Opinião > Chega de barbárie Voltar
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Já passou da hora de dar nome aos bois: o nome disso é guerra civil.
Não há Estado Democrático no Brasil reconhecido como, efetivamente, de Direito. Há uma República de MilÃcias. O pior está por vir! A ideologia miliciana é um projeto de poder nacional.
Minha sugestão para o nome dessa operação no RJ:Operação verdugos.
É preciso "assumir o B.O.", prezados. O Brasil foi manipulado de forma brutal, para criar um ódio mortal pelo PT e pela esquerda, de tal forma que o que vemos agora é isso. Vale dizer que o papel da mÃdia nesse processo foi (e tem sido) fundamental. Não faz muito sentido pedir o fim da barbárie quando o que se alimentou, desde 2013, foi essa mesma barbárie. Talvez não tenham avaliado o tamanho da vergonha. Agora colham os "estranhos frutos", lembrando Billie Holiday.
Diversos armamentos de guerra foram apreendidos com os narcotraficantes, que resistiram à aplicação dos mandados de prisão e mataram um policial atirando através de um buraco em muro ,conforme noticiado. A polÃcia deveria bater em retirada e deixar os mandados sem cumprimento e a área livre para os bandidos?Apoiados por decisão estapafúrdia de ministro da suprema casa da mãe Joana , os narcotraficantes ocultam-se em santuários nas comunidades e que já julgam inacessÃveis à Lei. Inaceitável .
A mesma tática dos traficantes de amedrontar a população é adotada pela polÃcia fluminense porque no final das contas o objetivo é o mesmo: controlar o comércio de drogas. Uma polÃcia infestada por milicianos - e agora também a PR - não quer, jamais quererá, agir de outra forma.
O modo como estamos abordando esse problema não está dando certo, há décadas! A cúpula da polÃcia do RJ, e não raro as de outros estados, pensa a questão exatamente do modo oposto ao que deveria!! E o modo como pensamos é eivado de preconceitos. Confronto no lugar de compaixão e entendimento. Vai levar um tempo, e custar uma montanha até acharmos um caminho.
O enfrentamento do crime organizado passa pelo controle da entrada de drogas e armas no Brasil, aliado ao combate à lavagem de dinheiro, com prisão dos donos dos negócios criminosos. Eles não estão nas favelas, e não é difÃcil encontrá-los. Mais inteligência, chega de sangue.
Descriminalizar e taxar o consumo de drogas não resolveria (talvez até agravasse no inÃcio) o problema dos drogados, mas acabaria com a bandidagem que atua nesse meio e com o custo da repressão a ela. Esses recursos, somados ao dinheiro advindo dessa taxação, seriam muito mais que suficientes para tratar dos drogados. A bancada do tráfico é contrária à descriminalização porque prejudica seus negócios, no que tem sido auxiliada, involuntariamente, pela bancada dos evangélicos.
A violência urbana em nosso paÃs já é endêmica e causa uma série de problemas tanto no cotidiano dos cidadãos , quando no emocional da população. Falta uma polÃtica séria para dar uma resposta esta situação que chegamos e onde grande parte gerada pela falta de uma educação universal de qualidade e conteúdo, onde a distorção de rendas é notória .
Não foi o Bolsonaro. O processo de submissão da classe pobre consta do projeto das grandes corporações que deram o golpe na Dilma. Retirar a educação das classes desfavorecidas e mantê-las com status de sub-raça interessa aos controladores da sociedade. Da mesma forma, nenhum delegado viria a público contra o ativismo judiciário, se não tivesse suportado pelas posições dos endinheirados que foram às ruas no sábado passado. O Bolsonaro é apenas sintoma, o problema do Brasil são os ricos
Brilhante, Marcelo! Tanto no comentário quanto na réplica. Subscrevo cada uma das suas palavras.
Prezado Sr. João José Aguiar. A proposta é de uma sociedade solidária e empática, que trabalhe pelo bem estar geral do paÃs como forma de atingir um equilÃbrio, mesmo que precário. A diminuição das desigualdades e a inclusão de todos nos destinos do paÃs tem sido adotadas por todos os paÃses que tem alguma dignidade independente do regime polÃtico ao qual estão submetidos.
Bolsonaro é o representante dos ricos no poder. Ele é sim responsável porque não só propõe ações como a que ocorreram em Jacarezinho, como sempre as incentivou. É culpado sim porque não se manifestou até agora sobre o massacre e se o fizer certamente vai apoiar milicianos! Mas concordo com vc que a elite pig brasileira é grande responsável pela situação que vivemos!
O problema sendo o capitalismo, as empresas e a riqueza, então qual seria o caminho? Aquele da Venezuela?
De fato, a causa básica está na nossa perversidade, materializada na péssima distribuição de renda do paÃs. Os endinheirados, que adoram trabalho escravo, promovem esse caos social, traduzido na violência.
É a anomia que tomou conta do paÃs sob Bolsonaro. Incêndio, destruição de floresta, grilagem, roubo de madeira, chacinas, liberação de armas, agravamento da pandemia. O roubo de madeira e grilagem devem render mais q.o tráfico. Fica exaustivo enumerar todas aberrações desse governo.
Como já disse um outro comentarista, a bomba de Guandu teria feito menos estragos do que a bomba nuclear que é o governo Bolsonaro. Levaremos várias gerações para limpar todos os destroços que ela deixará.
Excelente. Concordo plenamente com cada palavra.
Quanto custa o combate à s drogas? Quanto custa a corrupção policial e do judiciário nesse tema? Quanto custa a violência para a sociedade de viciados que são obrigados a ro ubar bens de suas famÃlias e cometer furtos para manter o vÃcio? Quanto custa presÃdios, alimentação e controle dos presos? Muitos dos que são contra a liberação das drogas tem interesse financeiro em manter a situação como está
O problema não é simples, obviamente. O meu palpite é que deve começar a resolvê-lo começando dentro de casa, identificando os policiais, polÃticos, juizes, promotores, etc. cooptados pelo crime. Uma vez que deixei deixei de jogar lixo no meu próprio quintal, conseguirei identificar quem agora que está jogando. O drama é quando milicia está no poder pelo nosso voto.
O STF deve colocar o problema das drogas na pauta em caráter urgente. Comece pela descriminizacão do uso que já esteve em discussão e algum ministro pediu vista desnecessária (tema mais que conhecido) e foi esquecido (engavetado) e nunca mais voltou. A descriminizacão do usuário seria o primeiro passo podendo abrir em seguida para a legalização etc., tendência nos paÃses civilizados. O combate é irracional, coisa de loucos tentando enxugar gelo.
Excelente comentário!
A solução final para o problema das drogas é muito simples: descriminalização total. Droga não é problema de polÃcia e sim de saúde publica.
Muitos estão falando das soluções A, B, C. Legal!! Mas quais foram os resultados destas polÃticas no Uruguai , Holanda, etc ?? Pq ninguém fala sobre ? Não se procura saber antes de tanta opinião sem embasamento?
Há...
A alguns problemas com a polÃtica holandesa, mas são menores que os nossos. Considero um dos resultados mais importantes na Holanda é que não ocorreu uma explosão de consumo de drogas, como papagaiam a turba reacionária.
"Atualmente há poucas mortes por overdose na Holanda. Em 2016, elas foram 250, o que, 'num paÃs de 17 milhões de habitantes, é quase nada'. Tops afirma, ainda, que não há corrupção em alto nÃvel, nem os partidos polÃticos são influenciados por grupos criminosos." Do artigo "Os efeitos colaterais da liberal polÃtica de drogas holandesa"
Luiz Galdieri, infelizmente não consigo responder ao teu comentário diretamente aqui no App. Mas não estou falando de chacinas !! Estou falando de guerras as drogas ! Entendeu agora ? Quais foram os resultados nestes paÃses q legalizaram???
De fato, são muito comuns as chacinas no Uruguai. E na Holanda então, nem se fala....
Essa "operação " desmoraliza a instituição da polÃcia enquanto força de segurança. Rebaixa os policiais para o mesmo patamar dos bandidos. Coloca os policiais numa situação de risco. Muito ruim para as famÃlias dos mortos e dos policiais. Pavoroso para as famÃlias, escolas jovens e adolescentes do Jacatezonho. Péssimo para a imagem e para a alma do Rio de Janeiro. Mais um escândalo para o Brasil que não está precisando de mais nenhum. Muito despreparo da Secretaria de segurança do RJ.
Qdo se fala em combate eu já fico horrorizado.O crime e assim como o combate ao Covid q tantas mortes faz, ambos usam o pânico pra se afirmar. Nesse caso o gov. Bnaro e dúbio, de um lado afirma q o desenvol/o ñ o assistencialismo é a solução e do outro aprova a coação policial. Eu sou pelo desenvol/o capitalista q faz inclusão social e produz renda dividida. Qto a legalização de drogas , q sou a favor, me trás uma apreensão: onde irão se ocupar os traficantes, e policiais, desempregados?
Caro Cloves, discordo de você. O debate sobre legalização da maconha está atrasado em pelo menos 20 anos no Brasil. Você tem razão quanto ao interesse do tráfico, que é justamente o de vender o que é ilegal. Mas há que se combinar a liberação criteriosa, como diz o texto, não de todas as drogas mas da maconha ao mais importante: investimento em educação, saúde e segurança nessas áreas que o Estado nem abandonou porque, de fato, nunca se importou com elas.
Pela quantidade de mortos, parece que não houve nenhum confronto, por que um bando de o.t.á.r.i.o.s teria armas de guerra, marketing do exército?
É sempre a mesma coisa, o mesmo filme de sempre. Acontece alguma tragédia e logo surgem manifestações, cruzes na praia, camisas com fotos estampadas, faixas de basta de mortes, basta de violência, queremos justiça, ONGs nacionais e internacionais, etc,etc. Depois de algum tempo tudo cai no esquecimento e o 'normal' anormal volta novamente. Até quando? Esta é a pergunta sem resposta
Até quando é a pergunta que persistirá até que toda a sociedade se faça responsal do problema e comece a perguntar por que? e depois se pergunte o que eu posso fazer pra mudar isso.
Quando se elege um miliciano, coisas milicianas acontecem
Resumiu perfeitamente a nossa situação. Valores milicianos passam a ser “os valores”.
Mais uma peça de jornalismo imaturo e amador da FSP. A simples sugestão de que a legalização de algumas droga ilÃcitas seria o caminho indica falta de conhecimento sobre as várias dimensões que caracteriza o tráfico, ao qual, apenas interessa as d/rogas ilegais, pois é aà que está o lucro. Legalizem a cocaÃna e imediatamente uma nova droga, mais pontente, aparecerá para substituÃ-la. É preciso reduzir realisticamente o escopo do combate, como por exemplo, proteger crianças e adolescentes.
As raÃzes históricas, sociais, polÃticas, culturais e econômicas que estão por trás deste problema latente no Rio - e no Brasil - já é de conhecimento de todos. Sou a favor da legalização das drogas, ancorada na implementação da redução de danos em saúde pública. Que o Estado assuma suas atribuições constitucionais de ofertar educação, cultura, saúde, promova a redução das desigualdades sociais etc. Enfim ... Loucura é achar que teremos resultados diferentes fazendo sempre do mesmo jeito!
Sobre legalização de drogas, um táxi ex-dono de bingo clandestino em Vitória (ES) ensina: "quando o bingo era clandestino, mesmo pagando a propina, eu tinha lucro. Quando foi legalizado tive de pagar taxa até prá Federação de Futebol do Estado. Fechei o bingo e vim ser taxista.
Embora tenha reticências sobre a legalização de drogas, sou da geração LSD e perdi amigos para ela, a realidade se impõe. É preciso discutir o assunto, especialmente a maconha que é usada em todas as classes sociais. É uma droga, que sim, pode produzir transtornos mentais em alguns usuários, mas são a exceção. Mas, e o álcool? E o cigarro? E fica a pergunta: Cadê as operações nas áreas dominadas pela milÃcia que ocupa 57,5% do território?
Concordo com o editorial. Em gênero, número e grau. Porém, a Folha deveria também direcionar seus holofotes e canhões para a postura de outros veÃculos de imprensa, que apoiam estas condutas em programas abjetos e que criaram o caldo de cultura para a enorme aceitação entre nossa população destas "soluções finais". Quando jovem, lá nos 80, já me escandalizava com estes programas sensacionalistas, que exploravam nossa desgraça social de forma simplista e grosseira. Tem que abordar isto também!
O editorial tem razão. Mas faltou apontar algumas coincidências. Como por exemplo a letalidade de certas “operações” contra o tráfico e uma condescendência com a milÃcia. MilÃcia que curiosamente se beneficia dessa chacina. MilÃcia que curiosamente tem ligações com poder federal. Maior apreensão de fuzis, foi no condomÃnio do presidente.
O Editorial diz tudo e só aponta verdades. Por isso incomoda.
Na polÃtica de migração em massa para reformas trabalhistas, polÃticas, econômicas e principalmente étnicas, é necessário um grupo extremista para uma espécie de marketing de negociação?
FKc the police.
Ao discutir com seriedade o grave problema das drogas nas áreas da saúde e segurança e a ausência de polÃticas sociais que tragam opções aos jovens da periferia para que não ingressem no mundo das drogas, qualquer pessoa que racionalmente não concorde com a ação da PolÃcia na favela do Jacarezinho, será rotulada e taxada pelo Bolsonarismo de ser usuário, cliente do tráfico. Quando não há lucidez, a estupidez e a boçalidade imperam, como ocorre no caso da Covid. Tempos sombrios. Vão passar.
Folha, que editorial grosseiro e mal investigado. Faltou ouvir os dois lados, vocês estão mostrando total parcialidade. Onde estão entrevistas com os policiais? Lembrando que a polÃcia não é um grupo independente, eles respondem à s ordens do Estado. Então está difÃcil combater as drogas? Vamos liberar! Isso parece coisa de preguiçoso, deixa as crianças quebrarem a casa que eu tenho mais o que fazer. Sinceramente um jornal como esse devia se prestar a uma apresentação mais séria e refletida.
Milene, a polÃcia deu entrevista coletiva e colocou sua posição. Governador do Estado e até o vice-presidente se posicionaram. Além disso, não se está acusando a polÃcia genericamente. Mas que está desproporcional, está.
José Davi, se eu não estuvesse interessasa, não me daria o trabalho de ler 96 comentarios sobre o assunto e depois comentá-lo. Não me falta honestidade - nem educação. E acredito que sim, o jornal tem obrigação de expor todos os lados do ocorrido. Essa é minha opinião.
Seja honesta, vc não está interessada nisso, outra coisa editorial não é acareação. A polÃcia brasileira é que mais mata e a que mais morre, o investimento em inteligência policial é baixÃssimo, só resta a a força bruta, o tráfico é o principal empregador do morro, porque não há polÃticas públicas de emprego em renda no paÃs, fuzis e drogas chegam aos morros e ao asfalto, porque não há polÃtica de controle nas fronteiras.
Oque Faltou foi aula de portugues e interpretação de texto por não entender a diferença entre um editorial e uma reportagem. Tipico...
Dizer que "parece coisa de preguiçoso" mostra seu desconhecimento do tema. Primeiro pesquise o motivo da proibição, ainda na primeira metade do século 20. Depois leia um dos incontáveis especialistas, em todo mundo, que vem apontando que o custo da repressão é maior que o custo do controle de danos. Custo não apenas de $, mas de corrupção das polÃcias e vidas. A ideia de liberar definitivamente não é "coisa de preguiçoso".
Luis Galdieri, acho que pior do que faltar aulas de.português e interpretação, é faltar respeito à opinião das pessoas. Mas cou considerar sua fala como algo construtivo. Quem sabe eu aprenda com seu jeito maravilhoso e cordial de enxergar o mundo.
Curioso os especialistas de Facebook e WhatsApp não criticarem os traficantes e estupradores que mandam nas favelas. Será por medo ou clientelismo?
DifÃcil explicar para quem tem dois neurônios que essa lógica não é binária. Criticar a ação da polÃcia não significa apoiar os criminosos. Mas não esforce muito seu raciocÃnio, para não entrar em colapso.
Criticar bandido seria ridÃculo, já são bandidos, em que poderiam ser criticados? Ma qualidade da droga? Vou fazer uma queixa.
A melhor coisa que fiz esse ano foi cancelar a assinatura de jornaleco defensor de marginais.
Mas continua lendo e de graça...tÃpico
Vamos comprar essa desculpa esfarrapada de que o objetivo da operação era combater o aliciamento de crianças? Como isso seria alcançado invadindo-se a favela com blindados? É para isso que a FSP quer liberdade de imprensa? Para dizer que a solução para o tráfico é liberar as drogas? (Esse estilo tucano de sempre fugir dos problemas e das responsabilidades), Cabe insistir com a jornalista Mônica Bergamo sobre a identidade das vÃtimas, cabe exigir as reais intenções da operação.
Perdemos o controle, faz tempo. Cadê a PolÃcia Pacificadora, o tal teleférico, as construções populares?
Nada mudará enquanto a comunidade não se levantar, unida, e invadir os redutos da burguesia e ameaçar a sua tranquilidade. É óbvio. Enquanto isso não acontece, morrerão aos montes. E a chacina não tem fim, pois a especialidade da direita é insultar mulher presidenta e criar mais pobres para serem baleados. Desde o golpe, só bala perdida atingindo crianças, assassinato do povo das comunidades e femicÃdio. Pessoal, vai pro pau.
Tenho que rir desse editorial!!!
É o que resta para mim também, já que ao tentar uma crÃtica séria fui censurado.
Uma tristeza sem fim, um povo que se arvora contra si mesmo, encabeçado por autoridades atrozes sem o mÃnimo preparo civilizatório, em nome de uma guerra sangrenta bestial, contra o demônio fabricado numa ideia para disfarçar a verdadeira cara do mal.
Caro Luis Teles, não acho que tenha que ser apenas ação isolada da policia. Com certeza outros atores do estado devem entrar para as devidas ações de resgate social, educação, emprego, etc. Mas a ação Policial, enquanto isso não vira realidade, tem que existir. E se são recebidos a bala nessas ações, acabam se defendendo da agressão.
Por que não invadiram o Vivendas da Narra onde moram perigosos assassinos?
O que aconteceu no Rio foi a pena de taliao multiplicada por 27.Sem dúvida alguma o RJ tem as piores polÃcias do hemisfério.Essa é a realidade.
Estranho, quê a polÃcia não invade os super condomÃnios de luxo no Rio de Janeiro para fuzilar os tubarões do crime. É lá que se escondem polÃticos marginais, personalidades ilustres do judiciário de mentirinha, figurões do TCE, prioritários das empresas parceiras que roubam r$ milhões em contratos arranjados com o governo, etc.
Do mesmo modo que em São paulo não se invade o Alfaville. O problema não é regional, não se limita ao território fluminense, embora reconheça que o que ocorre aqui tenha repercussão nacional.
Concordo. Aliás, falta isso no nosso paÃs. A Lava a Jato bem que tentou fazer isso. Conseguiu ótimos resultados. Mas olha agora o que deu, já viraram o jogo...
Uma ação irresponsável fabricada pelo governo federal. Bolsonaro conseguiu, por algum momento, mudar o foco da impresa brasileira.
Afinal, oque foi discutido na reunião entre Bolsonaro e Castro um dia antes no Rio de Janeiro.
Faço suas minhas palavras. Pleno acordo.
Governos e polÃticos medÃocres não oferecem condições do paÃs se desenvolver, formam legiões de famintos, miseráveis, criminosos, sem moradia, etc. E por fim, o mesmo governo que produz e estimula a criminalidade causa um massacre, um verdadeiro Carandiru à s avessas. E ainda tem polÃticos aplaudindo aquilo. Cadê o witzel laddrão para dar soquinho no ar.
Por que o mesmo potencial ofensivo não é usado para combater milÃcias? Existe grande desproporção entre as incursões policiais em áreas dominadas pelo Comando Vermelho e as incursões nas à reas dominadas pelas milÃcias em aliança com o TCP (outra facção do tráfico). A estratégia de segurança pública no Rio tem sido comandada por uma estranha lógica. Como efeito, as milÃcias já dominam 57% do território da cidade. Será que existe algo além de ineficiência e brutalidade neste tipo de operação?
Escolas, saúde pública, empregos, salários decentes, polÃcia livre de corrupção, profissional e bem treinada, bem paga, professores bem formados ,bibliotecas nas escolas, lazer, esportes, música, dança, clubes de leitura, e, como disse um leitor, um batalhão de médicos , enfermeiras, professores subindo os morros, o Estado enfim presente nas favelas e nas periferias, isso tudo combate as dro gas.
Basta fazer uma varredura rápida pela Internet para constatar que a aprovação popular para as ações da polÃcia são muito altas. Brasil precisa olhar-se no espelho. Se para esses apoiadores a inteligência não pode resolver os problemas brasileiros, então são um caso perdido. Desistam de uma vez da civilização e assumam-se como neandertais.
Poucos parecem interessados em fazer a leitura sobre as reais razões de invadirem residências aleatórias sem mandatos. Arrombar portas, furtar o pouco que os moradores possuem, esculachá-los e expulsá-los de seus próprios lares pode parecer divertido para esses sádicos milicianos fardados, mas seu objetivo é especÃfico: executar pessoas com privacidade. Depois de Paraisópolis, George Floyd e Beto Freitas, eles precisam ser metódicos para evitar a viralização de vÃdeos com execuções sumárias.
Somente quando o Estado brasileiro enviar à s favelas um batalhão de agentes de saúde, médicos, professores, enfermeiros, arte educadores e assistentes sociais, e declarar guerra à falta de empregos, educação, saúde e estrutura urbana, poderemos dizer que a escravidão terminou. Se há recurso disponÃvel para armas, balas e caveirões, deveria também haver para obras, escolas, postos de saúde, dignidade.
Que tal se aqueles bilhões que foram para construir obras, financiadas pelo BNDES, em outros "PaÃses Amigos" e que nunca mais serão pagos, pois o próprio Brasil é o fiador tivessem sidos investidos no Brasil para dar melhores oportunidades aos Brasileiros. Enquanto o Brasil não escolher pessoas honestas para ser os governantes nunca será um PaÃs próspero de verdade.
E você acha que os traficantes e estupradores que mandam nas favelas vão deixar médicos, agentes de saúde e professores entrar lá? Kkkkkkkk
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