Marcos Lisboa > Economia colhe há anos projetos fracassados em meio ao desperdício Voltar
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A ideia é desqualificar tudo. Assim fica fácil fazer o impeachment da Dilma e colocar quem a gente quer. Depois fazemos reformas e tudo fica sob controle, vamos demonstrando a incompetência do público e privatizamos tudo. Retiramos todo o dinheiro circulante e mantemos o povo mal informado.
Eu tenho a impressão de que nada nesse paÃs vai funcionar eficientemente um dia. Nada. Estatal ou privado ou etc. O Brasil pode eleger a equipe mais puramente técnica e bem intencionada e ainda assim não será capaz de consertar e fiscalizar tudo de maneira que o paÃs funcione bem. Brasil nem nação é. Somos um punhado de cidades e regiões, famÃlias e comunidades tentando ser uma nação. Nada funciona a médio e longo prazo. Perspectiva zero.
Parabéns, Marquito! Bela coluna.
Marcos, para mim, estes erros são, basicamente, de planejamento. Existe a lei da evolução dos custos ou lei de Sitter q pode explicar um pouco deles. Outros erros, também vinculados ao Pl, são: tem q ser feito dentro da gestão, projeto executivo fracamente detalhado, consequentemente orçamento. Daà desencadeiam uma série de erros, quais sejam: modalidade de empreitada, escopo, licitação, fiscalização(há suspeita, para a obra!)... E por aà vai. É tema para um livro, escrito por várias mãos...
O problema é que estamos presos à dependência de uma trajetória estatista-patrimonialista secular. E, como já percebemos, não sairemos dela com Bolsonaro/Guedes, a dupla de liberais de araque (o primeiro então...).
Fiquei lembrando de um artigo do analista que orienta checar os números. Me pergunto ele saberia dizer o quanto esses números estão encrostados nas estatÃsticas oficiais sobre investimento? E se identificado os números, quanto de ineficiência tem que ser subtraÃdo dessas estatÃsticas? E qual implicação para quem usou estatÃstica errada?
A economia encolhendo, o paÃs empobrecendo, cidadãos morrendo devido a uma pandemia que parece não dar trégua , e parte da população saindo as ruas para aplaudir . Este PaÃs é surreal ! Não é possÃvel .
No setor privado também há fracassos e obras paradas. A diferença no setor público é que demora-se mais para admitir o fracasso, e muitas vezes os zumbis continuam sugando dinheiro por décadas.
O colunista, agora, abre espaço, no seu pensamento, para a atuaçao estatal, desde que seja com tecnalidade, e nos pede para atentarmos, aos detalhes do que esta acontecendo no EUA.aqui, no Brasil, a atuaçao, do estado, nao seria nenhum desproposito, se respeitassem os detalhes e viabilidade.parece que agora o colunista, tb se rende ao diagnostico de que só, com ajuste fiscal, e iniciativa privada, nao iremos sair desta enrascada!!
O desperdÃcio é um problema sério, mas parece que faz parte do modelo. Aqui perto há uma avenida que é recapeada sempre que tem eleição. Entre uma eleição e outra, aparecem os buracos, uns por obra da Sabesp, outros por obra de ''gatos'' e outros por obra das chuvas e tráfego de veÃculos. As obras parecem incorporar a obsolescência programada (e acelerada), o que é um ótimo negócio para as empreiteiras, mas ruim para o contribuinte. Qualidade e durabilidade estão fora do páreo, infelizmente.
Refinaria não é viável? Então porque estamos importando combustÃvel refinado dos EUA? Eles tomam prejuÃzo? Ou é apenas entreguismo das nossas riquezas? A Noruega tá errada em usar a riqueza do Petróleo para o bem do paÃs?
Sim, a Noruega está errada. Errou desde o inÃcio quando resolveu criar uma estatal para extrair e refinar o próprio petróleo, e erra mais ainda quando sai comprando petrolÃferas de outros paÃses. O fato de o paÃs ter enriquecido a ponto de ter uma das melhores qualidades de vida do mundo é mero detalhe, coincidência bobinha, que não apaga o fato de que sua polÃtica estatal pro petróleo estava equivocada desde a raiz. O certo era ter entregado essa riqueza pros EUA, que seriam bem mais eficientes
Esqueceu, entre outros, Belo Monte, e a transposição do S. Francisco.
Marcos Lisboa, o Paulo Guedes que nao conseguiu ser ministro.
Completar projetos a tempo, dentro do orçamento e expectativas não é difÃcil. É difÃcil completar projetos sem primeiro gastar tempo no seu planejamento. Como dizia o B. Franklin, ao falhar na preparação, você está preparando para falhar. O maior adversário de um projeto é a incapacidade de desafiar a viabilidade da própria ideia do projeto. As pessoas não gostam de admitir que a ideia na qual dedicaram tanto tempo, pode não ser viável. Isso ocorre principalmente quando a ideia vem de cima.
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