Hélio Schwartsman > Ciência sem brincadeira Voltar
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Só mais uma piada repetida. Em 1996, Alan Sokal (um eminente fÃsico) submeteu um artigo "fake" no periódico Social Text argumentando que a teoria quântica era um construto linguÃstico. Só que (pasmem os que tem pensamento binário) a razão que ele apresentou foi estar incomodado por ver a associação de esquerda e pós-modernismo na mÃdia. Ele se declarava DE ESQUERDA e a favor de uma ciência realista. A discussão vai longe (Popper, Kuhn, Lakatos, Feyerabend) mas certamente não é simp como aqui.
As ciências humanas estão cada vez mais parecidas com seitas. Com o advento do identitarismo dentro delas, há dogmas que não podem ser estudados como devem. A Folha, infelizmente, aderiu à onda identitária também, querendo participar da nova tendência. O problema é que quase tudo que o identitarismo toca se transforma em estudo ruim, matéria absurdamente enviesada, paranoia, simplismo, busca por inimigos. É uma das tragédias do nosso tempo.
Me confesso admirado vendo o militante chutar o pau da barraca ideológica dos vitimistas vermelhos por quem foi acolhido ideologicamente por tanto tempo. Mas nunca é tarde para enxergar a verdade, ainda mais para proto-filósofos forjados na Bolha uspeana (foco nas fefelecs, gasta ressaltar). E #siga adiante, e não peque mais#; vou pagar pra ver...
Eita, Hilde misturando alhos, bugalhos e pan ta lhos. Hildinho, vai dormir, vai , sua cabecinha de alfinete só se dá bem no zapzap.
Você não entendeu nada, como sempre.
Wiener comentou artigos de Charles Pierce que não tinham sido publicados nas obras completas de Pierce;em Harvard; diz que as ciências "duras" alteraram com suas descobertas a metafÃsica e a teologia vigentes nas teorias filosóficas. Começando na França com Comte; depois por Pierre Duhem, Ernst Mach, Poincaré e outros. Isso deu origem a uma filosofia cientÃfica que contribuiu para uma epistemologia mais pragmática longe dos idealistas como Hegel. O obscurantismo vive na Teoria CrÃtica.
É o que não falta hoje é este tipo de gente. Basta ver grande parte nas redes sociais as enganações sobre tratamentos médicos, medicamentos , artigos sobre a ciência sem comprovação efetiva e agora onde até grande parcela acredita que a terra é plana outras barbaridades publicadas, vamos fazer o quê?
Esse "cinismo" já era tÃpico da galera da desconstrução, pois se assim o fosse, como conseguiram escrever tratados?
Óia, sêo Hélio, eu, cá na minha cabeça limitada, tenho três dogmas incorruptÃveis: se quiser que uma coisa qualquer fique complicada, chame um intelectual francês pra escrever; se precisar que ela fique *realmente* complicada, dê um jeito do francês ser psicanalista. Agora, pra ser realmente ininteligÃvel, bota um francês filósofo psicanalista, aà a coisa fica criptografada. Tudo isso para dizer que dou graças ao Jesus da Goiabeira por existir gente como você, que os lê e traduz pra nóis! ;-)
Muito bom, Sêo Benassi! Gosto muito de um autor que junta essas três caracterÃsticas complicadoras: Dany-Robert Dufour.
A obra já foi publicada em Portugal e foi, inclusive, recomendada pelo jornalista Pedro Mexia no "Governo Sombra" desta semana. Portanto, já está disponÃvel em português de Portugal, sob o tÃtulo de "Teorias CÃnicas".
Isto é verdade, Benassi. E olha que certas traduções só complicam as coisas. Às vezes, a gente sente falta do texto original, só para verificar se é igualmente confuso. Coleciono erros de tradução de textos teóricos. Alguns são ótimas piadas.
Ulha!, como diria o Capitão - do piratas do Tietê, não o facÃnora ex-tenente que ora ocupa o trono - já facilita para quem resolver se enfiar na empreitada. Mas vamos combinar, né, Hernandez, para quem vai se meter nessa fria, faz diferença nenhuma estar em português ou inglês, é a camada mais fácil da criptografia! Hahahahah!
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