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  1. Alexandre Silva

    Realmente para os portugueses deve ser horrível perceber que a sua "língua nacional" não é sua. Que se danem, nenhum brasileiro precisa pedir autorização ou se sujeitar a regras de outros para falar a sua própria língua. Ou então teremos que avocar a pureza do latim para esse dialeto português...

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  2. Sérgio Silva

    Como linguista, acho a discussão mais política do que propriamente linguística. No Brasil, fala-se a variante brasileira (que por si só também apresenta variantes). O problema é a insistência das escolas em seguir uma norma culta cada vez mais afastada da norma falada informal. E mesmo os defensores do “brasileiro”, como o repórter, utilizam essa norma culta para se protegerem de críticas. Bagno, além de mal-educado, é radical.

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  3. PAULO Andrade

    Acho que tentar a lusografia (entre os letrados de todos os países dessa subcultura europeia, minoria em todos eles) já é um projeto pra lá de ambicioso! (já dizia Oswald de Andrade, me dá um cigarro!).

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  4. Berenice Gaspar de Gouveia

    Acho extremamente irrelevante esse esforço. O Português no Brasil já teve inúmeras reforma ortográficas, que só levam a confusão, ninguém mais sabe se a palavra tem hífen, deve ser aglutinada ou simplesmente duas palavras distintas. Portugalnunca se preocupou com nossas normas. Acham que o idioma nasceu lá e lá é falado certo. O inglês americano e britânica tem inúmeras diferenças de escrita e é o idioma mais internacional hoje. Sempre procurei ser preciso na escrita, hoje acredito no corretor

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    1. Carlos Oliveira

      Já o preconceito xenófobo dos muitos brasileiros que retratam os portugueses como burros e os grandes responsáveis pelos males do Brasil, dois séculos após a independência - argh!!!

    2. PAULO Andrade

      E no caso do inglês, há as variantes indiana, australiana, canadense, o globish, ninguém quer ser dono da língua e dar a última palavra. Essa xenofobia da terra-mãe (argh!!!) e o preconceito com as colônias - inclusive esta terra do "filho, toma pra ti antes que os aventureiros - vulgos brasileiros - o façam" - não permite uma música com intersecções (v. o rock!). Nada em comum, enfim...

  5. José Cardoso

    As diferenças de ortografia são muito pequenas, e só perturbam escritores. A grande diferença é mesmo o sotaque, a língua falada, que torna muitas vezes difícil o entendimento.

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    1. Rubens Galves Merino

      Acho que a grande diferença está no uso de concordâncias verbais, preposições de movimento e de situação, colocação de pronomes, etc.

  6. Nilton Silva

    Fica aqui a sugestão pra que o grande JP Coutinho discorra sobre o tema.

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  7. Carlos Oliveira

    Quanto exagero! Tudo isso porque uns quantos episódios pontuais, que nada representam na vida pública portuguesa, foram exacerbados até ao extremo por um jornal brasileiro (FSP) e outro português ("Público"). Vamos a ter bom senso, gente. Existe uma língua com diferentes variantes, como muitas outras. Ponto.

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  8. Roberto Gomes

    Lamento pelos nossos irmãos portugueses, mas eu gostaria de conhecer um compositor português com o talento e originalidade de Caetano Veloso.

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  9. Fauzi Palis Junior

    Português? Isso ainda existe por aqui?

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  10. JOSE ANDRADE

    O latim era a língua oficial em países que hj falam línguas neo latinas, italiano, francês, espanhol, português, romeno , e o português brasileiro tem que ser diferente mesmo do português falado em Portugal e países africanos/asiáticos. Somos distantes e distintos.

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  11. JOSE ROBERTO GOMES ROCHA

    Reforma de verdade seria acabar com o "se". Que não serve para nada. "Importa-se?" Quem? Você, claro. Então basta: "Importa?" Aviso: "Proibido sentar-se". Melhor seria: "Proibido sentar as bund#s".

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    1. Sérgio Silva

      Nessa lógica pobre, com perdão da palavra, “matou-se” e “matou” dariam na mesma, o que de forma alguma é verdade...

  12. JOSE ROBERTO GOMES ROCHA

    Essa crise é uma invenção brasileira. Nenhum país africano está interessado nesse assunto. Se depender do Brasil e de intelectuais como José Sarney (grande defensor da Reforma) e outros, nós teríamos uma nova reforma da língua a cada 5 anos. Enquanto isso, desde Shakespeare, ninguém pensa em reformar o inglês. Eles tem mais do que cuidar.

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    1. PAULO Andrade

      E mais: quando comecei a estudar francês com uma professora magnífica, nativa, fui presenteado com um curso do Mauger que ela usara quando moça (e já tinha mais de oitenta anos!), aí me explicou a indústria que troca livros didáticos a cada seis meses, e a vantagem (óbvia) de passar livros de pais para filhos...

  13. NELVIO PAULO DUTRA SANTOS

    São línguas irmãs, não precisam ser idênticas, apenas semelhantes!

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  14. Arthur Augusto Rotta

    Negócio seria o Brasil fazer um esforço para os nossos irmãos africanos aderirem ao acordo, aí Portugal ficaria falando ( e escrevendo) sozinha.

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    1. Carlos Oliveira

      Portugal aderiu ao acordo, caso não saiba.

  15. José Costa

    ".../Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luis de Camões/..." Roçar, apenas roçar. ".../Gosto do Pessoa na pessoa/Da rosa no Rosa/..." Vivas a Fernando Pessoa, Oswald de Andrade, Guimarães Rosa, João Ubaldo! Salva de palmas ao compositor popular nesta festa imodesta!

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  16. roque alves

    Viva o Povo Brasileiro e sua língua, viva e rica ! Deixem os Portugais morrerem à míngua, minha pátria é minha língua, fala Mangueira, essa gente que se imagina pertencer à civilizada Europa, tontos, a Europa jamais os quis.

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    1. Carlos Oliveira

      Nacionalismo exacerbado é por aqui, mesmo. E complexo de ex-colonizado também.