Ruy Castro > Verbosismo passadista Voltar
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Me lembrei de algo aterrorizante: o centenário da Semana de Arte Moderna ocorre ano que vem, junto com o Bicentenário do Grito do Ipiranga, e com a Revolta dos 18 do Forte. Tudo, em princÃpio , sob o comando do capitão Jair Bolsonaro e seu Gabinete repleto de sumidades educacionais, culturais, artÃsticas, cientÃficas, militares e etc. Pelo amor de Deus, impeachment já.!!!!!
Tem razão, Osvald, à época, poderia ter sido parceiro do Osório Duque Estrada, que cometeu a parnasiana letra do Hino Nacional. A Semana de 22 foi uma espécie de catarse e autocrÃtica contra o estilo que assolava a todos. Como cantava Chiquinha Gonzaga “O abre alas, que eu quero passar, eu sou da lira, não posso negar!!!
Me lembrou o nosso "cansativo" hino nacional apesar da sua bela melodia. Acho que é um dos mais extensos do mundo. Na bonita foto escolhida, Oswald parece mirar o futuro.
Ruy, obrigado por trazer as Arcadas aos dias de hoje. Já era, é, e sempre será o Território Livre deste PaÃs. quem fala blz, brigado ao invés de obrigado, perde Oswald de Andrade. Lembrem-se que em 1968 as Arcadas foi tomada por seus alunos da época, e ninguém ousou entrar, na Tribuna do Território Livre, no Largo de São Francisco ninguém ousou calar. A fala de Oswald é uma ode à Liberdade.
Ora Ruy, pra que tanto saudosismo? Quem tem um presidente poeta não precisa recordar o passado, já temos um exÃmio trovador estilo "haicai', gênero redondilha menor: "Sou imorrÃvel, imbroxável e incomÃvel". Quanta eloquência, ganhou o estandarte "Mobral de Ouro". Vou no popular: incorrigÃvel, imprestável e insensÃvel. InelegÃvel!
O bairrismo (ou seria carioquismo...?) do sr. Ruy é mais uma vez evidenciado, e já o levou a escrever um livro e um apêndice ao mesmo como desagravo ao pÃfio papel do Rio no movimento modernista de 22.
Puxa, Eleutério, você não sabia que os modernistas de 22 eram um bando de passadistas que, com 10 anos de atraso, aderiram ao futurismo do fascista Marinetti?
Rui Barbosa escreveu panegÃrico a Osvaldo Cruz, em 1917,recomendo a leitura.Li no ano passado e amei.
Constata-se, por acaso, um viés emboaba revelando na verdade um discreto xenofobismo?
Foi esse rui q mandou queimar a história do escravismo ,
Belo!
Se o Carluxo tivesse um pingo de cultura ele escreveria assim. A verborragia é a mesma...
Interessante perceber que a Semana não teria surgido entre monarquistas ou saudosos da escravatura. Também avessos ao bolchevismo, os jovens corações não eram reacionários nem tampouco revolucionários.
Cara Paloma, a elite que bancou a Semana de Arte Moderna era a oligarquia cafeeira, que não apenas dominava a reacionarÃssima República do Café com Leite como tinha origem escravagista...
Ao ler o trecho do discurso comemorativo à árvore plantada por Rui Barbosa, feita pelo então estudante Oswald de Andrade, não pude conter minha imaginação em ver Rolando Lero proferindo aquelas palavras. Censuro-me por essa maldade. Não se pode entender o passado com os olhos do presente e nem se pode negar que o movimento do qual Oswald fez parte deu novos ares à literatura e às artes. Tudo em seu tempo certo de nascer e crescer, como aquela árvore celebrada em homenagem a Rui Barbosa.
O Modernismo, no Brasil, foi um movimento estético, pura e simplesmente. Feito por uma elite, naturalmente seria politicamente conservador. E só.
Tem gente que escreve petições assim até hoje, nos processos. Acha lindo ser palavroso. Usar palavras para dizer como Pelé usava a bola para marcar gols é mais do que apenas cortar adjetivos e advérbios, porém. Com a bola nos pés, Pelé deixava claro que cada drible que dava em direção à meta era imprescindÃvel. E ainda tinha estilo, o danado.
No próximo ano, em novo 22, as cabeças pensante poderiam organizar uma semana de "polÃtica moderna", propondo novos caminhos para um povo carente de esperança.
No dicionário que elaborou anos mais tarde, Oswald fez, como sempre, boas piadas, como no verbete "Loyola" (Loyola - má companhia de Jesus). Mas há também o verbete Stálin, que mereceu a seguinte definição: "Ponte de aço contra o futuro"!!! Como se vê, ele não "evoluiu" em todos os aspectos.
Ele era bom de blague!
Ó Ruy, o hominho era uó. O talento não é imune à chatice e à malaria - note que não menciono a febre, a malária, mas o estado de espÃrito de ser um mala. Pra febre, tem vacina e quinino; pra chatice, malaria e Bozofrenia, não há antÃdoto senão o ostracismo. Se quiser comer ostra estragada e empacotar, tá valendo.
Esta coluna é uma revelação para quem se interessa pelo debate cultural. Vale um PhD.
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