Quando li seu livro A vantagem humana, Suzana, principalmente nessa tese da 'cozinha', me lembrei muito da viagem que fiz à Serra da Capivara, o maior sítio arqueológico do país. Para homens e mulheres que viviam até 20 anos, chegavam a cerca de 1,40m de altura, pintavam nas rochas e eram caçadores e coletores, até que ficamos bem diferentes, não? Em comum com nossos antepassados, ainda precisamos de água, comida, abrigo e fogo para sobreviver.

Interessante, mas senti no texto falta da IA. Acho que a curta era da informação na história da humanidade não trará uma rápida evolução cerebral, capaz de tarefas complexas, tais como multitasking de diferentes processos complexos. Isso leva muito tempo. A Inteligência Artificial será nossa bengala nesse processo, e ao homem restará a criação de novos conceitos, pensando fora da caixa. Difícil imaginar, por exemplo, a criação da teoria da relatividade por máquinas. Ou a Primavera, de Boticcelli

Sei que SOS é uma mensagem de socorro em que nada mais há a se perder. Titanic ou algo assim. Certo ou errado, arrogância é querer concorrer contra Google. E dizem que quando se olha demais para um abismo, ele olha de volta. Abismo ou oceano de informações, um dia redes neurais conseguirão emular seres humanos, através de suas características catalogadas. Almas e conceitos metafísicos estavam de fora, até interfacearem chimpanzés. Agora sim, creio na obsolescência do código morse.