Mario Sergio Conti > Comuna de Paris, ocorrida há 150 anos, muda de sentido a cada efeméride Voltar
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A França depois da revolução de 1789 nunca mais recuperou-se. Napoleão tornou-se um ditador mais adiante em guerra com a Alemanha perdeu a Alsácia-Lorena, na 1 guerra mundial se não fosse a Grã Bretanha perderia. Na 2 guerra entregou-se a Hitler sem resistir. Leia: "Reflexões sobre uma revolução na França" de Edmund Burle !!!
Apesar da evolução tecnológica, parece que a evolução social e polÃtica nunca muda.
Belo resumo do que foi a gloriosa Comuna de 1871. Perfeita também a comparação daqueles dias com os de hoje, em que o bonapartista Macron faz as vezes do Thiers (lÃder polÃtico burguês que autorizou o massacre covarde de homens, mulheres e crianças, com o apoio vergonhoso de artistas e intelectuais da época, como bem lembrou o Conti), ordenando o espancamento dos Coletes Amarelos. Para leitura: "A Guerra Civil na França", de Marx.
Há pouco tempo vi um excelente documentário sobre a reforma Haussmann, que durou todo o perÃodo de Napoleão III. Me veio a ideia de que em vez de construir um palácio para fugir de Paris, como a antiga realeza fez com o de Versalhes, a classe comercial e industrial transformou Paris (pelo menos a área central, cartão postal da cidade) no "palácio urbanÃstico" que conhecemos hoje, expulsando para a periferia grande parte da população, inclusive quem trabalhou na reforma.
Conti sensacional!!!
Mais uma vez Conti nos brinda com uma excelente coluna. Não é raro. É a regra. A Comuna é um capÃtulo especial para a história das lutas sociais. Se me é permitido, indico ao Conti (por quem nutro simpatias literárias) e ao possÃvel leitor, o livro: Luxo comunal: o imaginário polÃtico da Comuna de Paris. Cuja autora é Kristin Ross e saiu pela Autonomia Literária. Espero que seja de bom tom.
Não por acaso, Lênin sempre justificou o terror bolchevique e o banho de sangue, com base na Comuna de Paris, lembrando que não se podia vacilar ou tergiversar com a aristocracia, os latifundiários, a burguesia e a cúpula militar. Todos deveriam ser passados na lâmina sem misericórdia; senão a revolução sofreria contragolpe e muito mais sangue jorraria das 'classes despossuÃdas e subalternas'. Lênin sabia o significado do assalto ao Palácio de Inverno e O QUE FAZER para liquidar qualquer reação!
Mas ao seu lado tinha um que sabia ainda mais. Sabia inclusive como liquidar qualquer revolução. Não era muito conhecido pelo verdadeiro nome: Josef (Iosif) Vissarionovitch.
Perfeito, alguém que estudou a história e aprendeu a lição !
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