Samuel Pessoa > Escolha social Voltar
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Posso então assumir que no Brasil os ricos querem mais crescimento? É natural que seja assim?
Como a tributação nos paÃses escandinavos é muito alta, os nÃveis de produtividade, poupança e investimento ali são "baixÃssimos". Sabe porque eles sempre aparecem entre as dez economias mais competitivas do mundo? Distração! Ou então, é porque eles não leêm o Prof. Samuel Pessoa.
Simplório, simplório!
Neste sentido é interessante a comparação entre Inglaterra e França do século XIX. O primeiro paÃs liderou a industrialização, mas gerou muito sofrimento social. Na França, a reforma agrária iniciada em 1789, tornou o crescimento industrial mais lento, mas com menos desigualdade social.
Pessoa usa modelos econométricos, abusa da estatÃstica e apela a ensaios alienÃgenas. Consegue justificar a ESCOLHA SOCIAL esgrimindo UMA TESE da profundidade de um pires. Samuel nunca escrutina o ÓBVIO ULULANTE: os números das isenções do IR sobre lucros, dividendos e juro sobre capital próprio. Aos fatos! OU explica os DIVIDENDOS ISENTOS DE IR aos MAIORES BANQUEIROS: Moreira Salles=R$ 13 BILHÕES; Setúbal=R$ 3,5 BILHÕES! OU deixa de correlacionar o ''imposto alto'' ao ''crescimento baixo''.
O autor, pelo seu peso intelectual, deveria colocar o dedo na ferida, mas ainda não aconteceu. Ao citar que medidas que aumentem a igualdade de oportunidades, podem gerar crescimento, imaginei, que ele abordaria a promiscuidade entre os congressistas e o poder judiciário e MP. na república dos penduricalhos. Porém ocorreu apenas uma tÃmida citação de que sob um critério moral um pouco mais rigoroso de legitimidade, os favorecimentos resultantes da lógica da ação coletiva parecem ilegÃtimos.
Como sou leiga, sigo voltando ao mantra de De Bolle desde março de 2020: sim, temos reservas, não, não temos dÃvidas em dólar, sim, podemos furar o teto, sim, devemos tributar o capital,sim, podemos emitir moeda, devemos ter renda básica permanente. Sim, a pressão funciona vinda do povão também, funcionou no novo fundeb, todos atenderam chamamento da grande Élida Graziane, Laura Carvalho, Lara Resende et alii, farei pressão no congresso pelos pais e responsáveis de meus alunos na periferia
Uai, mas o Chile não era o grande modelo econômico a ser seguido? O paraÃso criado pelod Chicago boys?
Problema é o atual, o eleitor mediando escolheu quem lhe parecia ser o melhor para a média, mas só é melhor para o extrato mais rico. Daà que essa dicotomia será resolvida em algum momento. No nojento atual, o eleitor mediano ainda não mudou, está em crise consigo mesmo, ainda resiste a mudar. Quando mudar, seja quem for o sucessor vai amargar uma frustração gigante e a velha pressa de volta.
O trololó pessoano é de dar dó. Uma tecla repisada até gastar o samba da nota só. Basta a realidade para confrange teoremas simplórios e contratualizações rudimentares. Os paÃses escandinavos são o exemplo emblemático - à exceção nipônica -, da estrutura capitalista moderna, democrática e alta coesão social, com crescimento sustentado à base de MUITO imposto e MUITO gasto social. Samuel ataca os 'barnabés, marajás, vagabundos, parasitas' para defender a virtude das grandes fortunas intocáveis.
Toda a civilização clássica foi baseada na escravidão. Nosso Brasil só virou a chave no final do século 19. O mundo atual, em que a classe trabalhadora não tem dono, é uma experiência histórica relativamente recente. Gera em muitos de seus integrantes uma sensação de abandono. O Estado provedor autoritário, desde sua inauguração por Bismarck, se nutre dessa carência.
Não meu caro colunista .o povo foi sábio.ele escolheu as privatizaçoes .o teto de gastos .a Eletrobrás entregue ao cassino financeiro.o.povo escolheu o guedes e bolsonaro. Você é cego ou idiota.
O tema é espinhoso, mas não cabe atitudes sofistas baseadas em mera lógica formal. Os candidatos não lutam pelos votos dos cidadãos ricos, que são poucos, mas dos pobres, que sao muitos. Dos ricos querem apenas dinheiro para financiar maior exposição junto aos pobres. Uma vez no poder, viram prioritariamente em favor dos poucos ricos. As obcenas taxas de juros cobradas por seis bancos, por exemplo, impedem que os pobres tenham acesso ao crédito e, portanto, ao consumo, estÃmulo dos meios de orod
...tenham acesso ao crédito e, portanto, ao consumo das famÃlias e, portanto, mais uma vez, ao fortalecimento dos setores de produção e de serviços. Parece que preferimos exportar alimentos para os paÃses ricos, sem considerar a fome de grande contingente da nossa população. Como diria Chico AnÃsio: "o povo é apenas um detalhe".
É caro articulista, os ricos do Chile não vão poder mais desfrutar do edifÃcio erguido nos anos sangrentos do Pinochet e os Chicago boys.
O Autor faz referencia a dois modelos que poderiam responder algo pelas nossas escolhas sociais. São molduras analÃticas que poderia nos guiar. Porém, há mais por destrinchar e tais molduras me parecem apenas uma primeira direção. A própria formação do grupo polÃtico é bastante confusa. Todavia, o fato relevante é que o deputado vota pelo seu eleitorado. Mas como priorizar sua pauta? Há muito mais a descobrir sobre os pontos de entrave. Que falem os especialistas em polÃtica.
Há lapsos de interpretação grosseiros. O pobre é mais dependente do estado, mas é o rico que mais recebe do mesmo. Explico, bolsa famÃlia de 30 bilhões/ano para 30 milhões de pessoas. Bolsa empresário de 300 bi/ano para menos de cem mil pessoas. Lobe dos servidores públicos favorece 12 milhões de pessoas, enquanto o dos banqueiros favorece 6 famÃlias. Sendo que banco é capital improdutivo e serviços públicos promovem o funcionamento do paÃs. Blá blá blá!
Mais uma análise que não toca no sistema produtivo, e suas relações de classe, causa última de tudo que o analista diz!
O mundo é uma fabrica de gananciosos, onde muitos lutam por sucesso, derrotando os menos competentes e passando o trator em quem não tem força para lutar! Quem tem o poder do dinheiro, regula toda regra do jogo. Aos demais só resta servir de massa de manobra.
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