Ruy Castro > Perucas e chumaços Voltar
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Ruy, Fred Astaire dançava de modo mais suave, romântico - mas Gene Kelly dançava de modo atlético e num ritmo incompatÃvel com o uso de peruca! Como é que o acessório aguentava todos os saltos, trancos e malabarismos (por exemplo, "Good Morning" ou "Moses Supposes" em "Cantando na Chuva") sem cair no chão?!?!
Cinema sim, polÃtica não.
e receita de bolo, pode?
Caro Ruy Gosto muito da tua coluna, mas...a Paramount foi só uma distribuidora do Anjo Azul. É uma produção totalmente alemã (Universum Film AG, 1930).
Havia um toque de crueldade e retificação do ser humano sob aquela resplandecente capa de "glamour". Mas que era mesmo resplandecente, ninguém discorda. Que o diga Marlene Dietrich!
Amigo Ruy, quando você consegue escapar da lama vermelha da PolÃtica, és genial como sempre, continue assim e dá essa dica a seus colegas de Redação, a Folha voltaria a ser a número 1.
Desculpe-me por errar seu sobrenome José Augusto, retifico: Bernabé. No entanto, continuo pensando que você deveria enxergar melhor as diversas cores da lama da polÃtica. Quanto à s crônicas do Ruy Castro são sempre primorosas, até quando aborda a polÃtica!
Vale lembrar ao José Augusto Barnabé que a lama da polÃtica não é apenas vermelha, mas bastante verde e amarela também!
Bernabé, pelo visto, gostaria de ter de volta as receitas culinárias no lugar de notÃcias e colunas.
Bernabé, você é número um em quê?
O censor.
O enciclopédico Ruy trazendo hoje fatos que eu desconhecia. Na época em que a beleza e o glamour eram mais importantes que o talento, era indispensável deixar o ator ou atriz livres de sua imperfeições fÃsicas. Eu não tolerava o canastrão Victor Mature porque o achava feio, mas festejava o igualmente canastrão Rock Hudson porque o achava lindo. Os tempos mudaram. A beleza e a perfeição, sozinhas, já não consagram astros e estrelas da Hollywood de hoje. Com a palavra, Ruy.
Perucas e depilações de axilas tudo bem. Mas arrancar dentes já é mutilação. Lembra o mitológico leito de Procusto.
A coluna de hoje é pra aturdir aqueles que ainda não acreditam na tese de que a sociedade do espetáculo (Bucci, Kehl e outros) tem a pretensão (e é capaz) de capturar e moldar nossa capacidade de perceber, de sentir e de pensar...
Ruy, meu caro, por prudência, vou passar batido no comentário do Groucho: as opiniões de Marx tão dando muito problema no contexto atual. Contexto que, aliás, é anti-Roliudiano, haja vista a cara de cachorro do Bozo: a fala é caipira; a cara é (in)digna do Mazzaropi (incorporado como o caipira protótipo, faço notar); as poucas idéias, piores do que as do pior caipira possÃvel, é o fim do mundo. O que nos leva à mais terrÃvel conclusão: tamos num filminho B de "fim do mundo" da Republic!!
O antológico personagem de Mazzaropi também vivia chamando o velho 'isso' de 'isso daÃ'? Não me lembro. Hoje, até a fala de capirira é feique...
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