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Isto quer dizer que vocês avaliam que o "novo" do Peru fará desgraças à democracia?
Por que não falaram nada sobre a constituição peruana que é do tempo da futura no paÃs? Parece que Castillo faz certo em querer modificá-la. Ele foi eleito democraticamente dentro das regras do estado democrático de direito.
Corrigindo o texto: futura não, ditadura.
Será que vai ter editorial apontando riscos à democracia com o radical de direita eleito em Israel?
Mas a Folha , mal saiu o resultado da eleição no Peru, que foi acompanhada por orgãos internacionais, já se posiciona como as elites locais que segundo o noticiário, estava "apavorada" com o resultado do pleito. Sabemos que, associado a denuncia de fraude feita pela candidata perdedora , prepara-se a ante sala do golpismo.
Foi lançando dúvidas sobre o resultado das eleições, dando eco às ilações de Aécio e Gilmar Mendes a época, que começaram a desestabilizar o governo, até derrubar a Dilma. Viram no que deu: Bolsonaro.
Castillo deve ter vida curta como Presidente do Peru, paÃs ingovernável nos últimos anos. Além de não possuir experiência alguma na polÃtica, o novo Presidente vai enfrentar um parlamento dominado por partidos de direita. Assim, não vai conseguir cumprir suas promessas de campanha e, sem habilidade polÃtica, vai aumentar a tensão polÃtica e será derrubado pelo parlamento. Nenhuma novidade no conturbado ambiente polÃtico da América Latina.
Se este texto do editorial fosse lido fora daqui, em uma postagem descolada do Folha, perceberÃamos de imediato se tratar de editorial da Folha pela posição, mas, especialmente, pela forma "barroca" da escrita, com termos que lembram o perÃodo do começo do jornal. A forma expressa o conteúdo: comparações inapropriadas e falta de profundidade na análise das propostas e do movimento que levou Castillo a se eleger com um programa reformista e conservador nos costumes.
É incrÃvel como a Folha simula convicções sobre 'credenciais democráticas' e 'filotiranias' num mundo em que a democracia liberal agoniza, no bojo das mutações tectônicas da ordem capitalista. Haja musculatura para sustentar o peso sobre ossos flácidos...
Editorial cheio de pré-conceitos. Mais ainda, impreciso, com essa "definição" de "populismo" de direita e populismo de esquerda, o que conceptualmente não significa nada. Dizer-se antiliberal não é sinônimo de "autoritarismo", até porque nada mais autoritário e agressivo que as polÃticas liberais, veja-se aqui o ministro que deseja por a granada no bolso do inimigo (trabalhadores). Melhor seria que a Folha acompanhasse a evolução polÃtica do paÃs amigo e hermano, sobriamente e com seriedade.
Discordo francamente do editorial: primeiro porque põe em pé de igualdade uma corrupta com pedigri ditatorial e um homem, cujo maior defeito até agora é a inexperiência. Segundo porque põe a legalização do aborto e da eutanásia, como condições para passar no democratômetro, que este jornal quer impor ao mundo. Aborto e eutanásia podem ser vistos também de outra perspectiva como a mais pura defesa da eugenia, da sobrevivência apenas do mais apto. Há muitos que não querem uma sociedade eugênic
Há muitos que não querem uma sociedade eugênica. Como cego de nascença, sou um deles. No mais se Castillo disse francamente o que pretende fazer e a maioria eleitoral votou nele, ninguém foi engambelado. A atual carta peruana foi imposta pela ditadura de Fujimori.
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