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  1. sergio marcone da silva santos

    Excelente, tal qual a obra prima do Labatut

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  2. José Cardoso

    O artigo é uma constatação: a Ciência há tempos se tornou nossa religião. Não há grande problema nisso, desde que se entenda religião como uma crença dominante. Nós simplesmente confiamos nesse conjunto de práticas que nos trouxe vacinas e antibióticos, micro-ondas, ar condicionado, automóveis e aviões. Como em toda religião, há hereges que podem fazer muito barulho e estrago, como os atuais negacionistas do aquecimento global. Felizmente para eles, as fogueiras saíram de moda.

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  3. Bruno Camacho

    (por Maria José) Ótima matéria! Não incita o leitor a se posicionar ferozmente contra quem quer que seja. Quanto ao vírus, só mesmo a grande força econômica da China pode explicar a ausência de investigações mais profundas sobre a origem e a propagação. Ainda que não tenha sido criado em laboratório, rapidez e transparência de ações logo após o surgimento dos primeiros casos, poderiam ter evitado a pandemia. A mídia, em geral, tem sido omissa.

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  4. JOSE A MARTINI

    Excelente análise !

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  5. Marcos Valério Rocha

    Os movimentos também criticavam o marxismo-leninismo e stalinismo, principalmente na França do maio de 1968. Na época foi utilizada uma arma biológica pelos EUA, o agente laranja, na guerra do Vietnã, que gerou grandes protestos, mas que eu saiba até hoje não houve um processo e condenação do país por tais práticas.

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  6. Marcos Valério Rocha

    Essa questão da ciência e das guerras era muito discutida pela esquerda pacifista na década de 60 do século passado, embalada por Marcuse, marxista da escola de Frankfurt, principalmente nas obras Ideologia da Sociedade e Industrial e Eros e Tanathos, a parir dos conceitos de razão instrumental e pulsão de morte. Inclusive pulsão de morte é um conceito redivivo hoje para analisar o governo Bolsonaro no país.

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  7. Waldo Assahi

    É preciso que se tenha um mínimo de evidência para se acusar ou mesmo cogitar a culpa de alguém. Nunca se tratou de blindar a China, mas de não dar asas a fofocas quase sempre repletas de ódio ideológico e de sinofobia. Ainda não há qualquer evidência razoável de que o vírus escapou de um laboratório chinês. É possível? É. Só isto.

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    1. Marisa Coan

      Waldo, por que vc insiste no Bolso? Não é Bolso, é o mundo que questiona a atitude da China, muita gente fora do Br, trata-se do mundo, do planeta. Por favor, tente ver as coisas como são.

    2. Waldo Assahi

      Marisa, não é raiva ou infantilidade reconhecer que tem já pelo menos um ano que o presidente, seus filhos e vários ministros se revezam para acusar sem provas, ofender e destilar preconceito contra os chineses. É preciso ser ingênuo para não ver que isto tem atrasado o envio de IFA e o calendário de vacinação (é claro que a embaixada jamais assumiria isto). Repito, não são vozes ponderadas exigindo corretamente apuração, mas prejulgamento e ideologia, sobretudo.

    3. Marisa Coan

      Waldo, creio ser hora de esquecer o que Bolso disse ou não disse. Não se apegue à raiva legítima, diga-se de passagem, que sente por este ente. O que está em jogo não é em absoluto o que ele pensa ou diz. O que está em jogo são os fatos relativos a esta praga. Os fatos precisam ser esclarecidos e os responsáveis punidos. Esqueça esta infantilidade de se apegar à conversa fiada de que falar sobre a China c/o culpada é ser xenófobo, pela amor! O que é isso? Use o cérebro e não o fígado!

    4. Bruno Camacho

      por Maria José? China, país amigo? Como assim?

    5. Bruno Camacho

      Se não há provas de que o vírus "escapou" de um laboratório chinês, também não há prova de que a contaminação se deu por um fato simples da natureza. Não se trata de fofocas, nem de sinofobia, mas da necessidade de se apurar o que ocorreu de fato e, se for o caso, cobrar responsabilidades. A impressão que fica é, sim, de que a China está sendo blindada; fatores políticos e sobretudo econômicos, explicam a blindagem. Três forças movem o mundo; a mais poderosa, hoje, é o dinheiro.

    6. Waldo Assahi

      Cara Marisa, o que as redes bolsonalhas dizem desde sempre não é questionamento lógico e aceitável, mas ataque sistemático e acusações diretas contra um país amigo, parceiro comercial, sem qualquer prova que sustente tais acusações. Broxonaro falou, para o mundo inteiro ouvir, em guerra biológica!!! PelamordeDeus, leviandade tem limite.

    7. Marisa Coan

      E também, Waldo, é preciso um mínimo de evidencias para se sustentar que esta praga tenha surgido em um mercado, na farmácia ou na padaria. Que o vetor seja um morcego ou pangolin, ou o que seja. Então o que temos de fato até agora, são suposições. Uma delas, é que sem querer querendo ou querendo, querendo, o vírus " escapou" de um laboratório. Falar sobre isto não é sinofobia, nem ódio ideológico, coisíssima nenhuma, só aí, na sua cabeça.

  8. manoel Albuquerque

    O articulista falha na sua linha de raciocínio logo de cara. Não foi a ciência que arrasou Hiroshima e Nagasaki ou o gás de Haber... foram os Governos americanos e alemães!!!!!! Decisões políticas! Eles que escolheram usar o conhecimento científico para a guerra. Uma faca numa cozinha é uma ferramenta útil, uma faca numa briga é um problema. Você não condena o ferreiro pq alguém usou a faca fabricada por ele para fazer um homícidio... enfim, artigo de muito mau gosto e de argumentos chinfrins...

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  9. Cloves Oliveira

    O colunista mistura Ciência com Cientistas. A triste verdade é que a maioria dos nossos Cientistas não tem uma ideia clara do que seja Ciência e a confundem com o seu conteúdo ou forma. Copiar simplesmente ou imitar os métodos do passado não é fazer Ciência. Como dizia Feynman, o que aprendemos da Ciência é que devemos duvidar dos especialistas, ou seja, a Ciência é a crença na ignorância dos especialistas. A Ciência não ensina nada, o que ensina é a experiência.

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  10. CLAUDIO HORST PRUCKNER

    Muito curioso ler um artigo que se refere a uma adoração pela ciência, mas desconsidera o que dizem os cientistas (e divulgadores de ciência). Há evidências científicas sobre a origem do vírus, elas dizem que é improvável que ela tenha saído do laboratório de Wuhan, pelos locais em que ocorreram os surtos. Improvável, não impossível. Os cientistas reconhecem a possibilidade de um vírus sair de um laboratório, tanto que coletam sangue de quem trabalha lá e armazenam. (ass: filha do Cláudio).

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  11. CLAUDIO HORST PRUCKNER

    Muito curioso ler um artigo que se refere a uma adoração pela ciência, mas desconsidera o que dizem os cientistas (e divulgadores de ciência). Há evidências científicas sobre a origem do vírus, elas dizem que é improvável que ela tenha saído do laboratório de Wuhan, pelos locais em que ocorreram os surtos. Improvável, não impossível. Os cientistas reconhecem a possibilidade de um vírus sair de um laboratório, tanto que coletam sangue de quem trabalha lá e armazenam (ass. filha do Cláudio).

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  12. Vinicius Barreto Pinho

    Em um momento de negacionismo científico por meio de aparatos institucionais, criticar uma suposta "adoração pela ciência" parece uma piada de mau gosto. Se o Brasil e o mundo tivessem, de fato, essa adoração, não estariamos na situação que estamos hoje. Ademais, o texto parte de uma opinião quase infantil que a "ciência" (um ente tão fantasmagórico quanto o "mercado" para o autor) seria intrinsecamente boa ou má, e não o uso retórico pelos detentores do poder que a usam como lugar-comum.

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    1. Bruno Camacho

      (p/Maria José). Na minha interpretação, não acho que a matéria traz elementos que levam à conclusão de que a ciência é intrinsecamente boa ou má; pelo contrário, ele aponta que, ela ser boa ou má, depende das situações e da forma como as descobertas são usadas; a manipulação é extrínseca ao conteúdo da ciência.