Marcos Lisboa > O pacote importa Voltar
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A comunicação citada é importante. Afinal, sem a garantia da bolsa, é melhor ir direto onde teria mais chance de entrar.
Como se vê pelos comentários abaixo, no Brasil, somos ideológicos demais para valorizar as conquistas da economia comportamental no aperfeiçoamento das polÃticas públicas. Para alguns, meia dúzia de lugares-comuns resolvem qualquer problema.
No caso do Brasil, onde grande parte das melhores universidades são pagas pelos contribuintes e não pelos pais dos alunos, essa dúvida não existe. A não ser talvez quanto à informações a respeito de cotas, até que ponto elas se aplicam a cada um.
Isso é um engano. Mesmo sem pagar mensalidade, muitos já abandonaram uma federal por não ter como se manter em regime de perÃodo integral. Ainda é insuficiente o apoio pra aluno de baixa renda.
O retorno à normalidade não haverá. Mesmo com plano maciço de vacinação e injeção de dinheiro na economia em ajudas. Os jovens, e o resto da população, estão longe de ver a luz no túnel. Na maior parte da região o impacto não terá um fim. A entrada no mercado de trabalho para quem busca o primeiro emprego é mais difÃcil do que jamais foi. A resposta à situação varia em função da realidade concreta das crises e dos cretinos fundamentais dirigentes que dominam os centros de decisão de cada paÃs.
Obrigada pela coluna. Vou buscar o estudo. Como relata o leitor Felipe Araujo, uma hipótese alternativa ao custo da burocracia, seria relativa ao fator da dúvida. A carta personalizada e proveniente do presidente da instituição tira a dúvida e a insegurança do candidato sobre a sua condição. Talvez os autores abordem este ponto. E sim, temos que agir neste ponto crucial.
Isso é muito comum. Venho de famÃlia pobre, mas meus pais pagaram colégio pra mim e insistiram para que eu estudasse. Hoje estudo na USP. O restante da famÃlia sempre foi contra: diziam que aos 18 anos tem que trabalhar e pronto. É a mentalidade corrente nas classes mais baixas que formam a maioria do paÃs. Temos que mudar isso!
Lendo outro dia os dados da Fuvest vi que deve acontecer isso mesmo ou algo parecido. A USP tem menos estudantes de baixa renda tb pq eles se inscrevem menos no vestibular (a Fuvest tb tem bolsa).
O que importa, mesmo, é o sepultamento definitivo do Consenso de Washington cuja morte foi decretada em 15 de setembro de 2008, embora o defunto tenha sido mantido putrefato em escala global com ataduras que o mumificaram. A catástrofe pandêmica em escala global, definitivamente, reintroduziu o Estado com todas as suas forças para garantir o Mercado que nunca parou em pé quando são alteradas as condições de temperatura e pressão econômicas. Vem aà o Consenso da Cornualha. Já era hora faz tempo!
Amigo, quanta cloroquina você tomou? O artigo do colunista é sobre experimentos em economia comportamental. Um excelente experimento que tem impactos notáveis em alunos de baixa renda, inclusive. Daà você vem aqui meter um "sepultamento definitivo do Consenso de Washington"? Recomendo trocar o vermÃfugo por ansiolÃticos.
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