Marcos Lisboa > Ancorando no retrocesso Voltar
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Quarenta anos depois da promulgação da Constituição Cidadã (para mim um enunciado socialista), todos os governos sob sua égide tiveram um viés popu lista, incapazes de terminarem obras para o bem da nação, assim como a Transamazônica. Exemplo de desperdÃcio - foi o nosso desperdÃcio de tempo.
"O Estado é a origem de todo mal e blablabla..."
Quer dizer que o articulista ainda lamenta que a privatização não seja tão interessante para os abutres da privataria?! Retrocesso é a receita que ele, desde que passou para o lado do capital e do mundo financeiro, nos dá: insensibilidade total às condições por que passa grande parte da população brasileira.
Nao encontrei no texto nada do que mencionou Newton. Porem se te anima o beneficio da duvida, vale a busca no youtbe a palestra dele para 4rodas. Pode ser interessante. Abraço
parabéns, senhor marcos. sempre tenho reparos a seus textos, mas este é perfeito. de fato, não há sentido em manter subsidios infinitos para empresas que não apresentam nenhuma inovação tecnológica, e só contribuem para manter o pais no atraso. é só lembrar o que aconteceu na ditadura, e sua malfadada proteção ao setor de informática. ou quando collor abriu o mercado automobilÃstico. quando ele falou que tinhamos carroças, não estava mentindo. esse tipo de polÃtica a alemanha oriental também fez
O interessante na privatização da Eletrobrás é que, pela atuação conjunta do Desgoverno Bolsonaro e do Centrão, ela converteu-se numa tragédia. Tanto gente favorável quanto os contrários à privatização concordam que, sob as regras atuais, sua venda será um desastre para o PaÃs. É o efeito Bolsonaro.
Ok. Mas as alternativas, cadê?
SubsÃdio usado corretamente e cobrando os setores responsáveis pelos resultados já tem sucesso em muitos paÃses. No nosso tem algo muito errado, os empresários sempre embolsam e não dão resultados. Esse dos caminhoneiros o resultado esperado é manter fidelidade de base eleitoral e só.
Temos que encarar o nosso sistema constitucional de governo (nome melhor que regime democrático), como um estado de equilÃbrio dinâmico. É difÃcil sair dele exatamente porque indivÃduos e grupos sentem que perderão alguma coisa. Não é a situação ótima, só que esta é como o paraÃso terrestre, instável.
Alguns subsÃdios são úteis. Mas devem ter prazo de validade definido. Nos decretos deveriam constar datas de inÃcio e de término irrevogáveis. Haveria punição severa, definida para qualquer autoridade que não cumprisse o decreto.
Marcos Lisboa diz o que importa sem se preocupar com popularidade enganosa. Há um caminho para o crescimento econômico sustentado - o que Paulo Guedes faz para começarmos a segui-lo?
O grande Filósofo Jerry Seinfeld certa vez disse que, o que nos separa dos outros animais é que os humanos nunca rejeitam o dinheiro. Eu acrescentaria, principalmente dinheiro fácil que pode ser obtido sem esforço, contrapartida ou competência. O M. Friedman morreu reclamando dos subsÃdios setoriais nos EUA, mas pelo menos tinha a ciência de que nunca conseguiria mudar coisa alguma. A tragédia dos subsÃdios é que eles beneficiam um pequeno grupo organizado à s custas da maioria desorganizada.
Indefesos são os trabalhadores. Os desvalidos vêm somando perdas. Perderam direitos trabalhistas com a devastação da CLT e perderam seguridade social com a reforma da Previdência. Agora, com as bênçãos da mÃdia e de especialistas pseudoliberais o parlamento já arvora atacar os direitos dos servidores públicos, deixando de lado o protetorado bolsonarista e os setores com maiores capacidade lobista. Décadas de conquistas sociais são destruÃdas em anos.
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