100% de acordo! Agora quero ver convencer nossos sindicatos de professores de que coisas como “empregabilidade”, “multicompetência”, “mercado de trabalho” etc. são importantes e devem ser levadas a sério em qualquer reforma educacional que se faça.

Muito bom. Enquanto isso o desgoverno que nos assola prossegue competentemente em seu projeto de destruição dos parcos avanços a duras penas construídos nos governos passados. Desnecessário apontar o desprezo pela educação e cultura como marca distintiva do chefe da trupe. A destacar no texto o papel insubstituível do estado como agente transformador.

Enquanto tivermos presidentes, governantes e outros políticos com corrupção estrutural não há saída.

O caminho para reduzir a pobreza, a desigualdade e a violência é a Educação. E pública, para todos e de forma intensiva. O outro instrumento é o emprego. Alguns economistas pregam que precisamos de um pouco de desemprego. Mas o objetivo da política monetária deveria ser: "Minimizar o desemprego." Esta é uma bandeira da MMT: " O Estado como empregador de última instância."

É um assunto difícil porque mexe com a estrutura da reprodução social, baseada na família. A rigor, a "solução final" para quebrar a reprodução da desigualdade seria o projeto platônico de separar as crianças dos pais após o fim da amamentação materna, e criá-las em comum. Mas quando se olha para a realidade da ineficiência estatal, parece que a emenda seria pior que o soneto.

Nesta pandemia as diferenças se agravaram, pessoas muito simples, por mais bem intencionados que sejam, não tem ferramentas para suprir o papel da escola na vida do filho.

O tema é importante, mas faltaram ideias de como quebrar o ciclo vicioso. Não se falou sobre escolas públicas de qualidade nas periferias, nem de estímulos e bolsas para alunos. Falar apenas em *politicas públicas* de educação é insuficiente. Na minha infância havia pouco estímulo à leitura nas escolas. Hoje há menos ainda. Acho que mudar isso já seria um bom começo.

Sobre a matéria! O fato é que se houver igualdade na estruturação educacional de todas as crianças, e digamos que elas assimilem toda estrutura oferecida, teremos uma sociedade inteligente e pobre! Dizendo de outra forma, teremos uma sociedade capaz de desenvolver qualquer projeto tecnológico, e não ganhar dinheiro! A pobreza financeira e intelectual, é o campo fértil onde nascem os ricos e os expertos. Infelizmente...

Parabéns!