Construo pequenos imóveis para vender, mas no último ano meus custos subiram em média 63%. Só ferro, componente essencial no meu ramo, subiu 200%. O que menos subiu foi o cimento, mesmo assim não passou ileso, subiu 40%. Exceto mão de obra, tudo o mais subiu. Agora depois de repassar os custos, não consigo vendê-los, pois o salários não seguiu os preços e são eles que compram meus imóveis. Se eu reduzir os preços pré pandemia, não construo mais nem metade do que construí. Então desisti.

O Sr. acredita sinceramente que nos próximos 3 anos estaremos verificando se suas previsões estão corretas ? Fazer análise assim até no botequim da esquina a gente faz. Quero ver é previsão para os próximos 3 meses , no máximo ! Ainda não um vi um economista que fizesse previsão e acertasse aqui em terras tupiniquins. Médiuns de boteco fazem mais milagres !

Alguém avisa o Bacen que deu uma pancada na Selic que vai custar piorar e muito as contas públicas.

Ótima análise. Pode até não se confirmar, mas tem lógica. Só acrescento que o câmbio valorizado nos vinte anos após o plano real tinha um outro componente: juros reais altos. A situação agora é muito melhor para a competitividade de nossa economia, desde que o congresso e o presidente não chutem o pau da barraca fiscal.

Parece razoável a explicação da origem da inflação. Inépcia começa quando sugere aumentar o deficit fiscal em R$200B/ano com os dois últimos aumentos de juro (despesas + queda de arrecadação) para tentar influenciar nesta inflação. Foi ato criminoso do bc ilítico, sem responsabilidade social, fiduciária e fiscal. R$5K/ano para 40 milhões de famílias.

Faltou o articulista explicar como que o aumento da selic vai interferir no consumo chinês de 40 kilos de carne suína. Da mesma forma, não foram citados todos os incentivos fiscais dados ao agronegócio. Ou seja, o movimento circular de geração das desigualdades.

Seria Marte, Saturno ou Vênus o planeta em que o articulista reside? Qual inflação?? Somente quem não se importa com o preço dos alimentos da cesta básica de consumo poderia fazer tal pergunta e, pior, tais conclusões como as do artigo acima... Caia na real, caro "economista", na real do real...!