Hélio Schwartsman > No Oriente Médio, uma guerra sem saída Voltar
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Estão com dó, levem para casa. Tragam para a fronteira com o RS e fiquem recebendo mÃsseis em suas cidades. Essa idealização dos palestinos (aliás, não existe Palestina, é um termo criado pela Inglaterra muito recentemente, quando Israel foi protetorado; Roma invadiu a Judeia, não a Palestina, e expulsou de lá os judeus, não os palestinos) é resquiÃcio da Guerra Fria, quando era chique ser antiimperalista, que apoiava Israel, e alinhado com a União Soviética, que apoiava a ALP.
Então, "Palestina" é um termo inventado pelos ingleses e a União Soviética apoiava a "ALP"!?!?! Deus nos livre dos "especialistas" de rede social!
Aliás, a historiadora Deborah Lippstadt, famosa por sua luta contra os negacionistas do Holocausto, considera como uma forma de negacionismo a recusa de extremistas pró-Israel em aceitar que exista um povo palestino.
A saÃda é a pressão internacional contra o fazxismo (será que assim passa pela censura?) de Bibiman . (Sei que começando com naz não passa, apesar de ser o termo mais correto).
O saudoso Millôr Fernandes já dizia no inÃcio dos anos 80 que sentia saudades do tempo em que o Oriente Médio era só um barril de pólvora.
O maior de todos os "consequencialistas" exortou-nos "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".Façais ao próximo o mesmo que queres que este vos faça".(Jesus, o Cristo)Na mesma linha outro "consequencialista",Lao-Tsé. "Não desejes ao próximo o que não desejas para si".Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
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Paulo, você já olhou para o "outro lado", o que realmente interessa, a Cisjordânia? De lá não partem foguetes para "derrubar casa de brasileiro" nem qualquer outro tipo de ataque ao sagrado território de Israel. E o que eles ganham com este bom comportamento? Mais e mais "colônias' e expansão das já existentes, restrições absurdas de movimentação etc. A vida desta gente é um pesadelo. Já viu o mapa com as "colônias"? Um estado Palestino tornou-se inviável. Ser bom moço não compensa por lá...
O artigo já começou errando no tÃtulo: "guerra"? Entre uma das mais poderosas máquinas militares do planeta e um bando de pobres diabos confinados na maior prisão do mundo? Ah, mas eles atacam Israel com foguetes! Estes são pouco mais do que canos com pólvora facilmente abatidos, mas Gaza não tema qualquer defesa contra as bombas guiadas por laser com 100% de precisão. Israel não quer paz, quer que o Hamas exista como "ameaça" enquanto "se defende" ocupando a Cisjordânia. Tão óbvio...
Paulo Araújo, seu nome não é tipicamente judaico, o que não quer dizer que você não possa fazer parte deste nobre povo. Se você for, está tudo explicado, nem vale a pena discutir; se não for, tanto pior: você seria mais um destes amigos de Israel, gente que se deixa levar pela narrativa amarradinha, mas que não resiste a uma análise minimamente aprofundada, de gente "de bem" que com dinheiro e armas botou para correr um bando de escurinhos atrasados, trazendo o "progresso". Um tÃpico bolsomÃnion
Esses morteiros matam avós com netas, derrubam casa de brasileiro que mora em Jerusalém, e seria pior se o Hamas não fosse combatido. São fracos militarmente, imagina o que fariam se tivessem poder de fogo. Optaram pela luta armada, recebem resposta quando atacam território israelense. Está com dó, leva para o quintal das sua casa, traga para a fronteira do Brasil e sinta sua cidade recebendo foguetes e homens bomba e iludindo seis casamentos, aniversários e bares.
Quanto ao sionismo judeu, de Herlz, eu considero legÃtimo que o povo judeu tenha direito a um lar que os proteja das perseguições históricas a que foram submetidos. Isso não implica que eu apoie, apenas reconheço que a aspiração é legÃtima. Quando duas nações disputam o mesmo território, a melhor solução seria a formação de uma confederação (laica), com um governo central responsável pela infraestrutura legal aplicável à s duas nações, cada qual com suas estruturas polÃticas e sociais.
Tudo certinho, Said, o problema é que o sionismo é excludente: não quer saber de dividir terra com ninguém, muito menos em termos igualitários. A sua proposta sempre foi criar um "estado judeu", qualquer outro povo só minoritário a ponto da irrelevância. Anexar a Cisjordânia dando plena cidadania aos árabes, nunca! O plano é tornar-lhes a existência tão insuportável que eles saiam "por iniciativa própria", evitando a acusação de limpeza étnica. Isso vai demorar muito? Ora, eles são pacientes...
E por sinal, os palestinos são árabes da mesma forma que os brasileiros são sul-americanos e os franceses são europeos. Isso não justifica dizer que, sendo o mundo árabe tão extenso, porque os palestinos não ficam por lá mesmo e param de insistir em querer viver na terra ancestral deles.
Excelente colocação, José Cardoso. Não é tão difÃcil assim. Uma vez que Israel encarregou-se de inviabilizar qualquer estado palestino contiguo e independente, todos no fundo sabemos qual será a solução. Tanto um estado de cantões como um estado único binacional supõem plena cidadania e igualdade jurÃdica para todos seus habitantes.
Tem solução sim. A população palestina já resistiu aos britânicos, aos otomanos, aos mamelucos, aos cruzados e a todos que exerceram o domÃnio temporário daquelas terras. Não será uma solução negociada, mas uma solução imposta pelo passar do tempo e o desenrolar da história. Israel tem duas vantagens, o aparato militar, incomparável com o aparato palestino, que se resume a foguetes de fundo de quintal e fuzis de segunda mão, e o apoio do ocidente que é sustentado pelo sionismo cristão.
(2) em cheque o ideal sio.nista de uma nação de judeus para os judeus. Uma opção seria expulsá-los de vez, o que leva o nome de limpeza étnica. Há também a opção mais radical, pelo genocÃdio. Por último, a opção mais branda e provável no caso de anexação, seria mantê-los como cidadãos de terceira classe (os árabes israelense são os de segunda classe) sem direito a voto. Nenhuma destas soluções se sustenta a longo prazo, daà que a solução será imposta pelo tempo e o desenrolar da história.
(1) A ideia fundamental do sionismo cristão é de que Cristo voltará quando todos os judeus estiverem residindo em Israel. Por isso apoiam incondicionalmente Israel e a expansão de assentamentos na Cisjordânia. Pressionam para que paÃses levem suas embaixadas para Jerusalém. Trump já acenou para que Israel anexe de vez a Cisjordânia. Caso anexe, o que Israel fará com os palestinos da Cisjordânia? Se incorporá-los à sociedade israelense haverá um desequilÃbrio a favor dos palestinos, pondo ...
Não ao Holocausto dos palestinos !
Israel é um estado colonialista, invade e usurpa as terras dos palestinos e desrespeita todas as resoluções da ONU. Mata na SÃria, mata no Irã, mata no LÃbano e desrespeita o espaço aéreo de todas essas nações. Pergunto: quem é terrorista ?
É a velha história de os dois lados têm razão, e ambos não tem razão. Penso que o lado palestino, já que é o mais fraco deve imediatamente declarar seu Estado em Gaza e Cisjordânia e "entubar" a existência de Israel. Se não é o ideal para eles, com certeza melhor que hoje, uma vez sendo um Estado nacional, poderá reclamar agressões israelenses com melhor apoio internacional.
Não sou tão pessimista. São 2 populações do mesmo tronco linguÃstico, e que praticam religiões bem parecidas. Para mim o futuro é de um único Estado, talvez dividido em cantões como a Suiça.
Concordo com você José. Seria a solução ideal, o problema é ''combinar com os russos''.
se tem alguém que pode resolver isso é israel. é israel quem promove massacres, não os árabes. na atual situação, morreram 10 israelenses, para mais de 100 palestinos. é como a caça aos tubarões. a desproporção é absurda. israel atua como a PM brasileira, com suas justificativas comparáveis aos autos de resistencia daqui.
"Ambos os lados se veem como vÃtimas em um embate imemorial e não admitem que outros possam ter uma visão diferente, a menos que estejam mal-intencionados." Pois é, só faltou mencionar que um é uma super potência militar apoiada pelos EUA e o outro sequer exercÃcio e aparato militar tem. Os contornos não são de uma guerra, são de um genocÃdio.
aljazeera.com - "What is behind the Saudi campaign against Hamas?" (" O que está por detrás da campanha saudita contra o Hamas?") - Ao lançar a prisão de seus apoiadores e cortar o fluxo financeiro para Gaza, Riade pretende encurralar o Hamas. - Adnan Abu Amer - O Dr. Adnan Abu Amer é o chefe do Departamento de Ciência PolÃtica da Universidade da Ummah em Gaza.
"Um tribunal da UE rejeitou na quarta-feira um apelo do Hamas para que o bloco retire o grupo palestino como uma organização terrorista para permitir que ele recupere o acesso aos bens congelados. O Hamas, que assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007 após vencer as eleições palestinas, está na lista de terroristas da UE desde 2001." - dw.com - "EU court rejects Hamas appeal to delist terrorist status"
"Biden se mantém firme a favor de Israel contra o Hamas - por enquanto - análise Por Herb Keinon 18/5/2021 - The Jerusalem Post - "Biden articulou apoio consistente ao direito de Israel de se defender contra uma enxurrada de mÃsseis vindos de uma organização terrorista determinada a destruÃ-lo."
Gerente, você afirma que tem fonte que diz que "privadamente" Biden critica Nethanyahu e eu trouxe fonte que revela que abertamente Biden apoia Israel. Cadê a contradição?
"Publicly Supportive, Biden Is Said to Sharpen His Tone With Netanyahu in Private" NYT, 18/05/2021 7:30h. Como assinante, quero informação, não omissão, que é um tipo sofisticado de fakenews. Imparcial, de preferência..
As três primeiras machetes da versão eletrônica do New York Times hoje dizem respeito ao conflito israelense-palestino, inclusive contando a "dura" que o Biden está falando em Israel. O conflito sumiu, escafedeu-se da FSPc eletrônica hoje, exceto pela coluna do Hélio, para comentar que o conflito não tem solução... Pobre FSP, pobre leitor, que vergonha
"O oficial afirmou ainda que os residentes da Faixa de Gaza estarão condenados a uma vida de sofrimento se o Hamas não conseguir manter a 'calma'. 'Seus lÃderes (do Hamas) devem entender que suas polÃticas estão, antes de mais nada, prejudicando o povo de Gaza', acrescentou. Deve ser mencionado que, no ano passado, os Estados Unidos sob a administração de Donald Trump ajudaram a intermediar um acordo de paz entre os Emirados Ãrabes Unidos e Israel na forma de 'Acordos de Abraham'."
Emirados Ãrabes Unidos avisa Hamas, pede para manter a 'calma' ou perde financiamento para projetos de infraestrutura em Gaza - Equipe da OpIndia - 17 de maio de 2021
"Chancelaria da Ãustria Hasteia Bandeira Israelense Em Solidariedade ao Estado de Israel" 14/05/2021 por angelica ca e paulo eneas - "O chanceler austrÃaco Sebastian Kurz ordenou nesta sexta-feira (14/05) que a bandeira do Estado de Israel fosse hasteada ao lado da bandeira austrÃaca na sede da chancelaria austrÃaca, em sinal de solidariedade ao povo israelense, que tem sido vÃtima dos ataques perpetrados contra Israel a partir da Faixa de Gaza pelos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica."
Guerras validaram o poder durante a história. Continuam validando nesse conflito. Desmond Morris: A guerra permite ao poderoso seviciar seu povo das piores maneiras e ainda ser aclamado como o salvador. Duvido do vicio de morrer das populações. Caiu o interesse do povo em Israel porque se sente seguro. Mas há soluções de paz q ñ foram tentadas como p. ex. a cada bomba de palestino se envia comida, a cada moradia para 5 israelenses 1 para palestinos. Ah, essas ñ, poderosos gostam de porrada
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