Hélio Schwartsman > Países precisam de exércitos? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Anteriores 1 2
Muito bom artigo. Acho que poderia ter se aprofundado nos custos incorridos até hoje com a instabilidade causada por elas. No fundo o que falta é que as FA tenham metas bem claras que sejam delegadas de tempos em tempos e que sejam avaliadas continuamente.
É justamente a ciência da própria inutilidade que faz das FA abertamente golpistas. Na falta de missões e objetivos reais, precisam criar inimigos imaginários para justificar a própria existência para si mesmos e para a nação.
Concordo plenamente. Não é uma questão de acabar com uma FA, mas de adequá-la às reais necessidades nacionais
É uma boa discussão. Em tese um exército é como um seguro: a gente paga, torcendo para não precisar dele. Mas dada a estabilidade das fronteiras da América do Sul, será que o prêmio desse seguro não está muito alto?
Pela competência na guerra contra o Covid19, se tiver uma guerra, o Brasil falará espanhol!
Exatamente. Pensando na nossa posição geopolÃtica parece que nossas FA são muito maiores do que deveriam ser. Existe algum risco real de sermos invadidos pela costa?
Levar o raciocÃnio ora desenvolvido por esse admirável colunista, que é um dos mais enciclopédicos de nossa imprensa à s últimas consequências, tende nos fazer chegar a outras conclusões equivalentes, como quanto ao STF, pelos mesmos motivos aqui expostos quanto a existência do exército, mutatis mutandis, principalmente no toca à instabilidade institucional, já que partiu deste o grande golpe à nossa democracia quando anulou as condenações de Lula com uma canetada de um só dos seus. Namastê!
Historicamente os militares usam o medo como arma de chantagem e intimidação. Desde a redemocratização a sociedade civil sempre olha as reações de militares diante de qualquer crise politica. Esquecem que ao longo da história deste paÃs , os militares foram sempre fonte de instabilidade. Impressiona que tem gente que apoia militares ocupando atividades civis. Desconhecem que eles além de implantar um ditadura odiosa que durou vinte anos, entregaram aos civis um paÃs com economia destroçada.
Quando o homem desceu da árvore e entrou na caverna formou o primeiro exército.
NãoÂ… Não maisÂ… E para desmobilizar esta mastodôntica estrutura, a curto prazo, podiam fundir as 3 armas, otimizar equipamentos e recursos humanos e vender as sucatas e os milhões de metros quadrados em áreas nobres de todo paÃs, utilizando estes recursos para investir em tecnologia de defesa, mais moderna, menos dependente de pessoas e protegida dos humores e conveniências do comandante em chefe do momento, qualquer que seja sua coloração.
Cães ladram e a caravana passa. Que bobagem esse artigo.
A caravana passou levando seus argumentos, Rodrigo?
Se achas que é bobagem, contra-argumente com fundamentos.
Boa ideia, vamos manter bons canis ao invés do exército! Quando chegarem "os inimigos" a gente solta a cachorrada Bozofrênica!
Militares brasileiros são como parasitas. Passam o dia inteiro dentro de quarteis vendo o tempo passar, pintando meio fio, comendo leite condensado, picanha e tomando cerveja.
"...mas não durariam semanas diante de uma potência militarmente sofisticada como os EUA." Semanas não, poucos dias..
Semanas, sim; dias para vencer as forças e o resto do tempo para desentocar o presidente e os generais de baixo das camas
Os R$ bilhões pagos para as FFAA, seriam muito melhor aproveitados em saúde, educação e saneamento. O que realmente os Brasileiros precisam. Mas, como aqui não se governa para o bem dos brasileiros, continuarão a dar picanha milionárias.
Perfeito. O Exército na nossa história só causou instabilidade. Não precisamos carregar este custo nas nossas costas. O militares deveriam permanecer nos quartéis como manda seu regulamento, mas fazem o contrário querendo interferir na polÃtica. Ao que parecem não estudam a Constituição ou se arvoram em desobedecê-la.
Resposta: Não. Assim diz Immanuel Kant, maior porta-voz do Iluminismo e do liberalismo. Exércitos profissionais permanentes devem desaparecer.
Grato do aparte, Paulo, de fato a questão aqui é muito mais pontual. Mas acho importante relacionar as coisas, por quê o exército e a polÃcia servem aos mesmos senhores, embora com funções distintas.
Caro Hélio, entendo mais relevante repensar o papel do estado como detentor da violência. Isso inclui as polÃcias, exército e sistema prisional - e não necessariamente exclui o judiciário, a considerar. Por que entendemos necessário o recurso à violência para manter a aderência ao contrato social? Qual o papel da absurda desigualdade econômica na nossa violência cotidiana? Aceitamos a primeira mas nos ressentimos da segunda? Para manter a primeira, aceitamos a ideia das forças armadas?
Parabéns pela reflexão Rodrigo, embora eu não concorde com ela - com justos motivos, que eu não tenho saco de expor, não nesse nÃvel de desinformação sobre os eventos pós-Floyd. Mas mostra que meia-dúzia bozofrênica aprendeu a ler e escrever. Aliás, nem havia visto esta réplica quando comentei sua boa ideia, acima.
Após episódio do George Floyd, algumas cidades americanas se aventuraram nessa besteira de querer extinguir ou suprimir forças policiais. A violência explodiu em todas com aumento de vertiginoso de homicÃdios. Imagina no Brasil. Qualquer motim de PM explodem saques, homicÃdios, crimes patrimoniais diversos. Precisamos conter devaneios ridÃculos. Polis, que da origem as palavras polÃtica e polÃcia é o coração da sociedade moderna. Onde há uma precisamos da outra.
Marcos, creio que sua pergunta ainda seja por demais macroscópica, o problema não se reduz ao monopólio da violência, mas deve muito à capilaridade do exercÃcio da repressão.
Desde o golpista Deodoro, eleito presidente por um colégio eleitoral, que fechou o Congresso e renunciou, ao seu sucessor, o ditador marechal Floriano, passando por marechal Hermes, Dutra e os generais da ditadura militar, o Exército não contribuiu para o fortalecimento da democracia mas para rupturas que enfraqueceram a República. Bolsonaro, tenente reformado capitão por insubordinação, é o fundo do poço desse impasse. A sociedade civil é maior que o Exército e não necessita de sua força.
Lembrando, em tempo, do sábio chinês Leonardo Sakamoto, e seu pensamento atemporal: "no fuundo do pooço sempre tem arçapão, né?" No momento, Zé Carlos, como você bem disse, é a república em jogo, é a coluna vertebral e não o fêmur, que está sendo roÃda pelos ratos.
FFAA são as guardiãs da soberania , cidadania e, sobretudo de nossa democracia .
São guardiãs exclusivamente dos privilégios de sua oficialidade. Desprezam a cidadania, embaraçam o aperfeiçoamento democrático e, quanto à soberania, historicamente inertes, com o grosso da tropa ociosamente acomodado em cidades litorâneas, deixando o interior livre para o contrabando de armas, o trafico e a evasão contÃnua de riquezas naturais.
As FA são guardiãs dos interesses e privilégios do Capital, cuja classe dominante amoral, hoje na Faria Lima e não mais no setor produtivo, a não ser como exportadores de commodities, apoiou e apoia o fascismo-miliciano bolsonarista.
Ih rapaz! E eu pensando que era a Constituição socialmente pactuada! Que ingênuo que eu era. Obrigado por abrir meus olhos. Então, acabemos de vez com essa tutela de homens uniformizados ridÃculos. Detesto uniformes.
No momento, guardam o traseiro e a vontade do Bozo. Guardam também, com carinho, sua péssima reputação, recentemente degradada pela ditadura e, imediatamente agora, reiteradamente empestada pela Herda que escorre dos estábulos do Planalto.
Investir de verdade r$ 111 bilhões por ano em saneamento e educação, o Brasil já estaria no primeiro mundo.
Forças armadas do Brasil = churrasco com picanha. Inúteis, dinheiro público jogado no lixxo.
Não se esqueça dos puros maltes.
1A civilização devido a divisão tarefas pactou o individuo especialista em guerras, inicial/e o mais forte, e deu-lhe poder e, organizado em exércitos, criou o estado. Contrario a civilização libertadora, exércitos, e o estado, são mantidos por obediência irrestrita a hierarquia, uma ditadura. E foi esse estado guerreiro o protagonista principal da história. Nossos antepassados ñ eram id+iotas em se submeter a outro, havia um estado d guerra na natureza q obrigou e q se manteve até nossos dias
2Mas com a expansão capitalista a globalização produtiva se impõe e quebra fronteiras. Guerras, mais q absurdos gastos assa+ssinos, se tornam absurdos econômicos, p. ex. o Banco americano ñ vai guerrear suas filiais no mundo. Vale p Gm, Ge, etc. Com o fim da guerra perdem validade exércitos, poder, estado e nações. Ainda q no séc 18 a democracia limitou o poder no mesmo séc 18 o estado se envolveu, e degenerou, serviços estatais q fortalecem poder. Mas o debate e essencial mais q nunca.
As forças armadas brasileiras de fato atrapalham mais que ajudam. Grande flagelo da história do paÃs
Com certeza vc também acha as polÃcias desnecessárias, não? Todo esquerdo-pata tem seus devaneios de uma liberdade utópica que só existe em seus cérebros carcomidos por canabis sativa.
Napô, não tinha visto essa, sensacional! Agora conta aquela do polÃtico corrupto que entrou em coma diabético de tanto pão com leite condensado
Concordo plenamente. O benefÃcio que trazem não cobre o custo e ainda com viés polÃtico? Chega desse bando caro em todos os sentidos.
Gastamos 111 bi por ano, com as FAs. Daria pra dar uma boa enxugada e economizar 100 bi anuais. 1 tri, em 10 anos. Daria pra trazer muitos benefÃcios à população carente, com essa grana. A Segurança Pública deveria ser melhor integrada, em nÃveis municipal, estadual e federal, para melhor aproveitamento da mão de obra e trocas de informações mais proveitosas. Uma Força Nacional de Segurança efetiva, que integrasse todas polÃcias e desse um norte para a Segurança Pública, no paÃs.
Não dá mais para arcar com os gastos absurdos com essas Forças Armadas que não servem para nada.
Hélio. Mais um artigo espetacular. Se o Exército causa mais instabilidade institucional do que ganhos para a sociedade, qual a razão de investir tanto dinheiro na corporação? Melhor se qualificamos a nossa polÃcia e criar mecanismos eficientes de proteção da fronteira.
Num paÃs de extensa fronteira e mar territorial como o Brasil, soa ingênuo descartar as Forças Armadas. Agora, que elas devam ser menos perdulárias e apartidárias é um imperativo.
Eu sempre pensei isso, depois de notar que sustentamos milicos boçais, corruptos e usurpadores do poder. Depois de Bolsonaro isso ficou claro, translúcido. Fazer um plebiscito propondo o fim das forças militares de defesa e de polÃcia é essencial. PoderÃamos criar forças civis de policiamento territorial, com eleições regulares dos seus comandantes.
O exército brasileiro por exemplo não serve pra nada! Alias serve! Para coagir a própria nação...Salve a guerra com o Paraguai em mil novecentos e bolinha, nosso exército matou a população de Canudos e o bando de Lampião! O primeiro desarmado e o segundo armado com espingarda de socar!
Guerra do Paraguai ocorreu no seculo XIX, antes de mil novecentos e bolinha. Lampião tinha uma pistola Luger e seu bando usava rifles de repetição Winchester 73 e fuzis Mauser. Aviões não foram usados na campanha de Canudos e, portanto, nenhum foi derrubado.
E usaram até avião (que foi derrubado) contra os miseráveis do Contestado.
Endosso sem ressalvas sua linha de pensamento. Creio que muitos brasileiros também concordam, sobretudo depois dessa avassaladora demonstração de incompetência desse tal exército brasileiro (e não só na saúde). Só estão interessados em manter seus imorais privilégios, nem que seja a custo de se venderem às ideias golpistas de um de seus renegados. Eu teria vergonha de usar a farda. No próximo governo (se houver) deveria se pensar em um plebiscito sobre o fim dessa praga!
Plenamente de acordo e acho que deverÃamos indenizar os jovens, que como eu, perderam um ano de suas vidas sendo capachos de milicos boçais no serviço militar, tendo que pagar seus fardamentos de péssima qualidade e superfaturados.
Perfeito seu artigo Hélio, penso exatamente assim.
Brasil é um paÃs subserviente, dominado por estrangeiros. Não fosse preservaria suas florestas. Vai faltar energia e haverá racionamento de água daqui algumas semanas. Nossas forças desnecessárias de seguranca provaram sua irrelevância novamente. A constituição as definiu como seu sustentáculo. Perderam o bonde.
Exército no Brasil não serve pra nada ! A não ser para aqueles que nutrem um certo libido aflorado, digamos assim, por coturno e verde oliva.
Ótima ponderação. No caso brasileiro faz mais sentido ainda, quanto já não gastamos com o exército? Pra quê?
111 bilhões de reais por ano.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Países precisam de exércitos? Voltar
Comente este texto