Esporte > Abandono de Osaka em Roland Garros marca capítulo triste do tênis Voltar
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Me parece impossÃvel que alguém, que sofra de depressão, tenha a energia e a concentração necessária para vencer uma partida num torneio de Grand Slam. De qualquer forma, sem ela as chances aumentaram sensivelmente para Serena Williams... rrrsss
Me irrita o tom da notÃcia como se ela de fato precisasse dar maiores explicações aos organizadores, no máximo um atestado médico. Depressão é coisa séria e a pessoa não tem muito controle além de tentar se proteger. A impressão da história contada dá a uma noção contrária ao que o jornalista parece querer passar, pois o tom dos dirigentes não é de busca por conciliação mesmo ela falando do problema dela, mas sim de retaliação.
O pior de tudo neste texto é usar outros atletas como parâmetro tendo em vista o motivo que levou ao ocorrido, um estado depressivo. Cada corpo e cada mente reage ideosincraticamente a esta doença miserável. É um insulto fazer comparações.
Pelo teor do texto, o jornalista é mais um dos que querem impor a entrevista à atleta, como se a coletiva fosse mais importante que o jogo propriamente. A atleta chegou à final, e quis preservar seu lado emocional porque para ela, e para nós, o que interessa está na quadra, e não na sala de entrevistas. Fez-me lembrar do que a Glo.bo fez com Dunga em uma das coletivas de copa do mundo. Desnecessário isso.
Compreendo o colunista mas me parece dar uma importância desproporcional ás entrevistas coletivas. Por mais que seja interessante ouvir um esportista, não acredito que seja isso que promova o torneio. Ela passou a receber o interesse da mÃdia e de patrocinadores a partir de seu tênis e não de suas entrevistas. O simples fato das entrevistas serem obrigatórias já demonstra que há algo errado. Estou do lado da pessoa sempre. Imprensa, empresa e torneio não sofrem.
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