Hélio Schwartsman > Ofensiva contra o preconceito Voltar
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Por que não usar o alfabeto cirÃlico? Ah, mas é coisa daqueles russos, do Putin... Garanto que os EUA vetariam.
Gente vamos sair de frente do computador e ir para as ruas dar um basta na paciencia contra este governo. Esta tudo errado e nõs precisamos mostrar que ainda somos um povo com dignidade, precisamos mostrar que não somos capachos do grupo politico que bolsonaro representa. chega..chega dia 19 de junho combinado, vamos convidar parentes, amigos, vizinhos, ...vamos abarrotar ainda mais as ruas em relação ao numero 29/05
Era o caso que perante uma criança com deformação tÃpica de sÃfilis congênita o povo dizia que ele tinha sÃfilis do Rei da Itália.
O preconceito é sempre ruim, mas eu, completamente leiga no assunto epidemia, não sei se essa medida de usar letras do alfabeto grego para nomear cepas da Sars-CoV- 2, terá o sucesso esperado. Os cientistas sempre saberão onde surgiram as cepas e quais são suas caracterÃsticas. DifÃcil será esconder do público a origem do vÃrus nesta época de globalização. Assim, poder-se- á chamar a variante de Beta. Diante de uma indagação( ou não) ,virá o complemento: aquela de Manaus.
Palavras não têm poderes mágicos, mas algumas siglas têm, se não propriamente mágicos, pelo menos uma considerável força premonitória. É o caso da sigla L G B T Q I A+ - que representa uma normalidade mutante, prestes a trocar o sinal '+' pelo sÃmbolo de infinito (um oito deitado), não reprodutÃvel neste ambiente digital.
É de fato surpreendente a erupção advinda da sigla; concordo em que adotem logo o sÃmbolo de infinito () e deem por finda a inglória tarefa de nomear todas as vertentes.
Ha duas coisas inéditas na panfolia Covid: o numero excessivo de variantes, que como mostra esse artigo, ate merecem estudo diferenciado, e o afastamento social e lockdown feitos ñ pela gravidade do virus, mas por falta de recursos medicos que e um mal no mundo devido ao lobby medico e regulamentação q nega medicos e cura . Medicina cura ñ da saúde, esta feita mais pelo Ceasa. Isso q da governos meterem o bico nas coisas como acontece na saude e escola vulgo educação.
Além das variantes, do afastamento social e do lockdown, e fixando-nos apenas no aspecto ineditismo, há um primor de produção intelectual, que é o simpático, criativo e magistral neologismo panfolia, que não demora dominará o mundo e será adotado por toda gente.
Uma coisa é a OMS rebatizar as variantes; outra coisa é as pessoas aderirem a essa nomenclatura artificial. Quem é que vai se dar ao trabalho de decorar qual letra do alfabeto grego corresponde a qual variante? Ademais, esse tipo de mudança só serve para proteger a sensibilidade daqueles que são excessivamente sensÃveis. Eu, brasileiro, não me incomodo nem um pouco em ver a variante de Manaus ser chamada de variante do Brazil.
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