Opinião > A vez da Eletrobras? Voltar
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Me alinho com diversos comentadores que não aceitam a falta de correição da Folha, que apoia os interesses de seus anunciantes, mesmo diante de uma calamidade de proporção única. E fica pior a posição do jornal, quando à mortalidade pela pandemia se unem a fome e a miséria. Apoiar o fluxo liberal que só aumenta as desigualdades através das reformas, juros, diminuição do estado etc significa um total desconhecimento para onde caminham as grandes nações.
Privatizem tudo, o quanto antes....
As inúmeras emendas paroquiais revelam o paradoxo das estatais. Deveriam ser empresas públicas, mas são privatizadas por grupos polÃticos, que se nutrem de seus ganhos. A passagem da maioria das ações a investidores, o que é chamado de privatização, tornará a empresa mais transparente e efetivamente...pública.
A morte e a fome de brasileiras e brasileiros deveriam suscitar editoriais indignados e manchetes na FSP todos os dias e não entrevistas com paulo guedes, o grande responsável pelo caos econômico, matérias com defensores do teto de gastos do Estado, defesa da privatização de setores estratégicos e crÃticas anódinas ao golpismo de bolsonaro.
É folhão, tua oposição a Bolsonaro é para inglês vê. O polÃtica econômica dele tu não tira uma vÃrgula. Tu não perde o pelo. Quando voltarás a emprestar carro para a polÃcia prender opositor de Bolsonaro?
CorretÃssimo Edson, e é por isso que apesar de todos os crimes cometidos por bolsonaro, não vimos até hoje um editorial na capa do jornal pedindo o impeachment do elemento. Por muito, muito menos, a imprensa brasileira e essa folha, despudoradamente, fizeram campanha contra Dilma Rousseff. O jornal é um legÃtimo porta-voz dos donos do dinheiro grosso enquanto brasileiras e brasileiros morrem de fome e doentes todos os dias!
É tão estapafúrdio a defesa da privatização da Eletrobras, qeu chega a ser difÃcil de crer que este jornal o faça em editorial. Privatiza-se, por consequência, não apenas a integralidade da matriz energética do paÃs, mas rios importante, dentre os quais o transnacional São Francisco. Entrega-se à iniciativa privada a regulação dessas águas que, hoje, têm prioridade para os usos múltiplos das comunidades ribeirinhas e abastecimento das regiões. Não precisamos mais falar de tarifa, não é mesmo?
Fico me perguntando qual é o limite de privatizações que a elite brasileira impõe para manter Bolsonaro no poder. A FSP parece fazer a assessoria de comunicação desta elite quando o assunto é economia, inclusive dissocia-la da vida do paÃs, como se fosse possivel.
Um erro histórico que está prestes a ser cometido. Não resolve nenhum problema fiscal, visto que trata-se de empresa lucrativa e o valor de venda, mesmo nos melhores cenários, não resolve sequer 1 ano de déficit. O serviço não irá melhorar, visto que Eletrobras é referência nacional em Ãndices de qualidade. O investimento em infra-estrutura, ao contrário do que preconizam, tende a diminuir - já passamos por isso no final da década de 90. E a conta de luz, todos sabem, vai aumentar.
Os especialistas afirmam que a Italiana Enel e a Francesa EDF, além dos Chineses é claro, estão entre os potenciais compradores. O apetite pela Eletrobras desmente aquela colunista global que volta e meia afirma que o Brasil virou um pária no mundo e que os investidores internacionais estão evitando o paÃs. A função dos analistas de mercado é fazer com que a astrologia pareça respeitável, já dizia o Galbraith.
Guardemos bem este editorial em que se endossa a entrega de recursos hidroelétricos à sanha predatória. Em breve, quando a gestão temerária do sistema elétrico predominar sob mão imediatista da ganância pelo lucro, veremos cenários de apagões, seca dos rios por excesso de vazão e rompimento dos reservatórios por falta de manutenção e falta de segurança das barragens. Faz-se necessário um exame de consciência desse editorial e seus pares q um dia endossaram a venda da Vale e viram no que deu.
Privatização tem sido passar monopólios públicos, como é a Eletrobras, de fato ou direito, pra domÃnio privado sob controle de agencias (des)reguladoras estatais. Portanto ñ tira fora o governo, tanto q é assunto de congresso, ao invés, constituiu uma junção perversa q é associar estado a empresas privadas. Dividir ações ñ resolve. O q resolve a venda da unidades geradoras e por baixo preço porque qto maior preço maior será a tarifa.
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