Marcos Lisboa > Política pública requer ciência em vez de palpites Voltar
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Sr. Marcos Lisboa, não lhe entendo, sempre atuou com comentários econômicos esta dando opinião como "expert " em ciência e crise sanitária, só rindo Ah.ah. Obs- Paulo Guedes fez você , perder a" importância" de seus conselhos na econômica.
Não só o presidente genocida, como também todo o grupo que o apoia, inclusive a Faria Lima, Fiesp, CNI, CNA, e seus congêneres, com a proteção do PGR. Não há ciência que aguente tanta inquisição. Há também um exército de apoiadores se comportando como Galileu. Que o diga o atual Ministro da Saúde e Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina. Por último a mÃdia, afinal não se pode questionar os anunciantes, não é?
A ciência e um livro onde se lê o capÃtulo que se quiser. Medicos de referência, Kalil e David não hesitaram a procurar a cloroquina. A imunização de rebanho eh um conceito usado pelos defensores da vacina. O que torna a ciência útil eh o questionamento que ela gera. Quem acredita em modelos definitivos acredita em mentiras. Ciência depende de parâmetros, que mudam quando abrem ou reduzem abrangências. Faltou gestão da ciência e da crise sanitária. Na cadeia há lugar para Ministros, CFM/CRM.
Kalil e Uip tomaram cloroquina quando não se sabia se funcionava e havia apenas um estudo indicando que sim, depois desmascarado. Foi puro desespero por uma doença da qual nada se sabia e não havia nenhum tratamento, situação que mudou muito faz algum tempo. Não serve de parâmetro.
Enquanto não cercarmos maneiras eleitorais para evitar populismo vamos sofrer muito. O fim da reeleição, mandato de 5 anos, programas de governo à parte de programas de Estado.... Descartes coitado, sem chances!
Precisamos da ciência para recuperar a produção, empregos, renda, consumo e educação e bom preparo para a vida. Como a ciência poderia ajudar com protocolos certos e efetivos?
Em questões que coloquem em risco de morte a população, como é o caso de uma pandemia, o governante do momento (presidente, governador, prefeito), deveria obrigatoriamente convocar um comitê cientÃfico de gestão, composto por cientistas que atuam na área do problema oriundos de centros de pesquisa, universidades, inclusive cientistas internacionais. Impedindo que o governante do momento tome ações no "achismo-populismo" e coloque em risco de morte a população em geral.
A arrogância sempre sinalizou um pé na ignorância. Berrar em nome da ciência é fácil. O difÃcil mesmo é ser cientista. Não sendo da área, considero atrevimento intelectual nefasto, dar pitaco em nome da ciência. A razão é simples: se não entendo do assunto como posso avaliar quem entende? Simplesmente não posso. A saÃda ? Usar o seu bom-senso, intuição e tomar sua decisão. Pode e deve seguir os especialista. Mas para seu consumo interno.
É tÃpico de autoritários, se cercar de quem só diz o que quer ouvir. Aà a gestão e as boas práticas são substituÃdas pelo puxa saquismo. Um ditador se isolar no Palácio até se entende. Um candidato a ser, vai ser incentivado a atos que a maioria rejeita e não vai ouvir quem diz isso. Ok, fala pra manter a base, mas isso não ganha eleição, a não ser que seja pra manter a base mobilizada para tentar repetir o trumpismo armado pós derrota.
Autoritários são personalidades frágeis, além de geralmente limitadas intelectualmente. Demandam o que Carlos Matus chamava de suporte cálido, esse ninho de puxa sacos despreparados. Figuras assim não resistem fora dessas bolhas.
Todo o artigo é escrito sobre a ciência e tecnologia e a capacidade de controle, predição e precisão dessas ferramentas, que devem compor o rol de ferramentas de qualquer governo. E termina exaltando o fato de que esse mesmo processo repetitivo de escala, não lhe serve na hora acolher e confortar amigos em luto. Poderia ter resumido citando Petrarca “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
O palpite e a crendice florescem sempre que a ciência não está ainda bem sólida. É só dar uma olhada em jornais de 100 anos atrás, com muitos anúncios de remédios contra sÃfilis ou tuberculose. Depois dos antibióticos tudo isso murchou. É o que acontece agora depois que os efeitos da vacinação ficam visÃveis. No inÃcio de 2020 não estava nada claro que haveria vacinas disponÃveis em tão pouco tempo.
Ciência num paÃs, Escola Paulo Freire. Onde Tecnologia é crime e o retrovisor desenvolvimento. O bom destruÃdo e criticado por hipóteses do ótimo, para manter o péssimo. Brasil, Demo Tucano com Perda Total.....Muito triste
Ciência num paÃs de escola Paulo Freire. Tecnologia é crime. O bom destruÃdo e criticado por hipóteses do ótimo, para manter o péssimo. Brasil tucano.....
Lisboa tem razão: o presidente parece não conhecer como funciona a gestão pública e, acrescento, a ciência. Duvido que ele, presidente, saiba o que são "experimentos randomizados" e a ideia central de ensaios de teste e erro que os envolve.
Ao ler o artigo e a referência à vacinação, fico pensando que, se aqui está muito ruim, imagine na Argentina, no México, na Rússia, na Ãndia, paÃses que vacinaram, proporcionalmente, menos do que o Brasil já vacinou...
Bem, se como prefere o Padilha, devemos olhar os números absolutos, o Brasil não fica mal: é o 5º paÃs que mais vacinou, com 12 milhões de doses a mais do que a Alemanha, 21 milhões de doses a mais do que a França e o dobro da Itália (46 x 23 milhões). Sem contar que aplicamos mais de quatro vezes o número de doses aplicado por Israel...
Proporcionalmente nem sempre é uma medida do esforço e da capacidade de realização. A Ãndia há aplicou bem mais do que 100 milhões de doses, o problema é que sua população é de mais de um bilhão. Já vacinaram mais do que toda a população de cada um dos paÃses europeus muito mais desenvolvidos e isso num paÃs com uma infraestrutura precária.
O livro (e o autor) é realmente extraordinário. Ele estudou protocolos da aviação; com hospitais de ponta de 7 paÃses fez pesquisa que permitiu diminuir recorrências durante cirurgias em cerca de 1/3. Em hospitais de ponta. Deveria ser lido pelo Ministro da Saúde. Aliás, por qq gestor. O autor, diretor de hospital e cirurgião, é autor de outro livro essencial: Being Mortal, traduzido para o português.
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