Mario Sergio Conti > FHC erra ao se esquecer de Bolsonaro como obra da política tradicional Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Exuberante como sempre em sede da lucidez atemporal da análise. Tá salvo no meu arquivo
A campanha das diretas foi vitoriosa. Derrubou a ditadura. Não teve diretas pelo acordo que insistir na campanha poderia ter levado a eleição sim. E ainda passado o paÃs a limpo. 30 anos depois ainda lidamos com o entulho autoritário.
A ditadura caiu por si só, porque se dependesse de ser derrubada, ainda estaria lá.
Bravo! Acertou em cheio Bela análise. Gostaria de ver abordada a questão da cooptação de tantos intelectuais brasileiros pelo poder da hora. Não por acaso os brasileiros estão desencantados. FHC e Lula foram grandes esperanças de mudança que se esvaÃram, foram cooptados.
Não sei como alguém tem saco para ler esses livros de memórias do FHC. A não ser talvez por dever de ofÃcio, como deve ser o caso do Conti. Mas, sobre a diferença em relação aos primeiros livros, é preciso lembrar que é fácil ser coerente quanto se está fora do poder. Principalmente num regime democrático, em que é preciso compor com um monte de gente.
A obrigação de compor não explica a guinada radical de FHC para o extremo oposto. Com a privataria e a compra de todo o Congresso Nacional que permitiu sua reeleição ele representou o que há de pior nas nossas elites, condenando o paÃs ao atraso em que vivemos.
A Fundação Ford bancava o CEBRAP, dizia MaurÃcio Tragtemberg que já desconfiava de FHC nos meados dos anos 70. Não é plausÃvel se fiar na versão de FHC ser homem lá de peitar 'milicos'. Pelo contrário, medrar sim. FHC nunca foi Ulysses! Sem sombra de dúvida, FHC subiu em teto de zinco quente e terminou no Irajá. Tanto FHC como Lula, que trocavam figurinhas nos anos 80, ambos contribuÃram diretamente para dois filhotes da ditadura subirem a rampa do Palácio e pastarem no Alvorada e Jaburu!
Uau, que artigo magnificamente bem escrito.
O governo civil desde 1986 produziu mt pouco para chegarmos a ser um paÃs desenvolvido, perde-se mt tempo com discussões polÃticas e mt pouco se fala de gestão pública. Gastamos mal is recursos, alguns entes tem muito, outros tem pouco e assim vai. Não temos chance alguma de subir, pois aqui se trata o contribuinte com malha fina e os ordenadores da despesa com malha grossa nos tres poderes. Concordo a reeleição aqui é prejudicial, 30 partidos tbm, assim não dá, não acançamos
Bolsonaro é um subproduto do petismo, ou melhor, do lulismo. Lula é um caudilho centralizador e não produz lÃderes no PT. É sempre assim, essas figuras exóticas de direita, sem formação cientÃfica e cultural, estúpida e arrogante, são bem aceitas sempre depois que a esquerda personalista faz bobagens. Mas, felizmente, o pedal de bicicleta movimento volta para cima e pode fazer com que o lulismo volte.
Eu iria além, diria que Bolsonaro é fruto da promiscuidade entre o PT e a polÃtica tradicional que, revelada de forma inédita e exaustiva, provocou a derrocada de ambos. Se força de votos estivesse só no antipetismo, o candidato do PSDB ou de sei lá que partido poderia ter sido eleito. Mas, não. A fúria era contra todos e Votou-se no desastre por vingança.
Na canetada, sem lastro nenhum, fez com que 1 dólar custasse $0,81 de URV ajudando na desindustrialização consequente.
O FHC é culpado pelo câncer da reeleição: antes o oportunista trabalhava pela reeleição do sucessor nos 2 últimos anos de mandato. Agora? O oportunista trabalha por sua reeleição desde o 1ª dia de mandato. FHC: errou na presidência ao colocar a reeleição.Criar agências, ministério da defesa, cartões corporativos. E uma sangria permanente ao pensar que era ex presidente dos EUA e não de um paÃs de miseráveis, criou assessores e seguranças para ex-presidentes. Errei ao votar para ele em 1994!
A ultima grande obra da politica tradicional eh Jair Bolsonaro. Falou. " ha parlato come um libro stampato".
Lembrando Kant em O Que é o Ilumismo . . . pois, mesmo livres, os homens continuam menores durante toda a vida. Seja por preguiça ou covardia tendo eles diante de si o conhecimento. Enfim, não me é forçoso pensar, quando posso simplesmente pagar por isso : esquecer bolsonaro !
O articulista só esqueceu do essencial: o sábio é responsável pela ascensão ao poder do então honesto e agora estimula o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário a voltar a aprontar as distopias que os cidadãos conhecem. Por esquecimento, uma incongruência da evolução humana, ignora que os eleitores já estão vacinados e, portanto, protegidos da pandemia.
Para obter a reeleição, o sábio iniciou o processo de cooptação, em nÃvel elevado; já que antes ocorria, mas por uma compensação pouco perceptÃvel. Os polÃticos cooptados adoraram. Depois, permitiu q o antes derrotado ascendesse, uma vez que essa abordagem atendia aos objetivos de longo prazo, com as aspiradas trocas. Só q isso deu errado. Primeiro, pela descoberta dos bilhões que foram para mãos iconoclastas; e em seguida pelo inesperado acidente de 2018. Agora se juntam todos! Simples!
O comentarista só esqueceu do essencial: o sábio venceu aquele que os cidadãos conhecem, em duas eleições presidenciais. Em primeiro turno. Será mesmo esquecimento, uma incongruência da evolução humana ou é um bozomÃnio?
FHC poderia ter dito: Esqueçam Que Existi!
O articulista é um pensador e o FH é um pensador e também um polÃtico. Em 1964 ele usou a linguagem sociólogica do pensador de então. Hoje faz uma mescla.
Muita bondade sua!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Mario Sergio Conti > FHC erra ao se esquecer de Bolsonaro como obra da política tradicional Voltar
Comente este texto