição inferencial e os caminhos de escolha, compõe a outra metade da mágica. O Spotify faz isso magnificamente bem. E eu usei o termo "contingência": hoje vocês publicam artigo de um behaviorista de primeira, com insights não-psicanalÃticos sobre a toxicidade bozofrênica. Confrades, como diz o Ayer, vale a leitura.
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