Ilustrada > Morte de Paulo Gustavo pode ser pá de cal no filão de comédias no país Voltar
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Paulo Gustavo foi um ator que interpretou uma personagem feminina. Caiu-lhe bem o papel, não tivesse a mãe com tal comportamento , talvez não tivesse em quem se espelhar. Não gosto do termo de que que foi um ator gay fantasiado de mulher, uma drag. Foi um ator que criou um personagem de sucesso.
E desconfio de onde vem o ódio a pobre. Não é o melhor momento.
Não vou a cinemas. Gostei do primeiro filme, quando tive oportunidade de vê-lo. Existem problemas com sequências de qualquer filme etc. deixa pra lá. No geral, tentei fazer um paralelo entre esse tipo de humor, a chanchada antiga e a pornochanchada, do pouco que conheço. São produtos comerciais. Qual estética assumirá quando a fórmula for esgotada? Já morreu gente demais. Sinto muito.
De fato, concordo com o texto. Eu mesmo não me movi pra assistir aos filmes no cinema, não tinha tanto apreço pelo tipo de trabalho, embora tenha assistido alguns programas da TV fechada. Mas lamentei muito desde que ele foi internado. Acho que numa tomada de consciência de que a perda poderia ser grande. E foi. O humor do Paulo não era meu preferido, mas tinha uma dose certa e uma despretensiosidade que vai fazer falta. Sobretudo porque a safra dos tais standups atual é grotesca. Muito triste.
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