Thiago Amparo > Pare a máquina, Kathlen é morta Voltar
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Todos sabemos, mesmo aqueles que não querem admitir sabemÂ…Vivemos em um paÃs onde somos roubados , onde vemos nosso povo passar fome, e ser assassinado e lamentamos, mas seguimos adiante. Quando agiremos como cidadãos e daremos um basta? Não é possÃvel q isto prossiga desta forma sem q nada seja feito!!
Muitos dizem que lamentam, incluindo aqueles que são responsáveis pela tropa e que, por corporativismo no mÃnimo, alimentam os excessos com a impunidade. O tempo de lamentos já passou é tempo de indignação.
Por que o governo do Rio de Janeiro não é responsabilizado pela ausência de polÃtica pública efetiva que interrompa esse ciclo de mortes repetitivo e georreferenciado? Onde está o MP, a Defensoria, a OAB??? Que “Inteligência” é essa? Será que se fosse na zona sul a “precisão” dos tiros seria outra?
As pessoas honestas que moram nas comunidades são as grandes vÃtimas da criminalidade, seja nas mãos dos manda-chuvas locais, de delinquentes free-lancer, ou dos confrontos com a polÃcia. É necessário mais polÃcia, lei e ordem para melhorar a vida dessas pessoas.
Tem toda razão. Temos de parar de classificar como "acidente inevitável" o "inaceitável".
É hora de passarmos da simples indignação para propostas concretas de reforma profunda da organização e atividade policial.
Thiago Amparo, como sempre, preciso em sua análise. Estamos na barbárie! O Rio de janeiro foi o grande laboratório do projeto de extermÃnio de negros e pobres, o "excedente" que o capital não pode absorver (PIB cresce, mas renda cai e o desemprego continua nas alturas). Barbárie que se multiplica pelo paÃs e tomou as entranhas do governo federal. Chamar assassinos de heróis e esconder inquéritos que envolvem policiais é apenas o projeto de extermÃnio em curso. Chega!
O Rio já vive em guerra há décadas. Obrigar policiais sem treinamento adequado e mal armados a combater criminosos fortemente armados, também faz parte de um sistema cruel.
Pois é Dr. Thiago. Enquanto não transformarmos o luto em luta como bem disse o senhor, essa barbárie vai continuar. Infelizmente, por razões que a própria razão desconhece, o medo que é próprio dos seres viventes, se transformou em covardia, e o único grito que ouvimos quando acontecem essas tragédias que são quase cotidianas, é: queremos justiça. O próprio Jesus disse: "faz por ti que ajudarei". Ou seja, não adianta pedir, temos que cobrar e exigir com todas as nossas forças.
Nada indica que a lamentável morte desta linda jovem tenha sido um assassinato(morte intencional, por definição). Muito mais provável que tenha sido morta por bala perdida. Por que alguém - policial ou bandido- iria disparar intencionalmente contra ela? Esta hipótese não faz sentido.
Prezado Paulo, agradeço por sua resposta, muito mais polida que meu comentário, mas mantenho inalterado o teor deste.
Paulo Cesar, acho positivo que seus pais deixem vc comentar em jornal: pode acelerar seu desenvolvimento. Aqui uma oportunidade de aprender. Talvez pela série que vc está na escola , não tenha ainda aprendido sobre figuras de linguagem, que são tão presentes e tão legÃtimas na lÃngua qto dicionário
Paulo César de Oliveira está sempre disponÃvel quando se trata de desculpar ou subestimar o racismo.
Não, assassinato não pressupõe intenção de matar. Há assassinatos culposos, produtos da imprudência, imprudência ou imperÃcia. E a imprudência é sistemática no uso de armas pela polÃcia em áreas pobres, habitadas majoritariamente por negros e pardos.
São muitas as "balas perdidas", matando muita gente (até crianças). O "público alvo" dessas balas é quase sempre o mesmo, e as investigações mostram que quem as dispara é geralmente a polÃcia. Ao que parece, quando está em meio ao seu "público alvo" a polÃcia atira sem se importar com quem pode ser atingido.
Caro José, as palavras tem um significado e este deve ser respeitado. “Assassinato” supõe intenção de matar e, portanto, morte com dolo eventual(sem intenção de matar) não pode ser chamada de “assassinato”.
Prezado, seu comentário em casos como esse é tão previsÃvel quanto o endereço da próxima bala "perdida". Sempre trazendo considerações "técnicas" para justificar o injustificável, vossa senhoria desconsidera, ou finge desconhecer, a figura jurÃdica do Dolo Eventual, em que se assume o risco de produzir determinado resultado; nesse caso, não é culpa, é dolo mesmo.
Infelizmente a gente já sucumbiu a barbárie, o RJ é o exemplo de que não há mais governo, civilidade, valores humanos o governo do genocida está replicando o RJ para o resto do paÃs, ao fim de seu governo o braziu será um grande Rio de Janeiro das milÃcias, seremos os brasileiricianos. Este tremo a qual cunhei é meu mesmo, tá, por favor de os créditos.
Ai, ai, seu Thiago, carÃssimo... Que Herda... A violência que mata pretos, pelas mãos de policiais ou de civis, não cansa de me embrulhar o estômago. Cada vez que a barbárie acerta meus olhos e ouvidos, eu me lembro do Sabotage. Minha esposa, dentista, botou os dentes da frente do Sabote de volta: ele não queria que a criançada tivesse como exemplo aquele vão na boca. Muito mais que vaidade, era um esforço para que aquela não fosse a imagem representativa do preto. Mal deu tempo de aproveitar.
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