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Esse papo chato é só vitimismo e ódio. A Sra.Djamila Ribeiro é a papisa da censura do politicamente correto. Essa obsessão com transformar todo insucesso dos negros como racismo tem um efeito pior. O único caminho é estudar, trabalhar e empreender.
Quem faz "interpretação equivocada" do lugar de fala é a própria Djamila Ribeiro. Lamento que Dirce não conheça a figura que tanto cita neste artigo: uma mulher que chama de "racismo" qualquer situação desagradável que ocorra a negros (inclusive a perda de prêmios...) e que em redes sociais algumas vezes quis calar os discordantes usando (abusando?) do conceito de lugar de fala. Risério bem escreveu: lugar de fala é o "você sabe com quem está falando?" dos identitários. Autoritário e vergonhoso.
Ficaram famosos os livros da Djamila, escritora, acadêmica, bonita (o que ajuda muito). Porém, na prática é diferente. Isso tudo é muito chato. Afasta mais do que incluÃ. Além disso, a própria Djamila nas entrevistas fala muito dela, da famÃlia. O que também não nos representa como negros. A grande maioria jamais teve qq oportunidade. O livro "Lugar de fala" que todos citam sem ler tudo não passa de uma trabalho acadêmico, chato pra caramba. Que venham outras,mais ecléticas.
O livro pode ser chato, mas não é acadêmico. Aliás, há nesse livro evidente antiacademicismo, exigindo que pessoas negras não sejam cobradas a escrever de modo objetivo, cientÃfico e acadêmico dentro da universidade. Não entende o que Djamila defende (obscurantismo intelectual e privilégio) quem não quer ou quem se autocensura tanto a respeito da justa análise do identitarismo que prefere fingir que ele é Ãntegro e merecedor de crédito. Tenho pena de quem poda a própria razão pra aderir a isso.
Acrescento, este livro "Lugar de Fala", junto com outros, lidos por mentes doentes criam as "Carol Conka" da vida. Recomendo que todos procurem fazer um teste de ancestralidade para encontrar o seu lugar de fala legÃtimo. Fiz e foi muito bom. Sem ódio, sem esquecer o passado, pensando muito no futuro, e nada de culto a personalidades etc. Bobagens acadêmicas! Prefiro a solidariedade, ação, trabalho e amor de pessoas como a Professora Lilian Schwartzman, atacada por esse argumento burro.
Toda vez que leio essas coisas, mais tenho certeza do meu lugar: é o "lugar de Cala", pois só fico confuso.
Na prática, quem reivindica para si um autoritário "lugar de fala" está querendo colocar o outro em "lugar de cala". O identitarismo é uma doença que extrapolou completamente o sentimento de justiça: quer revanche e privilégio discursivo. É uma vergonha que tanta gente inteligente esteja de joelhos diante desse obscurantismo intelectual.
Boa sorte a todos. Que todos sejam felizes e vivam em paz.
Fala não deveria ser regulamentada baseada em cor, gênero ou nacionalidade. Quanto mais eu ouço falar dessas autoras, mais convencida da malevolência, tom cultualÃstico e falácias. Queira Deus que alguém da academia acorde e faça uma crÃtica a esses neologismos manipulatórios sem nenhum objetivo benevolente. Isso é uma retórica preconceituosa.
Identitarismo é assumir posições "polÃticas baseadas nos interesses e nas perspectivas de grupos sociais com os quais cidadãos se identificam". Como sempre, a parte fica mais importante que o todo, um Sofisma. O livro "Lugar de fala" da Djamila é uma chatura. A maioria dos que o citam não o leram todo, o que não vai alterar a vida de alguém, pq é oco. Vai ser mais um daqueles livros que as pessoas citam pq a mÃdia privilegiou a autora dando visibilidade, etc..
Na prática, quem reivindica para si um autoritário "lugar de fala" está querendo colocar o outro em "lugar de cala". O identitarismo é uma doença que extrapolou completamente o sentimento de justiça: quer revanche e privilégio discursivo. É uma vergonha que tanta gente inteligente esteja de joelhos diante desse obscurantismo intelectual. Certamente muitos dos que elogiam esse livro da Djamila, que é de má qualidade e revanchista, estão fazendo autocensura. É triste.
Diante da autolegitimação de intelectuais que historicamente ocupam os mais variados espaços de produção de conhecimento, "o debate acerca de quem estaria ou não autorizado a comentar essa produção" existe porque pessoas negras se posicionam sobre as caracterÃsticas dessas autolegitimações. O conforto epistêmico, frente à ausência de tradutoras negras na tradução de Úrsula para o inglês, só confirma que crÃticas profundas ao modo das autolegitimações devem existir. É sobre isso.
Acrescento que Úrsula e outras obras negras foram visibilizadas por causa da intensa ação histórica das mobilizações negras.
Racializar relações sociais num Brasil miscigenado,partindo de conceitos forjados em outro paÃs, com intelectuais patrocinados pela Fundação Ford, se revela como parte da estratégia burguesa de fragmentar a classe trabalhadora, minando a possibilidade de forjar a unidade de classe, sem essa, a luta contra a exploração é uma quimera, querendo ou não, identitários pós modernos fazem o jogo da direita e do capital!
Perfeito!
Tento não me envolver nessas questões, mesmo que, por dentro, sinta-me angustiado e indignado quando me deparo com atitudes discriminatórias. Meu distanciamento se deve a esta frase que ouvi de uma então amiga: "Você, como branco, deve calar a boca e somente ouvir!".
Pois é, esse papo furado todo de que só quem é preto, gay, pobre, escambau pode falar de si é o fim da democracia, da liberdade de expressão e dos ideais inclusivos de 1948: somos todos iguais, quem são vocês de me proibirem de me expressar? São fascistas de esquerda, ridÃculos e simétricos aos seus companheiros da direita... vocês tem todo direito de opinar, de discordar, mas calem a boca sobre calarem os outros ... ou abracem seus amigos fascistas da direita que afirmam exatamente a mesma cois
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