Ruy Castro > Cambalhotas na língua Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Sandra de Amo

    Acrescento o advérbio "infelizmente". Cansada de ouvir.

    Responda
  2. João Felipe Bueno

    Daqui para frente, "simples assim" só deveria ser aceito se entoado tal qual Francis!

    Responda
  3. Jayro Guimarães Junior

    Não mais se emprega diz, fala, comenta, etc. Pontua.

    Responda
  4. CARLOS BECKER

    Também merecem homenagem aqueles que começam a resposta a qualquer pergunta com "Então,..."

    Responda
  5. LUIZ ALBERTO SERENINI PRADO

    Eu, enquanto leitor, não intindi nada disso daí.

    Responda
  6. José Tadeu Barros

    Advérbio de lugar ONDE usado em lugar nenhum, a todo momento, no lugar de QUANDO: "Eu estava febril e foi ONDE vi que podia estar com o vírus!"; "percebi que a senhora estava com dores e foi ONDE que eu chamei a ambulância". E por aí vai....

    Responda
  7. José Tadeu Barros

    E "o(a) qual" no lugar de "que"? "A Coronavac, a qual é produzida pelo Instituto Butantan...". Aff!!!

    Responda
  8. NACIB HETTI

    Pois é,né.

    Responda
  9. Lucio Lopes

    Boa! Acrescento o advérbio: Efetivamente.

    Responda
  10. paulo roberto assunção nascimento

    Ruy, tenho observado já algum tempo, que as pessoas não falam, e não escreve; POR CAUSA, tudo é POR CONTA, com relação a Covid só pode ser por causa, esse vírus está CAUSANDO um estrago no Mundo. Um atleta não pôde participar da competição POR CAUSA de uma torção no tornozelo, aí falam, ou escrevem por conta, e por vai.

    Responda
    1. Ayer Campos

      Boa.

  11. Ayer Campos

    Com esta ranhetice ninguém vai concordar, mas sinto certo constrangimento com o uso cada vez mais comum de palavras e expressões espaciais ('lá atrás', 'ali pelos anos 90', 'lá na frente') para se referir a eventos temporais. Acho que estamos diante de uma cronosfobia coletiva, que evita referências ao passado e ao futuro (presentismo: eterno presente).

    Responda
    1. Jove Bernardes

      Pois é, nossas neuroses são pequeninas cadeias que construímos para morar dentro. Sofremos por gosto. Depois que uma expressão dessas cai na rede da nossa atenção, é difícil nos desvencilhar. Lembra do tempo da esposa grávida que faz com que todas - todas, eu disse todas! - as mulheres prenhes desfilam nas mesmas horas e lugares que nosso olhos pousam, fazer o que haveremos de?

  12. Sylvia Alves Corrêa

    A coluna de hoje, "ela" veio ao encontro( e não de encontro) de uma de minhas implicâncias com essas tendências que agridem a boa norma. Sempre me irrito quando alguém fala esse "ele" ou "ela" após o sujeito, sem nenhuma exigência ou recomendação gramatical. Ao contrário. São incontáveis sustos diários. O uso do aí, ali, sem referência a lugar, também espalhou-se como praga "aí" pelos repórteres e jornalistas da televisão. Tenho outras implicâncias. Racionalidad, ranhetice ou traço da idade?

    Responda
    1. Sylvia Alves Corrêa

      Preciso e impagável o seu comentário, Jove. Vou estar rindo por um bom tempo.

    2. Jove Bernardes

      É tudo isso junto e misturado. (Não pude estar resistindo!)

    3. Ayer Campos

      Boa e santa ranhetice, Sylvia: também detesto, 'tipo assim', como o 'isso aí'. O 'aí' dos jornalistas parece que é um tique nervoso... Aliás, o uso de termos espaciais para referir conceitos de tempo ('lá atrás', 'lá na frente') parece também um sintoma de certa cronosfobia,,,

  13. Jove Bernardes

    Difícil, mesmo, é quando a telefonista ela diz que vai estar cadastrando nosso número. Arre.

    Responda
    1. Hernandez Piras Batista

      Gerundismo, não gerindismo.

    2. Hernandez Piras Batista

      De fato, este gerindismo produzido por péssimas traduções de manuais estrangeiros de telemarketing é uma tragédia. Uma abominação!

  14. Adriana Rossi Alves

    A que mais me irrita é "acaba que".

    Responda
  15. SERGIO saraceni

    Em tempos de CPI, inclusive, crônica muito pertinente e oportuna. Risos...

    Responda
  16. pompilio furtado

    Muito boa esta coluna! Como sempre! Faltou o “todo um processo” e o uso do verbo no presente para contar o passado. Os comentaristas dos canais de notícias atualmente só contam casos assim.

    Responda
  17. JOSE CARLOS BETONI

    "Elencar" é de matar. "Perpassa" não tem graça. "Ao nível de" é de muito baixo nível. Haja paciência para suportar tanta tortura na nossa querida língua portuguesa. Sem falar que tem um governante que nem consegue elaborar uma frase completa.

    Responda
    1. Ayer Campos

      "Fato é" que também 'minimizo' o uso d "isso aí"...

  18. Ayer Campos

    Paulo Afonso e Valdemar fizeram boas anotações. Estranho também o 'tipo assim...' e o 'isso daí', este último caro a JB. Curiosos são os tipicamente femininos 'saia justa' (que raros homens usam) e o 'enfim...' (sem que o início e o meio sejam enunciados). Mas o insuportável mesmo é o sujeito redundante ('o Brasil, ele...) a que se referiu o Ruy.

    Responda
    1. Sandra de Amo

      O insuportável mesmo para mim é o "enfim". Quando vc pensa que a pessoa vai detalhar seu raciocínio, vem um "enfim" que termina a frase.

  19. PAULO AFONSO F DE CARVALHO

    Também o "Sim!" das assembleias : "Se o governo não responder, nós vamos entrar em greve, SIM!"

    Responda
  20. Valdemar Sguissardi 21 09 1943

    Ruy, deixaste de falar no "com certeza" e no "onde" como substituto de "quando", "em que", "de que", entre outras expressões.

    Responda
    1. Ayer Campos

      O primeiro é imitação vira-lata do 'sure' dos anglófonos; o segundo, uma imitação corrompida da conjunção ou advérbio 'whereof' (mas expressa uma indigência verbal especial...)

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.