Hélio Schwartsman > Operação no Jacarezinho é chocante até para os padrões do Rio Voltar
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Caro Hélio, no Brasil, não há PolÃcia Militar. O que temos é uma força de segurança pública treinada para a barbárie. Temos há décadas a pena de morte à brasileira, endossada por uma sociedade hipócrita e desumana , que odeia pretos, mestiços e, sobretudo, pobres! O que é mais curioso, que esses capitães do mato são arregimentados na mesma periferia.
A faxina do Jacarezinho só choca a mÃdia militante e a esquerda progressista. O povo brasileiro está aplaudindo. E só temos a agradecer este abismo que vcs constroem entre nós, o povo, e vcs ativistas derrotados!
Vejo que na sua concepção de mundo, você é que representa o "povo". Quem mora no Jacarezinho é simplesmente algo que a polÃcia que age como milÃcia vai lá e mata umas dezenas para ter aplausos do "povo". Esse "povo" na verdade é a escória moral e intelectual que roubou o verde e amarelo deste sofrido paÃs e do seu verdadeiro POVO.
Parece que não houve confronto ou são amadores com armas de guerra, todas as cidades , que apoiaram a migração em massa para reformas trabalhistas polÃticas econômicas e principalmente étnicas, transformaram-se em campo de refugiados ou concentração
Hélio desinforma. Ainda que tenha o direito de falar o que bem entender e combinar as estatÃsticas sanguinárias, que também são manipuladas, porque há corpos que nunca aparecerão e são desovados fora das zonas de influência da PM. Porém, ignorar que a celebração da matança foi em torno da ''varredura'' do Comando Vermelho da comunidade do Jacarezinho, é demais! A comemoração é a dos novos 'Donos do território'. Que será ocupado e controlado pela MilÃcia associada ao batalhão daquela jurisdição.
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Uma operação policial com mortes nunca deve ser comemorada. Nunca se comemora morte. Agora, 28 bandidos "super armados" morrem contra só uma morte de policial. Isto é piada, ficção. Não paira dúvidas de q.a maioria das mortes foram execuções. Isto deve ter uma apuração profunda independente. Se não o paÃs corre o risco de cair na barbárie. Quantos jacarézinhos mais vão acontecer? Agiram fora da lei e a operação desobedeceu ordem de ministro do supremo. Aguardemos.
Steven Pinker, no livro O Novo Iluminismo, diz os especialistas americanos,em sua maioria, declararam que nada se podia fazer sobre as causas do crime violento, devido a racismo; pobreza e desigualdade. Teorias simples de causa raiz não resolvem. A distribuição desigual do crime violento aponta para bairros e indivÃduos responsáveis pelas maiores fatias . A aplicação de inteligência poderia eliminar incentivos e oportunidades. Ação policial com uso da inteligência e justiça pode mitigar o horror
Vamos supor que o colunista seja um policial de elite e está participando de uma operação para a captura de criminosos. Aà ele chega lá, com sua adrenalina a mil, e os criminosos partem para cima armados até os dentes (como todos já sabemos) com a deliberada intenção de matá-lo. O que ele faria? Diria calma, parceiro vamos dialogar?
Os comentaristas abaixo ficaram targiversando e se esquivaram não respondendo à pergunta no final do meu comentário. Todo planejamento cercado de cuidados e inteligência nunca ocorre exatamente como o previsto, vejam o exemplo clássico da resposta desigual dos israelenses em resposta aos ataques palestinos. As operações são executadas com os maiores estrategistas do planeta e sempre surgem os efeitos colaterais de morte de crianças, mulheres e idosos
Vamos supor que o sr. e sua famÃlia sejam moradores do local em que a polÃcia executa uma operação dessas, e que algum dos seus familiares ou amigos seja ferido ou morto nessa operação. O sr. diria "não tem problema, capturar criminosos justifica atingir inocentes"?, ou "a pessoa que foi morta era mesmo um criminoso; sua execução não precisava ser precedida por um processo e de nenhuma prova antes de ser aplicada a pena de morte" (que não existe na nossa lei)?
Se a elite de que o colunista faz parte fosse elite, mesmo, ele não estaria lá sem um bom planejamento, Tersio. O teor da conversa é essa. Pensar antes. Planejar. Usar a inteligência. Atirar a esmo, qualquer um atira. Uma vez no inferno e sem planejamento, não há o que fazer. Uma vez lá e os criminosos "partem pra cima armados até os dentes", vira guerra. Para isso não é preciso ser elite, até um jabuti sabe atirar e matar e causar furdunço.
Suponhamos, suponhamos: um policial de elite, com treinamento de sobra; membro de uma força de elite, imobilizada para uma operação justificável; como é de elite, supõe-se planejamento e inteligência prévia. Se, nessas condições, uma tropa de elite chega e mata 28 pessoas, das duas uma: ou não é elite coisÃssima nenhuma, ou é assassinato.
As manifestações das autoridades foram chocantes até para os padrões do Brasil. Ou não, não estamos tão civilizados ainda.
1Desculpe a censura pessoal, mas Helio ñ consegue esconder sua veia autoritária. Vê solução em policia no séc. 16. Absurdo, poder e polÃcia, barbáries. No séc 16 o capitalismo comercial já existia derivado de excedentes nos feudos, excedentes q matam a fome e diminuem violência. O fato é q a desgraça econômica produz ban+didos e o poder oferece o q tem: violência, ai se faz guerra. E em guerra ninguém tem razão, ou nossa por permiti-la. Ñ condeno nem ban+dido nem policia, ambos são vitimas.
2O policial é cidadão com famÃlia e medo. Hipócrita/e armam o necessitado de emprego, e por ele disposto a arriscar, e lhe dizem: vai lá meu herói enfrentar os desesperados q desprezados já perderam o amor a vida. No meio alguns alucinados q acreditam. Mas o q mais impulsiona a violência policial, em minha opinião, é o medo. Como no séc 16, quem resolve é a economia. Ex., Japão, Dinamarca. Essa é uma das minhas divergência de Bnaro. Nisso sou esquerdista no diagnóstico e capitalista na solução.
O bendito dinheiro, faz com que a coisa correta não seja de interesse da policia, da justiça e das mÃdias no Brasil. A estas três classes, pouco importa se o sangue da sociedade jorrem, contando que isso valorize suas atividades. Não sabemos quanto custa estas três classe em dinheiro para os cofres público, mas sabemos quanto em vidas custa para a sociedade. É gente que morre, e gente que perde a sensibilidade humana após perder um parente para a hipocrisia governamental..
O texto afirma que a civilização se funda com a policia, oriunda da milÃcia, e que basta o controle regulatório institucional. No Rio a milÃcia surge de elementos expulsos da polÃcia que ocupam comunidades desassistidas pelo poder público para instaurar o terror intimidatório. A milÃcia se aliou a uma facção para enfrentar outra, que domina o Jacarezinho. A quem interessa a chacina? Aos milicianos, à facção ou aos policiais? Ou a todos unidos? Ao cidadão é que não!
E quem estaria por detrás de todos? Na véspera da chacina o presidente, que mais uma vez atacou o STF, desobedecido pelos policiais, se encontrou com o seu aliado, o atual governador do estado.
Ahhh, Hélio, carÃssimo, se tiver qualquer coisa, é de natureza estrumosa. O cérebro desse pessoal não tem vilosidades, tem vilanias; não tem giros, tem (dis)torções. Esse é um outro aspecto do miserável Bozofrênico que me intriga: os caras tão sendo mortos, o governo não gosta de pobre e o Jjeeegues os humilha; a polÃcia, que é militar, mata, e nego continua gostando de Milico- que também mata na favela. Burrrice é atestado de Bozofrenia!
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