Hélio Schwartsman > Kurt Gödel e os limites da razão Voltar

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  1. Vito Algirdas Sukys

    Paralelamente, e não ao mesmo tempo, Charles S. Peirce e William James num clube de Harvard formularam o pragmatismo discutindo a filosofia científica de Comte (positivismo) refutando estágios teológicos e metafísicos da filosofia antiga. Na Europa tivemos o físico vienense Ernst Mach, o físico francês Pierre Duhem. Peirce se isolou do enfoque psicológico de James e do idealismo de Hegel. Os positivistas lógicos do Círculo de Viena retomaram o empreendimento de tornar a filosofia científica

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  2. José Cardoso

    Deu vontade de tentar de novo ler e entender a prova de Godel. Tentei algumas vezes mas fiquei patinando.

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  3. Vito Algirdas Sukys

    No Círculo de Viena, Carnap, Schlick, Reichenbach eram físicos, Gödel era matemático, Otto Neurath era economista e sociólogo. Para Neurath a aceitação de uma doutrina filosófica não era baseada na sua verdade mas na situação de uma cultura, favorecendo certos tipos de ideologia filosófica ou atitude filosófica. O círculo de Viena forneceu a atitude científica que faltava à filosofia da época. Como diz Lee McIntyre no livro The Scientific Attitude de 2019.

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  4. Vito Algirdas Sukys

    Isso ocorreu porque a metafísica seguia o método axiomático da matemática; vide Spinoza. A filosofia foi abalada e teve que jogar fora noções de Absoluto. A filosofia da ciência tirou muito do obscurantismo da filosofia tradicional. Gödel certamente contribuiu para isso, assim como Carnap.

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  5. Vito Algirdas Sukys

    Gödel e Carnap, no Círculo de Viena, contribuíram muito para levar a matemática e a ciência para a filosofia e tirar o obscurantismo do Absoluto de Hegel da mesma. Hegel tinha sua visão limitada pela ciência de sua época. A contribuição de Carnap e Gödel foi introduzir o falabilismo na metafísica da filosofia da época. Levando a ciência a admitir que tudo é teoria em ciência. Como a teoria de Hawking sobre radiação dos buracos negros.

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    1. Hernandez Piras Batista

      A riqueza intelectual e artística da Viena do "fin de siècle" 19 e da primeira metade do séc. 20 é impressionante. Era uma cidade cosmopolita, não a mesmice beata e homogênea a que aspiram os Olavos e Ernestos da vida.

    2. Hernandez Piras Batista

      Obrigado pelos esclarecimentos, Vito!

  6. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Belo artigo!

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  7. MARCOS BENASSI

    Eita, sô, o homem era genial, mas xcchucro, não? Seu lado "selvagem" parece-se com a totalidade do Bozo. Botemo-lo defronte ao Jesus da Goiabeira pra naturalizar-se bípede (Pazuzu e Weintrolha de padrinhos): "Quer que eu prove como a Criação é burrra, Jesus? Vão me eleger presidente". "Tá bom," diz o Filho, "vai em frente. Mas pra descer da Goiabeira e bipedalizar-se, use o caminho de Darwin: num milhão de anos, você fica ereto". "Que nada, é só ieu dar um gggópi", grunhe o ssssímio.

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    1. HARRY RUTZEN JUNIOR

      Esse é o comentário típico de quem não intende de nada. Só conhece um pouco de política e acha que é o cara. Mais uns 15 anos de estudo, ele fica razoável.

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