João Pereira Coutinho > Depois dos 200 anos de Napoleão, comemoraremos o bicentenário de Hitler? Voltar
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Cadê a entidade do Pe. Júlio Lancelotti? Para doação. Trabalho belÃssimo com moradores de rua. Pq não consta?
Grande estrategista militar e conquistador para a França. Existem centenas de biografias de NB. Essa é apenas mais uma. Comparação esdrúxula.
Meu Deus, quanta bo.vagem! O colunista (?) estaria muito melhor servido com a biografia escrita por Emil Ludwig. Aliás, Napoleão foi tão importante e avançou tanto a capacidade humana que é o personagem histórico mais biografado do mundo. Uma de suas máximas responderia bem ao pi.fio artigo acima: As verdadeiras conquistas, as únicas de que nunca nos arrependemos, são aquelas que fazemos contra a ignorância.
Todo problema aqui está na palavra comemorar,,, poderia ser deixado por conta de cada um, em grande parte. Quando os franceses comemoram a Bastilha, estão comemoram dez anos de carnificina e fome? Por que Roma não demole o Coliseu e ergue no lugar um monumento para lembrar as vÃtimas? A história da humanidade não é bonita, nem pode ser moralmente justificada com facilidade. Mas é fundamental que se tenha em mente o passado para relativizarmos a indignação que virou moda no atual vitorianismo.
E não acredito que a Alemanha atual possa ser pensada apagando Hitler da história, deixou um legado da maior importância ,ao nos dar a consciência de até onde podem ir a crueldade e o fanatismo humanos... é tudo um pouco mais pesado e difÃcil do que esse desejo de encontrar motivo para fazer festa. Inventa aà uma micareta, um carnaval fora de época.
A comparação é infundada. As guerras napoleônicas ocorreram porque os regimes reacionários Europeus temiam os respingos da revolução Francesa nos próprios paÃses. Ao informar que a Inglaterra não tinha que dar palpite na Europa continental, Napoleão foi o visionário do Brexit. O desmantelamento dos impérios Português e Espanhol facilitou a independência das colônias, sendo que o Brasil foi um dos beneficiados. Contrário ao Hitler, Napoleão não destruiu a França ou a Europa, mas deixou legado.
Comparação bem bobinha filho.
Excelente artigo, como é de costume no espaço do Coutinho. Napoleão, 200 anos após a morte, ainda gerando polêmicas.
Essa comparação do grande estrategista e conquistador Napoleão com o genocida e medÃocre Hitler é forçar demais a barra. Menos, doutor, menos...
Em 2145 meus ossos estarão na Vila Mariana, ou melhor, no cemitério da Vila Mariana, isto se meus herdeiros ,para economizarem, não tiverem cremado meu gordo corpo e jogado as cinzas para serem recicladas... se reciclar! Será que existirá Brasil em 2145? Tenho dúvidas! Gostei do livro indicado, só não compro, porque tenho inúmeros para serem lidos antes de morrer.
Hitler e Napoleão eram ambos imperialistas (assim como Churchill), porém Hitler tinha como plano o extermÃnio e escravidão de povos e Napoleão, ao contrário, queria a expansão dos ideais e conquistas iluministas e seculares da revolução francesa para os povos dos paÃses invadidos, não tem a menor comparação. Hitler era um tirano completo e absoluto e Bonaparte um lÃder conquistador progressista.
Comparar Napoleão, Alexandre Magno, os Césares, Ivan o terrÃvel, Gengis Khan ou qualquer outro lÃder militar e conquistador ou colononizador (como o império britânico) com Hitler é fora de propósito e um tanto ridÃculo. Fizeram maldades todos, mas em combate. Hitler tentava exterminar toda uma raça. Desejo de exterminar é muito diferente de desejo de conquistar.
Chamar Bonaparte de homem providencial é problemático. MegalomanÃaco ? Sim. Não criou fronteiras razoáveis para uma nação estável e relativamente democrática. Foi tirano. Mas a providência, a mÃstica da história escatológica é o oposto da saga do corsa. Independentemente do balanço profundamente criticável, dos massacres e dos embates, o percurso histórico napoleônico é uma detonação contra toda providência, destino manifesto ou espaço vital. Nada mais oposto ao hitlerismo e seu fechamento.
Por que não? os dois tem semelhança até na derrota. Ambos foram fragorosamente derrotados pelo exército russo. E não me venham com a desculpa esfarrapada de que o responsável foi o inverno russo, pois até o mundo mineral sabe que no inverno o frio é intenso naquele paÃs asiático.
Mateus, seu reducionismo histórico é compatÃvel com o do Coutinho, só que mais pobre. A Wehrmacht foi efetivamente derrotada pelo Exército vermelho em campanhas entre 1942 e 1945; a Grande Armée chegou a seu objetivo, Moscou, em 1812, mas não conseguiu se manter sem suprimentos, que lhe foram negados pelos russos. São derrotas totalmente distintas. E a Rússia não é um pais asiático, é europeu: o Império Russo se estendia até a Ãsia, assim como a Federação Russa, o que é outra coisa.
Não dá pra separar o velho Napo da grande Rebolição. Se quiser acabar com o primeiro, tem que levar pra casa o zeramento da segunda. Bonaparte é a continuação dos Robespierre (Stolenstone) brothers por outros meios. Augustin pegou a coisa no ar, quando assegurou os meios da defesa de Toulon ao jovem artilheiro, abrindo pra ele a primeira porta grande do Destino.
Triste caricatura.. o autor resume a história a uma verdadeira aula de revisionismo histórico. A comparação com Hiler e de dar nausea.
Raso. A França comemorou o bicentenário de Napoleão de forma muito crÃtica: nada da exaltação acrÃtica que o colunista finge reprovar. A comparação entre Napoleão e Hitler é tÃpica do patriotismo britânico, mas não se sustenta. Napoleão era um déspota, mas o lÃder de um regime totalitário e genocida é coisa distinta.
Artigo raso e excessivamente tendencioso. Napoleão é aqui retratado como um megalomanÃaco vulgar, um "napoleão de hospÃcio" qualquer. Um personagem histórico da sua estatura merece uma avaliação mais objetiva de seus méritos e deméritos, que são muitos. Sempre que o Coutinho se mete nas searas polÃtica, histórica e econômica, sua "veia liberal" fortemente amarrada à filosofia e interesses ingleses (para estes, Napoleão é um bandido) acaba arruinando seus artigos, sempre muito bem escritos.
Foi um fenômeno militar, era gênio na arte da guerra. O Brasil se libertou de Portugal graças a Napoleao. Deve ser lembrado e admirado, não é para ser seguido ou imitado.
Napoleão tem a cara dos franceses. Ou seria o contrário?
Comparando alho com bugalhos.
Napoleão tentou levar, através das armas, o mundo moderno às monarquias reacionárias e semi- teocráticas da Europa; Hitler, ao contrário, tentou levar a barbárie medieval ao mundo civilizado, não tem comparação, é completamente o inverso.
Há um filme francês de 2003 com enredo parecido: Monsieur N. Mas nele Napoleão termina seus dias vivendo rica e anonimamente na Luisiana. Boa sacada!
Já que sua lógica é comparar Napoleão com Hitler, Churchill também deveria ser comparado ao lÃder nazista.
É isso mesmo, como o nazismo ressurgindo, vem-se evocando um bonapartismo dos lÃderes da nova direita, com a visão polÃtica do indivÃduo governante ser maior que as instituições. E mundo afora, angariando milhões de adeptos ressentidos. Muito bom e reflexivo texto.
Luiz Candido, o nazi-fascismo pressupos uma organização partidária, Napoleão não, era a figura dele, mais ou menos como hoje em dia. Um exemplo, Bolsonaro não tem partido até hoje e Trump não era aceito por grande parcela do Partido Republicano.
Marcos, não sei se a nova direita evoca o bonapartismo, eu diria que podem evocar o fascismo. Não, não são equivalentes. A situação da Europa do final do século XVIII e inÃcio do XIX nada tem a ver com a do final do século XX e inÃcio do XXI. No primeiro caso, um conjunto de instituições, a do reinado, tinha ruÃdo com a Revolução e os demais reinos da Europa queriam acabar com aquele "absurdo" restaurando o rei francês. Napoleão foi o "lÃder providencial" que salvou o dia e mudou o século.
Anacrônico!
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