Marcelo Viana > A matemática é criada ou descoberta? Voltar
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Afinal, não será também a Natureza perfeita em suas leis? Como gostaria de poder compartilhar aqui a incrÃvel beleza e perfeição da Tabela Primária, descoberta e não criação minha, que alia simplicidade e sofisticação na organização dos números inteiros de acordo com sua primalidade. Com sua configuração hexagonal a Tabela Primária parece querer nos confirmar a total simbiose entre as duas estrelas desse artigo, Matemática e Natureza.
Vi sua resposta a meu comentário. Pode me falar mais a respeito dos números primos? Meu e-mail é papoy3 gmail com . Não tenho redes sociais.
Platonismo convicta que sou, penso ser a Matemática a linguagem da criação, perfeita e absoluta e uma ciência natural.
Estatisticamente deve existir vida lá fora. Inteligência? Pode ser. Mas se depender de encontrá-la, esquece. Isso eh um despropósito. Agarre-se a religiões, dão resultados mais terrenos, num tempo humano. Porque a primeira não dará resultado antes q cheguemos a hora final.
que dizer de um mundo onde a matemática é apenas uma representação rÃgida de formas, um estamento acima, mais maleáveis? qual a forma de um pensamento aleatório no mundo das ideias? ou, ao invés de ets, criaturas de dimensões fractais superiores, para as quais o teorema de pitágoras seria trivial como um ponto? o inferno para onde kronecker foi bem que poderia ser num universo fractal. cantor sorriria.
Ãlgebra, aritmética e geometria são descobertas do gênio humano; mas a estatÃstica é pura convenção.
E a linguagem? O som e o pensamento já existiam na natureza . Codifica-los foi o que ? Acredito que foi criação.
Uma das coisas que estudo na faculdade de filosofia é a filosofia da matemática. Na minha simples opinião suburbana de quem faz faculdade com mensalidade de 100 reais, acho que não é nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Obviamente, o Universo haverá de ser regido por um código matemático, porém estamos longe de descobri-lo. E um ótimo nó a ser resolvido são os números primos. Hipóteses: a) ficção; b) compreendidos erroneamente; c) precisamos uma nova matemática para compreendê-los.
Sim concordo com você, Rynaldo, os números primos são, ou eram, um nó a ser resolvido e a alternativa certa é a letra b, eles são compreendidos erroneamente por um engano filosófico em sua definição.
E se a matemática for considerada uma especial linguagem humana, que nos permite dar sentido ao mundo e interferir sobre seus eventos (e aqui, com muita efetividade, como a linguagem da biologia mais recente e da fÃsica etc). Assim, evita-se o problema metafÃsico sem recair necessariamente no nominalismo. Quando a humanidade se extinguir, o mundo seguirá sem nenhum prejuÃzo pela perda das suas distinções linguÃsticas.
Independentemente do nominalismo ou platonismo, esta coluna é um bálsamo em meio ao poço de sandices em que estamos metidos. Obrigada, professor.
Podemos também perguntar: a intuição matemática é um sentimento infalÃvel? A fé nessa intuição matemática, também podemos julgá-la como infalÃvel? Não há evidência de que possuÃmos essa faculdade, a não ser a pura crença.
Acho a matemática independente da existência dos homens e de Deus. Se verdade, pode demonstrar a não necessidade de Deus. Este jamais iria criar um Universo matematicamente inviável. Por outro lado, se o universo é matematicamente viável aqui estamos.
O "demiurgo geometriza eternamente". Para O Filósofo, a Matemática é um exemplo notável de conhecimento de verdades eternas e necessárias independente da experiência dos sentidos, por extensão, independente da existência do homem.
Texto interessante. Infelizmente os mandantes da ortografia distinguiram por que e porque: "Se os números complexos foram inventados para resolver a equação cúbica, conforme discuti nesta coluna recentemente, então porque são fundamentais para descrever o mundo da fÃsica quântica?" no parágrafo anterior consta a versão separada.
A formula de Euler se aplica apenas aos poliedros convexos e sólidos? Figuras planas, não?
O idealismo de Platão é vazio. A verdade existe no mundo das idéias não no mundo real. Kronecher diz que Deus criou os inteiros, mas a CrÃtica de kant não consegue provar a idéia de Deus, nenhum metafÃsico fez isso até hoje. A matemática sózinha, não consegue dizer muito sobre o mundo real. Afirmar que há um mundo real inclui um pacote de hipóteses. A ciência moderna não aceita uma proposição como auto-evidente mas substitui ela por hipóteses. O nominalismo é defensável também. E agora?
Hoje o professor chegou com munição pesada. Vou procurar uma demonstração do teorema v+f=a+2. Da minha cabeça não saiu nada. Mais um feito do "cÃclope" Euler.
No livro "the road to reality", Roger Penrose diz que há três triângulos: o fÃsico, o mental e o matemático. Compartilho minha visão, com o professor Marcelo Viana, sobre a descoberta da matemática. Provavelmente, quando encontrarmos seres inteligentes fora daqui, eles talvez não farão ideia sobre o 3,1415..., mas o "pi" deles será igual ao nosso. Essa eu aposto!
De um ponto de vista mÃstico talvez a maremática não tenha sido nem descoberta e nem criada mas, revelada!
Concordo plenamente, revelada é a meu ver também única explicação "racional"... os extremos se tocam...
O que chamamos de realidade é uma criação da mente. Logo, a matemática não é uma exceção pois pode ser entendida como uma forma particular de representação do que chamamos de da realidade.
Prof. Marcelo, o 'pi' está aparecendo grafado no texto como uma interrogação.
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