Ilustríssima > Independência da Argélia via revolução não é extremismo, escreveu Fanon; leia artigo Voltar
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É notável nesse texto do Fanon como a força de uma ideia - a independência da Argélia - sobrepõe-se a perdas humanas ou sequelas deixadas pela ação revolucionária (violência). Pouco importam os traumas advindos dessas perdas e os sofrimentos da guerra. A independência de seu paÃs é maior do que qualquer outra ideia que venha a se interpor no caminho, não há meio-termo, deve-se ser radical, com posição bem definida (adesão à FLN), afinal, essa independência está inscrita no próprio povo argelino.
Talvez ver seus compatriotas serem torturados aos centenas de milhares por oficiais franceses, depois de um século sendo tratados como cidadão de segunda ou terceira classe por uma potência autoritária, violenta, nacionalista e arrogante, coloque um contexto nos esforços da FLN, e um sentido na solidariedade de Fanon.
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