Eu duvido muito dos moralistas quando o assunto é sexo. Geralmente são hipocritas.

Interessante abordagem de um tema que, talvez, seja o maior tabu na sociedade. A sexualidade deveria sair dos cantos escondidos das prateleiras de livros e ir para para a conversa diária das famílias. Conhecimento liberta! Liberal ou conservador, o sexo faz parte da humanidade, como o oxigênio que respiramos. Mas como o segundo, muitos preferem deixar o tema no ar, como se dele não usufruísse. Os falsos moralistas que o digam.

Penso que a questão é bem mais complexa do que insinua ser neste artigo a brilhante profissional que o subscreve. Trata-se de se saber se a monogamia com "M" ou "m" é cultural ou biológica. Ainda hoje, (Séc. XXI) 90% dos homens responderão que é cultural e igual percentual das mulheres dirá que é biológica, taxando de perverso os que não a seguem. Freud emerge aqui e não ali: qual dos grupos mente e/ou fala com recalque escondendo o que subjaz no inconsciente. Deus nos ilumine a todos! Namastê

Muito mimimi,bastante bla bla bla,no fundo de tudo o que as pessoas querem mesmo é gozar ou seja primeiro nós transamos edepois conversamos.E cefini.

Imperativos: A politização da sexualidade x barbárie, marginalização da pobreza, perda dos direitos civis, demonização da homosexualidade, marketização do conservadorismo religioso, feminicídios, descarte materno de filhos, sexualidade líquida, consumista, gratuita e democrática, ditadura da auto ajuda, do coach, da estética, do pensamento positivo, do engajamento...A enciclopédia de um BROXA!

Imperativos: A politização da sexualidade x barbárie, marginalização da pobreza, perda dos direitos civis, demonização da homosexualidade, marketização do conservadorismo religioso, feminicídios, descarte materno de filhos, sexualidade líquida, consumista, gratuita e democrática, ditadura da auto ajuda, do coach, da estética, do pensamento positivo, do engajamento...A enciclopédia de um BROXA!

É uma cronologia complexa o período histórico do capitalismo e mais complexo ainda a sexualidade do período. Avanço cosmopolita, direitos civis, revolução nas comunicações, modernidade líquida, democratização do sexo explícito pago e gratuito, prostituição, remunerações em queda, desemprego, vida sem filhos, religião e neste momento estamos discutindo Covid, Marte e contatos extraterrestres. O deixa a vida me levar nunca foi tão carregada e sobrecarregada por fatores externos a intimidade sexual

Primeira coluna inteligente que li na FSP neste ano. Nelson dizia que tarado é toda pessoa normal pega em flagrante. O problema hoje é que tribos desavergonhadas querem impor ao mundo suas preferências sórdidas. Para estes, o pudor é bom, obrigado.

Primeira coluna inteligente que li este ano na Folha. A sexualidade é pessoal e intima, e é tanto melhor quando compartilhada com afeto. O pudor gerado pela pressão social (Sartre explica) bloqueia essa liberdade. Nelson dizia que tarado é toda pessoa normal pega em flagrante. O problema hoje é que tribos desavergonhadas quererem impor ao mundo suas preferências sórdidas.

Para um casal afinado, fazer sexo a dois é simples, espontâneo e frequente. Relacionar com a atual pandemia é pura imaginação.

Fiquem sérios e sisudos; para mim sexo é uma tremenda gozação.

Sexo deveria ser, antes de tudo, uma oportunidade de conhecer mais a respeito de si mesmo, no compartilhamento da experiência com o outro. Talvez o tédio na relação com o outro venha do tédio consigo mesmo, da incapacidade de estar presente no momento, da incapacidade de escutar os próprios desejos e angústias, da incapacidade de falar, ouvir e compartilhar. Bom sexo e maturidade sexual vêm com o tempo e, com corpo e alma abertos, em meu caso, com a mesma parceira. Sejam felizes!

O enigma é entender este texto.

O enigma é achar as formas de se deleitar bafejados pelas asinhas de Eros sem que sejamos capturados pelos imperativos do neoliberalismo e do consumo. O ideal da sexualidade não-binária tentou - e virou mercadoria...

Eros está presente numa certa dimensão da sociedade, oculto ou ausente em outras. Nas redes familiares e de amigos, no meu entorno (72 anos) pouco ouço falar. Eu já me alimentava da solidão erótica a algum tempo; a pandemia tornou tudo mais intenso ao acabar com a liberdade da tão cansativa e busca, ainda que marcada pela autocensura.