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Alberto A Neto
Não é novidade o ''downsizing'' do classicismo. Começa na eliminação do latim e da filosofia ensinados no nível médio, mesmo no Brasil. A reforma do Ensino da milicada nos anos 70 levou ''o clássico'' de cambulhada; mal e porcamente substituído pelo ''bom português'' e a ''boa aritmética''. Ficamos sem estas e aqueloutros. Quanto ao 'cânone ocidental' vale lembrar 2005. Umberto Eco, ecoando 'A Rebelião das Massas' de Ortega y Gasset, declarou ter chegado o tempo da ''Legião de Imbecis''.É isso!
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André Silva de Oliveira
Por falar em clássico, estou lendo "Meridiano de Sangue", de Cormarc McCarthy. Recomendo.
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Alessandra Merçon
Hélio, o que vc sugere para quem quer começar a ler os clássicos? Começar por quais autores e quais obras?
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José Antônio
´´Por que ler os clássicos`` Livro por Italo Calvino. O que é um clássico? E por que lê-lo? Este livro fornece várias respostas a essas perguntas, algumas consensuais, outras polêmicas, mas todas certamente enriquecedoras. ... Google Books.
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Francisco Blazquez
Sugiro ler O que é um clássico de Jl Borges também
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Francisco Blazquez
Comece com o Antigo Testamento. Cerca de 90% das obras literárias ocidentais fazem alguma referência a suas histórias. Depois leia a Ilíada e a Odisseia, seguidas das tragédias gregas, as obras mais referenciadas a seguir. A Eneida, da literatura romana. E Shakespeare.
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DEROCY GIACOMO CIRILLO SILVA
Sempre haverá os contramajoritários ao Fahrenheit 51.
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José Cardoso
Pelo menos uma parte disso se deve ao sucesso da cultura inglesa. As primeiras partículas fundamentais foram batizadas com nomes de origem grega como elétron ou próton, no final do século 19 e início do 20. Já nos anos 60, surgiram os quarks, nome retirado de uma passagem de James Joyce.
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Ricardo Andrade
Quando deixamos de nos identificar e perdemos uma base comum, como diz o colunista, quando os problemas dos outros passam a não ser problemas nossos, segundo Hanna Arendt, a sociedade se desagrega, o fascismo e o totalitarismo se apresenta. Tristes tempos...
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MARCOS BENASSI
Caro Hélio, não sei se esse é um sintoma tão crítico, uma universidade preta de elite abandonar os clássicos. Por que há uma elite de pretos em Stanford, Harvard e congêneres, junto com a maioria branca, zelando pela manutenção da base comum que diferencia os "com estofo" do resto da gentalha - talvez os primeiros fiquem cada vez mais brancos. Não é de hoje o soterramento parcial dos clássicos pela contemporaneidade: não há tempo, e o novo circula rápida e fulgurantemente a todo instante.
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Herculano JR 70
Lembra-me John Ioannidis um dos pioneiros da chamada metaciência, uma disciplina que analisa o trabalho de outros cientistas e comprova se estão respeitando as regras fundamentais que definem a boa ciência. Publicou estudo sobre as inutilidades q se anda produzindo em universidades. P ex., 85% dos esforços dedicados à pesquisa biomédica *acabam sendo desperdiçados*. Universidade, pior as publicas, são centros de devaneios
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Marcelo da Silva Reis
Ioannidis é um que jogou a sua carreira na lixeira ao abraçar o negacionismo na pandemia. Bom, mesmo que ele tenha virado um pária no meio científico, ao menos ele virou um queridinho da extrema-direita pelo mundo afora, inclusive no Brasil.
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Ayer Campos
'Modismos simplificadores' vieram pra ficar. Schwartsman pertence a uma linhagem de pensadores que ainda buscam alento no cânone, resistindo brava e temerariamente a reconhecer as inapeláveis coerções da sociedade do espetáculo, das imagologias, das videologias - sem falar nas capturas neuronais das redes internáuticas... Cornel West é um guerreiro que ainda luta com as armas de Martin Luther King (sem a teologia...) e William Du Bois.
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MARCOS BENASSI
Aliás, você e o Adonay são minhas referências de bipedalismo. Oh, gurus da antibozolice, totens do helenismo (não o helenismo do Goblin do GSI, hein?!), diques protetores das ondas de estrume que fluem do Planalto, mantenham-se firmes no compartilhamento dos miolos. Ou nós, os batráquios, ficaremos a dar pulinhos irreflexivos por aqui. Amém. [Hahahahah!]
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MARCOS BENASSI
Ayer, caríssimo, os modismos vieram para passar, para dar lugar aos próximos, que venderão e também passarão. Eu, já me rendi à minha mediocridade: dei sorte que nos meus 30 primeiros anos forrei os miolos com alguma coisa que preste. Nos últimos 20, salvo alguns estirões de maior densidade, faço parte da patuléia coagida. Mas, sendo um boi de qualidade, não pasto qualquer grama: não é um Olavo da Virgínia que vai me apatetar, precisa de um pouquinho mais de gabarito.
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