Ilustrada > Como Zuzu Angel se tornou a maior estilista do país e, por isso, foi morta pela ditadura Voltar
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Nesses tempos sombrios em que a intolerância polÃtica e tantas outras revisitaram, infelizmente, o Brasil, relembrar a história de Zuzu Angel e seu filho Stuart, é muito importante e necessário para que o povo brasileiro reitere o sagrado desejo pela Democracia e sepulte de vez o eventual retorno de uma ditadura militar, cujos crimes em sua grande maioria dicaram impunes no paÃs, ao contrário das revisões históricas ocorridas na Argentina, no Chile e no Uruguai, outros membros da operação Condor
#ditaduranuncamais! #forabozoetodosqueapoiamaditadura!
Me sinto profundamente orgulhoso de ter participado da luta de Zuzu na divulgação do assassinato de Stuart pela ditadura militar. Em março de 1976 eu era tripulante de uma Cia de aviação (VARIG) e ela me confiou uma cópia do volumoso dossiê em detalhava as atrocidades para ser entregue à secção da Anistia Internacional de Portugal e isso foi feito. Ela era a personificação do amor materno incondicional.
Parabéns, Folha, por esta reportagem histórica, maravilhosamente comovente, que homenageia a imortal Zuu Angel. Sim, Zuzu é imortal pelo seu legado de amor, coragem, por sua inteligência, perspicácia, brilhantismo no mundo da moda, mas principalmente por sua luta incansável para encontrar o seu filho morto no perÃodo do regime militar.
“Quem é essa mulher, que canta sempre esse estribilho? Só queria embalar meu filho, que mora na escuridão do mar. Quem é essa mulher, que canta sempre esse lamento? Só queria lembrar o tormento, que fez o meu filho suspirar. Quem é essa mulher, que canta sempre o mesmo arranjo? Só queria agasalhar meu anjo, e deixar seu corpo descansar”. BelÃssimo poema-canção de Chico Buarque, a essa mulher incrÃvel, por sua luta contra a ditadura, que foi Zuzu Angel.
Bela reportagem, mulher especialÃssima. CapÃtulo tenebroso de nossa história, que tantos glorificam como papagaios oportunistas... Vale a pena ver o filme.
Não fizemos o dever de casa como outros paÃses que sofreram ditaduras militares no perÃodo o fizeram julgando, condenando e prendendo militares aventureiros e golpistas. Assassinos travestidos de homens da lei sequestraram, prenderam, torturaram e mataram centenas de jovens universitários e trabalhadores. Tudo acobertado por generais golpistas. Uma vergonha que tende a se repetir pelo Genocida. Esse sempre foi o seu desejo!
Bela reportagem e, paradoxalmente, como me dói lê-la! Embora já conhecendo a história, sempre revisito o assunto quando sou convidada. Talvez na esperança de que o final tenha mudado, sei lá. Imagino a dor dessa mãe, e ainda hoje sofro junto. E agora estamos tão próximos dessa realidade de novo! Hipocrisia, crueldade, covardia.
O Brasil tornou-se o PARAÃSO DOS TORTURADORES e NINHO DOS FILHOTES DA DITADURA e é o paÃs da IMPUNIDADE aos FACÃNORAS que mataram Rubens Paiva, Zuzu Angel, além da desaparecerem com centenas de opositores da ditadura golpista que durou mais de duas décadas.
É assim que morre uma democracia
Bela e triste matéria. De cortar o coração a mãe querendo embalar o filho, do qual nunca encontrou um rastro, um corpo para pelo menos sepultar dignamente. Nunca mais a volta desses tempos que parecem estar ressurgindo das trevas.
A canção do Chico Buarque é das mais lindas e é a perfeita expressão da dor que ela sentiu.
Gente, o tÃtulo "Como Zuzu Angel se tornou a maior estilista do paÃs e, por isso, foi morta pela ditadura" é ingenuamente tendencioso. Zuzu foi perseguida por lutar pelo esclarecimento sobre o desaparecimentos de seus filho Stuart não por ser "a maior estilista do Brasil". Corrijam a Manchete. Ficou feio.
Ãra!...as entrelinhas tem seu chame, mesmo com elas a manchete está errada!
Procure entender as entrelinhas.
Linda matéria! E há gente que deseja essa imensa covardia de volta. Sabem o que é a ditadura? É a covardia institucionalizada. Nada além disso.
Militares, a massa fecal do Brasil.
É sintomático o "perdão" dado ao Pazuello , assim como o fizeram no atentado do Riocentro em 1981. Mais uma vez o exército, por ação e omissão, fazem ressurgir o que os militares fizeram nos porões das ditaduras. O relato pungente exibido no filme Zuzu Angel que descreve o cruel perÃodo da ditadura miliar , responsável pelo assassinato de Stuart e Zuzu e de muitos brasileiros que tiveram a coragem de se insurgir contra a ditadura, mostra que a chaga da impunidade ainda assombra o paÃs.
Para aqueles que apoiam o autoritarismo e a ditadura, a tristeza de perder um filho, brutalmente assassinado, deveria bastar como lição. A ideia de embalar um filho define bem sua luta, que também cessou pela mão do terror governamental que insistia em nos dominar.
Que raio de manchete mal feita é essa? Por isso? Por isso, foi morta pela ditadura? Imagine a patuleia que só lê manchetes...
Concordo totalmente!
Tem toda razão, a FSP quando quer mostrar que apoiou a ditadura faz dessas. Ela foi morta porque denunciou a ditadura através do seu trabalho.
Que linda homenagem para Zuzu Angel! Vi, ali por meados dos anos 1970, na T V Tupi, a entrevista no programa Flávio Cavalcanti e ela falava do desaparecimento de seu filho. E alguém da famÃlia disse: que coragem dessa mulher. Passado um tempinho, ela faleceu num desastre ... E a oposição pediu: anistia ampla ,geral e irrestrita. E seus assassinos escaparam de uma punição.
Antes matavam por ideologia; agora é por grana. 470 mil brasileiros mortos. MAM
Zuzu como todas as mães padecem pelos os filhos, a matéria foi muito boa, uma pena chamar Stuart de militante, um precedente um eufemismo sem limites, daqui uns anos vocês vão chamar Osama de militante também?
Ele era uma jovem, militante. Barbaramente torturado e assassinado pela ditadura. Pelos sádicos que com a maior covardia davam vazão a se sadismo torturando jovens em poder do Estado.
Era um militante. Um valoroso militante. Um exemplo de patriota, que deu a vida na luta contra a ditadura.
ele era o quê? MAM
Muito boa reportagem, Pedro, sobre a estilista-mãe Zuzu Angel, com o coração destroçado ao longo de cinco anos pelo desaparecimento e morte do filho em circunstâncias aviltantes, sem saber do paradeiro do corpo. (Apenas faço ressalva ao 8º parágrafo, com a utilização do advérbio 'ironicamente' para se referir à morte de Zuzu dois meses depois da do estilista francês: o que há de irônico nisso?).
Dilacerante. Por esta e por outras, este jornal poderia, de agora em diante, estampar em todas as suas edições, no cabeçalho e na primeira página, um pedido de perdão permanente por um dia ter abrandado aquele perÃodo dominado por assassinos e que está a se ressurgir das profundezas infernais.
porque alguém ainda se surpreende com o que os militares fazem ainda hoje. Pessoas submersas em seu mundo pequeno do dia a dia, que não olham em volta não conseguem ver o passado o futuro e mal tem consciência do presente a 0,5 m de seu nariz.
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