Opinião > O Brasil deveria adotar o voto auditável independente nas eleições de 2022? NÃO Voltar
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Cassio, nos USA houve problemas mesmo com o voto impresso. Solução completa será com Certificação Externa ao TSE antes da votação, pelo Inmetro, Certificação de cada voto como proposto no Voto-e pelo ICP e Auditoria Externa ao TSE depois da eleição pelo TCU, por ex. O TSE não pode fazer tudo e ainda julgar a respeito. Tem que ter uma Agência Gestora Independente. Hoje tudo, tudo mesmo, está na mão de poucos tecnicos do TSE. Isso é inconcebivel.
Por que não permitir a auditoria impressa? Vão acabar com as dúvidas. Se o próprio desenvolvedor da urna eletrônica sugere isso, por que não fazer?
Cassio, nos USA houve problemas mesmo com o voto impresso. Solução completa será com Certificação Externa ao TSE antes da votação, pelo Inmetro, Certificação de cada voto como proposto no Voto-e pelo ICP e Auditoria Externa ao TSE depois da eleição pelo TCU, por ex. O TSE não pode fazer tudo e ainda julgar a respeito. Tem que ter uma Agência Gestora Independente. Hoje tudo, tudo, mesmo, está na mão de poucos tecnicos do TSE.
O Presidente do TSE deve começar a ouvir especialistas fora do TSE ou vai provocar uma ruptura das instituições democráticas. Mostra-se imperativo segregar as funções centralizadas de modo totalitário no TSE. São mandatórias a confirmação do voto auditável pelo eleitor e a auditoria independente dos resultados, após a votação.
O presidente do TSE afirma que a urna eletrônica é segura porque nunca houve evidência de fraude. Pode-se então concluir que não é possÃvel uma recontagem dos votos com o arquivo RDV, porque, em 25 anos, nunca houve uma recontagem dos votos, nem uma auditoria independente dos resultados, após a eleição.
Em poucas palavras, não houve fraudes até agora porque a urna não foi dotada de dispositivos que permitam a verificação das tentativas de fraudes, com êxito ou não. Não há a possibilidade de recontagem. Não há possibilidade de uma auditoria independente atuar. Não há segregação de funções. A Urna prestou bom serviços até aqui, mas está na hora de evoluir, não pode ficar na rabeira mundial da tecnologia do setor.
Não são auditorias as atividades técnicas informadas pelo TSE. Mostra-se imperativa a segregação de funções hoje centralizadas na equipe de TI do TSE. A segregação é recomendada pela norma de segurança da informação ISO27001, pelo Tribunal de Contas da União e por todos os especialistas em governança e segurança. A presidência do TSE repete informações erradas porque não tem qualquer conhecimento técnico sobre o tema. Um Juiz deve analisar laudos de peritos técnicos para emitir um veredito.
Carlos, mais claro do que isso, só não enxerga quem não quer ver. Não dá para entender a renúncia do presidente do TSE em ouvir técnicos independentes, fora da sua assessoria interna. Já afirmei: "O Rei está nu!" e usando antolhos.
Complementando, no RDV temos tantas linhas quantos eleitores cadastrados e tantas colunas quantas forem as eleições, uma para cada cargo, então em 2022 serão 5 colunas. A cada eleição o programa da urna vai escolher aleatoriamente uma linha de cada eleição para colocar o número ou BRANCO ou NULO escolhido pelo eleitor, assim não há como recompor no RDV o voto completo do eleitor em todas as eleições. Isso é realizado assim em respeito ao sigilo constitucional do voto do eleitor em cada eleição.
O Voto-e é o documento eletrônico para CADA voto, com validade legal e proteção contra alteração da certificação digital da ICP-Brasil. O RDV é um arquivo único que fica aberto ao longo da votação, para receber cada voto. Assim, o RDV não é capaz de proteger os votos contra alterações, em caso de quebra de segurança da urna eletrônica. O Voto-e será apresentado ao eleitor para a sua confirmação e vai viabilizar a substituição da atual apuração secreta, pela contagem pública dos votos.
José Henrique, o Carlos Rocha sabe disso. Na solução do Voto-e proposta por ele, a certificação pelo ICP é feita Voto a Voto transformando cada voto num documento certificado, como uma NF-e. A complementação da solução pretende introduzir Certificação externa pelo Inmetro antes da eleição e Auditoria externa após as eleições pelo TCU, por ex. de modo a tirar do TSE o controle de cabo a rabo de todo o processo, completa excrecência sem tamanho. Concordas?
A impressão do voto facilitará o que se pretende: contestar os resultados. Suponha que um eleitor de um candidato deliberadamente vote no concorrente. Chame então o fiscal para dizer que digitou na urna mas o papel indicou voto diverso. O contrário igualmente será possÃvel aos eleitores do concorrente. O que se fará? Certamente será declarado que a urna eletronica é fraudulenta. Passo seguinte: anular todas as urnas e voltar ao voto impresso.
Caro Carlos, Agradeço a explicação. O passo da confirmação do voto-e soluciona a questão que levantei. Abs
Olá, Noguerol, tudo bem? O Voto-e é o documento eletrônico com validade legal da ICP-Brasil, gerado para cada voto. O Voto-e será apresentado na tela da urna para a confirmação do eleitor. A contagem pública na seção eleitoral vai substituir a atual apuração secreta. Os Votos-e serão exibidos na tela da urna eletrônica para que possam ser copiados pelos celulares dos fiscais. Na legislação brasileira, um documento eletrônico nasce com validade legal, mas, um documento impresso em papel, não.
Antonio, realmente a impressão do voto, sozinha, não vai resolver o problema, embora o problema real seja outro, pois na tua hipótese pode-se, simplesmente, cancelar o voto se a impressão não refletir o teu desejo. O problema principal è que não há uma verificação externa Antes da votação, e uma auditoria externa Depois da votação. O que o TSE apresenta como provas e testes é apenas um teatrinho que não atende à s mÃnimas normas se segurança e auditoria aceitas por técnicos e legisladores.
Considerando que têm gente com 6 bilhões para comprar tudo e todos em 2022 e retomar o poder, eh melhor que se instale o voto plenamente auditável. É um custo para se ter certeza de que não houve ruptura! Se cai causar judicializacao não tem problema! O Poder Judiciário está lá para isso!
O presidente do TSE, ministro LuÃs Roberto Barroso, tem afirmado, com convicção, que o sistema atual é seguro, transparente e auditável. Infelizmente, o ministro fala sobre um tema que desconhece por completo e se deixa conduzir como o boneco de um ventrÃloquo. Mostra-se imperativo que a Justiça Eleitoral corrija esta disfunção institucional, implantando a segregação de funções e criando o Comitê Gestor do Sistema Eletrônico de Votação.
Nada do que foi dito nesta matéria, me convence que as urnas eletrônicas são inviolável! Em terra que cidadão dão nó em pingo d´agua e os maiores sa.la.frá.rios estão no comando de tudo, não se pode confiar nem mesmo no que vemos com nossos próprios olhos! A polÃtica é um teatro gigante que serve aos seus caciques partidários. Um eleitor comum, jamais terá como desmentir o sistema! Este será desqualificado pela cúpula polÃtica e até por seus iguais...
Olá, Adenor, a sua suspeita está correta. Não há sistema perfeito, onde não exista erro de software. Além disso, EstatÃsticas confirmam que 70% das invasões de segurança de sistemas nascem dentro das organizações. O Tribunal de Contas da União e a norma ISO 27001 recomendam a segregação de funções em sistemas de missão crÃtica, como o eleitoral. São essenciais a certificação prévia e a auditoria independente dos resultados da votação.
"O Rei está nu!" O sr. Secretário do TSE em defesa do próprio rebento omite descaradamente que muitos técnicos em segurança que participaram dos tão decantados "testes" reclamam que não são conclusivos pelas próprias restrições impostas pelo TSE e quebram normas de segurança e auditoria. São 17 milhões de linhas de código em linguagem Linux, impraticável verificá-las no tempo restrito disponivel. Isso são fatos, comprovados, publicados. E não há segmentação de funções.
Olá, Vezio, a Presidência do TSE se subordinou aos técnicos de TI do tribunal, em função do seu absoluto desconhecimento sobre o assunto. Presidentes do TSE se repetem em afirmar, com convicção, platitudes equivocadas, porque conflitam com o amplo consenso de especialistas em segurança da informação. Para corrigir esta disfunção institucional, o Ministro Barroso deve criar o Comitê Gestor do Sistema Eletrônico de Votação e adotar a segregação de funções utilizada na ICP-Brasil.
Marcos, não fui bom em programação. Lhe agradeço o alerta. Os caracteres disponiveis são limitados. Devia ter usado "código fonte em Sistema Operacional Linux"? Vc deve ter entendido. Mas tens razao, eu repito o que ouvi de entendedores a fundo da problemática. Já ouviu falar em Governança e Segmentação de Funções, com atribuições estanques onde organismos diversos são controlados por outros externos? Aqui o TSE faz tudo de cabo a rabo, "La garantia soy jo!".
Vezio, ocê tá cheio de vezo: "Linux" num é linguagem, só procê saber. É a corruptela do nome do desenvolvedor original do sistema operacional, Linus (Torvalds). Suncê sorta toda essa tecnicalidade, mas não sabe do protozoário: desconfio que é blá...
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