Hélio Schwartsman > Esqueceram dos homens Voltar
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"...passou a ser visto como o opressor." Passamos a falar da realidade, depois de séculos de opressão... Será possÃvel que homens estejam mais em risco porque se colocam mais em risco? Então a masculinidade toxica os ensina que não devem se cuidar e depois precisam passar na frente na fila da vacinação porque não se cuidaram? Oh, quanta justiça!
Muito boa colocação. Mostra que dados devem ser deixados para quem sabe lidar com eles e não grupos de interesse. Se decisões tiverem de ser tomadas, que sejam de forma isenta. Supremacistas de um lado e de outro, woke ou asleep, são os extremos sociais desprezÃveis, se preocupam somente com seus pontos de vista, não respondem por consequências. Alguém se dispõe a explicar para quem perdeu um ente querido porque ele foi preterido na vacinação? Sim? Vá com escolta.
Com aposentadoria precoce e privilegiada é claro que as mulheres são menos afetadas pela doença.
Pois é Daniela, dá preguiça argumentar com alguém que acredita que as mulheres tem "aposentadoria precoce e privilegiada". Não sei se é ironia ou é mais um episódio da série infinita "Os homens que não amavam as mulheres e se sentem ameaçados".
Só rindo para não chorar. Deve ficar aqui comentando enquanto a mulher está lavando a louça.
Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs...
Pois Hélio fez uma ironia para concluir de forma implÃcita que discorda da posição de opressores a que relegaram os homens atualmente. Nenhum nivelamento, especialmente por baixo, é correto quando se trata de um determinado gênero ou etnia. Mas, de toda forma, pouca importância haveria na escolha de grupos prioritários se houvesse vacinas suficientes para todos, pois o tempo de cobertura de toda a população seria menor do que o que temos para idosos hoje,.
Concordo que isso só é uma questão de "eu na frente porque ...." - preencha com idade, doença, ocupação, sexo, o que quiser - porque não temos vacinas para todos. Enquanto discutimos aqui se os homens são ou não o sexo frágil, as pessoas estão se contaminando e morrendo de covid porque as vacinas não foram compradas quando poderiam ter sido.
Obrigado aos censores de plantão da FSP, onde mais uma vez tive meu comentário censurado, contrariando o artigo 5º da Constituição Federal , de ter dito a verdade.
E tem colunista da folha que ainda alega que as mulheres são as mais prejudicadas na pandemia e que precisam de programas especiais de auxÃlio.
As mulheres sozinhas com filhos são mesmo.
Hélio armou muito bem a armadilha e conseguiu o que queria de suas presas: Nenhuma das meninas que comentou aqui se deu direito a uma condescendência com os dados objetivos expostos. Todas as respostas foram: "Também pudera, eles são mais descuidados, irresponsáveis, bolsomÃnions" deixando implÃcito o complemento "Estão morrendo porque 'merecem'!". É o ódio 'estrutural' ao gênero que vem sendo alimentado diuturnamente desde inÃcio deste século: "Se é homem, calado está errado..." ;)
Débora, sei que não está na moda mas terapia contra misandria ajuda.
O "merecem" foi conclusão sua. Embora aqueles que não usam máscaras e acham que é um vÃrus "polÃtico" mereçam mesmo, mas esses não interessa se são homens ou mulheres.
Eu gostaria de saber exatamente quais são esses dados. Comorbidades, idades, não só um percentual total de homens e mulheres. Pelo que tenho visto é em torno de 60% a 40%, mas não vi nenhum estudo sobre percentual de comorbidades na população geral e na dos mortos por covid. Agradeço se alguém indicar algum estudo estatÃstico sobre isso.
A Débora parece ter mordido a isca do sexismo!
Incomoda que a igualdade se dê pelo pior. Somos todos iguais, estamos todos errados... ;)
Incomoda né, Braga? Vocês homens são socializados desde tenra idade no ódio e no desprezo estrutural pelas mulheres. Hoje em dia nós sabemos mais como isso funciona e o que vocês pensam de verdade. Não estou generalizando é claro, mas só uma minoria não é assim. Agora, pare de MIMIMI. Vocês está reclamando dos receios de vocês serem tratados como nos tratam, ainda que seja "pelas costas"
(cont) têm uma uma homossexualidade latente. Agora, tente dizer isso a um deles! Eles vão negar violentamente e é até capaz de você ser agredido fisicamente... Bom, isso é uma é uma suspeita, uma intuição ...
Hum... Lembrei de um caso de um certo filho de um certo presidente de um certo paÃs em uma vaga América Latina. Serve de exemplo para sua intuição?
Bom, homens vão menos ao médico que as mulheres; cuidam-se menos que as mulheres; no caso da próstata, têm um baita preconceito a respeito do toque; bebem e fumam mais do que as mulheres. Além disso, há a repressão emocional: homem que é homem não chora; demonstrar sensibilidade é ser fraco; tudo isso contribui para mais estresse e, consequentemente, mais abalos à saúde. Agora, há uma coisa que eu suspeito: homens bolsonaristas têm uma sexualidade muito reprimida e muitos têm (cont.)
Já li alguns artigos ultimamente sobre a questão do tabagismo; de que as mulheres teriam ultrapassado os homens neste quesito ( no Brasil) .
Considerando os dados apresentados, isto é, maior probabilidade de os homens terem hipertensão ou problemas cardÃacos, de terem saúde debilitada e, por isso, maior chance de pararem em uma UTI, além de viverem menos, a conclusão lógica é mesmo que deverÃamos - os homens - ter prioridade na vacinação contra a COVID-19. Correto o articulista.
Não acho que tenha a ver com a moda recente de ver homens como opressores. É um velho princÃpio: mulheres e crianças primeiro. Para nossa cultura, colocar os homens para ser salvos como prioridade não pega bem. De certo modo é como nas aposentadorias: embora as mulheres vivam mais, elas se aposentam antes.
Faça o dever de casa Daniela, pare de falar de igualdade salarial, mas de igualdade de oportunidades, ou demonstre como ajustar 100% das vaiáveis envolvidas. Esse discurso fácil já não rende.
Quando os salários forem iguais e os encargos também, as vulnerabilidades dos homens também serão. Isso quer dizer, nunca.
Concordo José. Faz parte de ser homem proteger as mulheres e as crianças primeiro.
A questão é que a incoerência não pode ser normalizada. Se os salários devem ser iguais, os encargos também devem ser iguais. Se os direitos devem ser iguais, os deveres também devem ser iguais. Se a vulnerabilidade de um deve ser tratada com prioridade, a vulnerabilidade do outro também deve ser tratada com prioridade. Coerência.
Debora, a espécie humana é a única em que a vida das fêmeas (não a dos machos) se estende muito além da idade reprodutiva. O que permitiu que avós cuidassem de netos e liberassem suas filhas para ter mais prole (e de criação mais longa), e ajudassem os homens para trabalhar mais e "conquistar o planeta", por isto a aposentadoria precoce... Foi a sogra (!) que permitiu à humanidade triunfar -- e quase devastar o mundo, pois para isso falta pouco. Este é o pacto faustiano do ser humano. :-)
Concordo contigo, José. Todas as sociedades protegem primeiro a sua maior e mais frágil (porque mais longa e demorada) capacidade reprodutiva. No caso, as mulheres e as crianças.
Mulheres aposentam antes porque são sobrecarregadas familiarmente e socialmente. Quantas horas você emprega no cuidado de filhos, netos, dos seus próprios pais e na carga de trabalho mental para organizar este trabalho não remunerado de muitas horas?
Os homens são mais relapsos. Eles cuidam menos da saúde que as mulheres, não vão ao médico, bebem mais e fumam mais, não fazem exames preventivos, não dão tanta importância à boa alimentação como as mulheres... Só falta agora o articulista cogitar que eles devem ter preferência na vacinação...
Caro Helio Schwartsman, eu gosto dos seus artigos, mas este contém um erro primário de teoria dos conjuntos: Você está somando 2 vezes a mesma população com intersecção de caracterÃsticas. Resumindo: Se homens têm mais comorbidades (40-60%), eles serão proporcionalmente 40-60% a mais representados nos grupos preferenciais para cada comorbidade. A variável principal é "Comorbidade" e não "Homem", e se fizer isso vai vacinar os homens saudáveis. Merece puxão na orelha do professor de estatÃstica.
Kkkkkkkkkkk, engraçado os comentários concordando. Lembrou muito o texto "onde estão os machos", do Rodrigo Constantino.
Também vi alguns indivÃduos que ñ querem tomar vacinas e agora gravidas ñ podem. Vacinas apressadinhas e estelionatárias ñ são unanimidades e causam insegurança. Mas, vi também um ensaio, ñ diria estudo, levando em conta os hormônios masculinos como fator de suscetibilidade apontando que crianças por ñ ter um sistema hormonal desenvolvido são menos atingidas. Pelo menos para algumas cepas.
Vejo de outra forma: é uma boa oportunidade de sermos extintos definitivamente para tornar o mundo melhor.
Há controvérsias, Luiz; vejemos, por exemplo, a dona Kicis Kicis e a Suellen Rosim (a pastora bozofrênica de Bauru): com exemplos como esses, nada garante que melhora só com a extinção do sexo masculino. Se bobear, tem que sumir com os humanos em geral...
Abordar a vida do homem já é praticamente um tabu na grande imprensa. Se os homens quiserem contar com a mÃdia para refletir sobre suas vidas e seus interesses estarão perdidos.
Os homens têm mais risco de fazer caso grave e morrer por Covid, não precisa de meta-análise para dizer isso, basta ver hospitalizações e mortes por sexo. Parte do risco é explicada pelo comportamento de risco dos homens, quem menos usa máscara, quem mais vota no Bozo, em Manaus a morte dos homens foi 60% maior. Outra parte do risco é ocupacional, motoristas de ônibus, policiais, bombeiros, lixeiros, garçons, são ocupações masculinas em sua grande maioria. Vacina-los ajuda a proteger a todos
Fátima, pode ser difÃcil entender mas há 45% que não votaram, não?. Devem ser igualmente punidos? Não né? Esse papo de disputar percentagens wokes já deu!
Sim, mas vacinar por ocupação e não por sexo. Provavelmente o risco do colunista, trabalhando em casa, não é equivalente ao risco de um motorista de ônibus. Mas se tivéssemos vacinas para todos que quisessem isso não seria uma questão.
Sim, não é necessário e concordo que nesse caso o senso comum pode substituir a pesquisa cientÃfica. Só estou colocando que o estudo é mundial e homens, bolsonaristas ou não, tem mortalidade mais elevada quando acometidos pela COVID do que mulheres, bolsonaristas ou não. E isso é fato amplamente fundamentado pelas estatÃsticas internacionais e estudos cientÃficos. E praticamente já é senso comum. Não há necessidade de discutirmos.
Barioni, não precisamos de meta análise para dizer que no Brasil os homens votam mais no Bozo (55%), usam menos máscara que as mulheres, praticam comportamento de risco muito mais que mulheres, basta ver nas ruas. Como eu disse, os homens tendem a mimetizar mais o comportamento do genocida e morrer por ele. Veja o dado do Conass sobre excesso de mortes, nos estados onde o Bozo teve maior votação homens morrem entre 40% a 60% mais que mulheres. Isso não é devido ao acaso.
Bom, no Brasil poderiam ser os bolsonaristas, mas os estudos são globais. Além disso no Brasil negros tem mortalidade maior do que os brancos e são menos bolsonaristas.
Benassi, minha estatÃstica está correta. Homens são mais expostos pela ocupação e pelo comportamento de risco, que é de gênero e não de sexo. Homens votam mais no Bozo e seguem o genocida, por isso morrem por ele. A herança transmitida pelo cromossoma ligado ao sexo, não explica a diferença entre homens e mulheres para morrer de covid. Sexo faz bem para a saúde, se for seguro, eh claro. Gênero explica as mortes de homens e o fato de ter mais comorbidades. Os homens são o sexo frágil.
Cara Fátima, nesses tempos aziagos, você traz uma boa notÃcia, é só a gente tomar o cuidado de ler direitinho o que você escreveu: hospitalizações por sexo, já gostei; morte por sexo, então, tô dentro. A gente fica com esse governo Bozo enchendo o saco, esse cotidiano horrÃvel, covid para tudo quanto é canto; eu quero mais é morrer por sexo, tomara que a sua estatÃstica esteja correta!
Na minha cidade, poucos homens usam máscaras. Vejo muitos casais em que a mulher usa, mas o homem não. Idosas usam máscaras, idosos saem de cara limpa. Imagino que não é só aqui, cidade do litoral norte do RJ. Esse comportamento deve ser no Brasil todo. Essa observação não se opõe a sua tese, mas talvez seja um dado a mais a ser considerado nessa questão.
Pelo fato de uma meta-análise ser um método estatÃstico que agrega resultados de mais de um estudo independente, não dá para afirmar com certeza a veracidade da conclusão a que se chegou nesse caso. Pode-se ter amostras por conveniência, por exemplo. Eu não dou credibilidade a isso.
Concordo. Nesse caso seria adequado incluir a referência bibliografica ao artigo citado. Mas a ideia acho que foi apenas provocar pessoas à s suas primeitas reações de "gut feeling" sem terem lido o artigo. Se fosse uma afirmação com menor respaldo cientÃfico mas melhor ajustada à sua visão de mundo, provavelmente não estarÃamos discutindo as referências bibliográficas.
LuÃs, é justamente esse o ponto: o colunista não apresentou o estudo, apenas mencionou vagamente a meta-análise. Apenas isso não basta. Para afirmar o que afirmou não basta o argumento de autoridade da revista mencionada. É apenas isso. Do ponto de vista argumentativo, o texto é frágil. E dizer isso não significa que eu rejeite a pesquisa. Apenas acho que é insuficiente, não li nada a esse respeito até hoje. E olha que tenho acompanhado muito esse assunto.
Merope sou pesquisador. Por favor, procure me currÃculo. Não é só o fato de ser uma revista renomada. Não é somente por ser uma meta-analise de todos os estudos disponÃveis até aquele momento. É que existem inúmeras outras evidências. Vc leu o estudo antes de critica-lo?
Eu, negacionista? Engana-se, Luis! O que eu quis dizer é que a informação trazida aqui é insuficiente para se tomar como válida cientificamente. Precisa apurar como essa meta-análise foi desenvolvida. Apenas isso. Outra coisa: quem acha que tudo o que é publicado em revistas cientÃficas renomadas é válido, engana-se também. A Lancet, por exemplo, teve de se retratar, em 2020, após publicação em que ignorava os efeitos nocivos do tratamento com cloroquina e hidroxicloroquina. Pesquise!
Meu Deus! Além de ser um estudo publicado no mais renomado perÃodico cientÃfico internacional, é corroborado por inúmeras estatisticas e estudos fisiológicos. Não dá pra ser negacionista nesse caso.
Teria que analisar se esse risco nao está associado às comorbidades, tendo em vista à dificuldade que muitos homens têm procurar acompanhamento médico para os seus problemas de saúde. Isso, em escala, pode estar gerando essas diferenças. Sem nem falar na necessidade de ter sempre uma mulher para "cuidar" deles - esposa, filha. Vide também a sobrevida de viúvos e viúvas. Então realmente não sei se essa saúde pior não é uma questão social também.
Hélio, meu caro, ser homem tá cada vez mais difÃcil. Minha esposa, mulher regulamentar, reclama da mmmeenstruação; eu sempre contrapus, a esse sofrimento periódico, o meu, cotidiano: homens não têm barbopausa, ficarei até meu último dia passando navalha na cara e arrebentando minha pele. Homem broxcha, coisa triste. E tem a porcaria da prósta (prima da conja, só que pior). E não temos ooosgaaarmo múltiplo. E temos que entender de carro. Cara, em resumo, covid é ppiiinto, a gente já sifú legal.
A matéria do Hélio é fútil e sem graça (coisa rara no escriba) - merece o escracho benfazejo do nosso confrade Benassi. Mas, peraÃ: a frase final, sobre a Ãndole opressiva do macho... será que tem entrelinhas que não vi ou não entendi? Não será coisa de um passado cada vez mais remoto e imemorial? Afinal, a obsolescência do esquema binário, desmantelado pela polÃtica identitária dominante da sigla infinita e inexaurÃvel, não mostra isso?
Se a chance de homens morrerem de covid-19, é três vezes maior do que a de mulheres, eu suponho que o gênero masculino sofra uma diminuição ao final da pandemia, se é que o vÃrus um dia se dissipará. Eu temo que morte de homens acima de 60 anos por coronavÃrus, passe a ser considerada morte natural...
Caro Hélio, nao sei se é verdade que homem é sujeito mais a risco, mas se for verdade, acho deveria ter prioridade. Do jeito que vão as coisas, você e eu seremos chamados de misóginos, fascistas, nazistas etc.
O certo no lugar de "chance", seria "risco", porque chance tem sentido positivo, enquanto risco está ligado a perigo de ... algo. Muitos homens brancos de classe média já se movimentaram para comprar vacinas e, além de se vacinar, ampliar a compra para seus funcionários, a maioria homens brancos e opressores.
Não é só na conotação boa ou ruim que há diferença entre chance e risco em probabilidade. Eles realmente tem significado diferente. Com relação a minoria branca de classe média, acho que vc há de concordar que chegou a hora te termos um presidente negro eleito em 2022.
Pode ficar tranquila, cara Leonilda: do jeito que vai a coisa, seremos em número cada vez menor. Mas depois não vale reclamar que tá difÃcil achar homem que preste: essa será uma afirmação leonina! [Hahahahah, don't get me wrong, é piadinha]
Chance é a possibilidade de alguma coisa acontecer, boa ou ruim; o uso está correto. O que está errado é o seu discurso patologicamente identitário. Não se vê em lugar nenhum homens brancos comprando vacinas a serem distribuÃdas preferencialmente para outros homens brancos. O máximo que se tem é um pouco de turismo de vacina para os Estados Unidos, ainda incipiente e que, com certeza, não exclui as esposas e filhas.
Perfeito. E essa questão transcende a Covid-19.
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