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Ayer Campos
'Ninguém tem poderes jurídicos, verbais e simbólicos comparáveis ao presidente da República para influenciar ou ordenar o comportamento social". A grande contribuição brasileira à filosofia política, que ainda vai render muitos volumes de análise, é a desmoralização cabal do conceito de 'liturgia do cargo' para a legitimidade do exercício de funções de governo. A leniência das instituições com o achincalhe e o opróbrio, com a degradação da exemplaridade, é um enigma a ser esclarecido.
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Ayer Campos
Perguntar não ofende: será que o atual PGR foi insuflado a impetrar representação contra o professor Hubner enquanto brincava de 'anticomunismo iletrado no clube militar, esse parquinho dos órfãos da guerra fria'?
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filipe moura lima
Bravo!!!
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Enara Castro
Seus textos me ajudam a arrumar o armário das angústias brasileiras diárias !
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Emerson dos Santos
O Congresso brasileiro perdeu a oportunidade de cassar o mandato do fascista ainda nos anos 90, quando naquela famigerada entrevista à Band carioca, defendeu sonegação fiscal, defendeu golpe , tortura e fuzilamento , a começar pelo presidente da época, hoje, aliás, sabidamente, um democrata de conveniência e oportunista, FHC. Enfim, confundimos liberdade de expressão com apologia à violência. E a nossa covardia, resultou na vitória desse fascista!
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Sebastião Barbosa
Sim, é indispensável dizer e repetir: o presidente cometeu crimes, e ainda que fosse inimputável, e ele não é, esses crimes não seriam menos graves. Quem ainda tenha compromisso com a República, com a Civilização e com a Humanidade não se cansará de dizer e repetir: ele cometeu crimes e haverá de pagar por eles.
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Vinícius Novais
A perspicácia do articulista ao conceituar as personagens e "instituições" que compõem a nossa tragédia é espantosa. "Anticomunismo iletrado" e "órfãos da guerra fria"...não dá pra ser mais preciso que isso. Ressalto também a importância de trazer à lume, uma vez mais, a responsabilidade jurídica dos personagens - algo tão claro quanto a luz do dia, mas cujos desdobramentos, por algum torpor insólito que nos acomete, não se vislumbram num horizonte próximo. Insistamos!
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Helano Timbó
O Brasil foi forjado em quatro pilares: atraso, privilégio, incivilidade e muita hipocrisia. Isso explica, em parte, a eleição do esterco ocupante do Planalto.
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Sonia Ribeiro
Ninguém mantem um incompetente e estúpido como Bolsonaro no poder sem ganhar muito em troca. Já passou da hora da imprensa falar de quem o está mantendo no poder. São estes que deveriam ser julgados e processados. Bolsonaro só se mantem através de um dá lá toma cá, de proporções inimagináveis. Ele é a cara de uma boa parte de brasileiros que se dizem gente de bem. Melhor seria dizer gente com muitos bens.
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Otto Cabral Mendes Filho
quem mantem bolsonaro no poder e é tão responsável quanto ele pelo genocídio: STF, Congresso Nacional, empresários, policias dos estados e a milícia federal (antiga PF), agronegócio, bancos, mineradoras e garimpeiros, todos vão pagar!
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Jove Bernardes
Aplausos! Que artigo irretocável, que Invejáveis precisão e capacidade de síntese!
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Hernandez Piras Batista
"(...) brincando de anticomunismo iletrado no clube militar, esse parquinho de órfãos da guerra fria". Só está frase valeu 22 anos de assinatura!
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Jurema Nordeste
"Parquinho dos órfãos da guerra fria" . (Muito boa!). Iletrados , é pouco. É muita falta do que fazer. Podiam pelo menos ler um pouquinho que seja...
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João Teixeira de Lima
Ontem um amigo que mora em Porto Velho, me contou que um amigo dele que é engenheiro, empresário e já foi candidato a deputado, ficou 40 dias internado no Einstein com covid, e por muito pouco não morreu (felizmente). Mas mesmo assim, o engenheiro continua defendendo o "capitão". O que dizer para esse cidadão?
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Jove Bernardes
Não há o que dizer a essa gente ressentida, desencantada e infeliz que realiza através de Bolsonaro o ódio contra um mundo cujas regras não compreende nem aceita.
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Hernandez Piras Batista
Nada, pois nenhum argumento adiantaria. Nossa elite já recebeu lições e mais lições a respeito da estupidez humana e nunca aprendeu coisa alguma. Se pudesse aprender, tanto o regime militar quanto Collor de Mello já teriam sido lições suficientes. Ela é como os Bourbon: não esquecem nada e não aprendem nada!
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Flávia Masetti de Oliva
O porquê da vitória do Messias eu entendi, mas o porquê de continuarmos com ele, definitivamente não.
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Mari Monserrat Martínez Puerto
Justamente Flávia! Mas só se mantém alguém no poder se alguém (grupo) estiver ganhando alguma coisa!
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